De junho para cá,
os pré-candidatos a presidente fizeram o possível para recuperar a popularidade
perdida por causa do abalo provocado pelas manifestações de rua em todo país.
Por enquanto, só a presidente Dilma Rousseff segue em trajetória ascendente. A
oposição oscila entre bons e maus momentos, e agora encolheu um pouco mais,
segundo o Datafolha. Dilma ou seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ambos
do PT, lideram a corrida presidencial em todos os cenários mais prováveis para
2014 --o Datafolha testou nove combinações de nomes. A presidente pontua de 41%
a 47%, dependendo de quem são seus adversários. Lula oscila de 52% a 56%. O
Datafolha entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios na quinta e na
sexta-feira. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou
para menos. Apesar do conforto momentâneo que oferecem a Dilma, os eleitores
emitem um sinal contraditório para a petista. Dois terços dizem preferir que
"a maior parte das ações do próximo presidente seja diferente" das
adotadas por ela. Entre todas as simulações com os nomes dos pré-candidatos, o
cenário que parece mais provável hoje é também aquele em que Dilma está mais
bem colocada. Ela tem 47% contra 19% de Aécio Neves (PSDB) e 11% de Eduardo
Campos (PSB). Em outubro, ela pontuava 42%. O tucano tinha 21% e o socialista,
15%. Nesse cenário, o percentual de eleitores que vota em branco, nulo ou que
se diz indeciso ficou inalterado em 23%, de outubro até agora. Ou seja, a
petista cresceu extraindo votos dos dois adversários diretos nesse período.
Ganharia no primeiro turno. A presidente só não venceria hoje a eleição na
primeira votação nos cenários em que Marina Silva aparece como candidata.
Ocorre que a ex-senadora se filiou ao PSB e não é certo que vá concorrer como
cabeça de chapa nas eleições do ano que vem. Numa das simulações, a petista
fica com 41% contra 43% dos outros dois adversários somados (Marina registra
24% e José Serra 19%). Mas Dilma está se recuperando. Em outubro, tinha 37%,
contra 28% de Marina e 20% de Serra. O presidente do Supremo Tribunal Federal,
Joaquim Barbosa, testado num dos cenários, aparece com 15%, numericamente em
segundo lugar. Dilma, com 44%, venceria no primeiro turno. Aécio teria 14%.
Campos, 9%. Diferentemente de Dilma, o ex-presidente Lula venceria a disputa no
primeiro turno nos quatro cenários em que seu nome aparece --inclusive contra
Marina e Serra.
sábado, 30 de novembro de 2013
Dilma cresce e oposição encolhe, aponta Datafolha por, FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA
Ministro acompanha partida de médicos da segunda fase do programa federal
Alexandre
Padilha acompanhou a partida do primeiro grupo do total de 2,1 mil
profissionais que integram a 2a etapa do programa.
Neste sábado (30),
o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou a partida do primeiro grupo
de médicos cubanos que atuarão na segunda etapa do programa Mais Médicos. Os 42
profissionais embarcaram para Rio Branco (AC) partindo da Base Aérea de
Brasília. De hoje (30) até o dia 07/12, ministros e outras autoridades federais
irão recepcionar grupos de médicos nas capitais dos estados onde irão trabalhar
como parte de uma força-tarefa de vários órgãos pelo funcionamento do programa.
Em seu perfil no Twitter, a presidenta Dilma Rousseff lembrou que, até a
próxima quarta-feira, mais de 2,8 mil profissionais que integram o Mais Médicos
serão deslocados para onde irão trabalhar. "Com o reforço, o Mais Médicos
chegará ao final do ano com 6,6 mil médicos atendendo a mais de 22,7 milhões de
brasileiros", afirmou a presidenta. "Ao priorizar os atendimentos
mais simples, o Mais Médicos diminui a pressão sobre os hospitais, reduzindo
filas e o tempo de espera", ponderou Dilma, ao reforçar que 80% dos
problemas de saúde que as pessoas tem ao longo da vida são resolvidos no posto
de saúde. "É o governo brasileiro enfrentando a questão da saúde com
coragem para cuidar de quem mais precisa", disse a presidenta. O total de
2,1 mil profissionais que integram a segunda etapa vão atuar a partir de
dezembro. Todas as unidades da Federação estão sendo contempladas com esses
profissionais. "Com este grupo de médicos e médicas chegaremos, já em
dezembro, à cobertura de todos os municípios que pediram médicos, como
os do Semiárido nordestino, da Amazônia Legal, do Vale do Jequitinhonha e
Vale do Ribeira. Todos terão ao menos um médico para atendimento", disse o
ministro Alexandre Padilha. Ainda hoje, outros grupos de médicos desembarcam em
Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Boa Vista (RR), Goiânia (GO) e Palmas
(TO). Amanhã, domingo (1), outros grupos serão recepcionados em Salvador (BA) e
Maceió (AL). Na segunda (2), as cidades que receberão os médicos cubanos serão:
Curitiba (PR), Natal (RN), São Luís (MA), João Pessoa (PB) e Belo Horizonte
(MG). Esses médicos chegaram ao Brasil há três semanas e, durante este período,
estiveram concentrados em cinco capitais - Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo
Horizonte (MG), Vitória (ES) e Fortaleza (CE) - realizando o módulo de
acolhimento e avaliação. A partir de agora, nas capitais dos estados, realizam
mais uma semana de acolhimento (para conhecer melhor a realidade e o sistema de
saúde local) antes de se dirigirem aos municípios em que vão atuar.
Mercadante: raiz da crise é o financiamento privado
Um dos ministros mais graduados do governo Dilma, Aloizio
Mercadante, que pode migrar da Educação para a Casa Civil na reforma
ministerial de janeiro, foi também o primeiro a falar sobre a recente prisão de
dirigentes petistas, como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Segundo
ele, a raiz da crise – que atinge todos os partidos políticos – é o modelo
atual de financiamento de campanhas políticas. “Não há nenhuma denúncia
de enriquecimento pessoal, de apropriação de recursos. O que há é um problema
de financiamento das campanhas eleitorais, que lamentavelmente está presente em
todos os partidos do Brasil. A origem está em um mecanismo de financiamento que
não está bem calibrado", disse ele, em entrevista ao jornalista Pablo
Ximénez de Sandoval, do El País. "A
democracia tem um custo, e a sociedade tem de assumir isso com transparência. O
PT quer o fim do financiamento privado. Há uma dimensão oculta na democracia:
as empresas têm interesses políticos, querem financiar partidos, mas não querem
aparecer. Não há como financiar uma campanha política no Brasil de forma
competitiva, sem esse financiamento. Acho que é um problema internacional.”
Segundo Mercadante, o governo federal fez a sua parte, ao propor o plebiscito
da reforma política, mas lamenta que o tema não tenha avançado no Congresso. “Os
parlamentares têm um alto interesse, eles chegaram com essas regras e não
querem mudá-las.” Segundo ele, apenas baratear as campanhas não será
suficiente. O remédio definitivo, na sua visão, é o financiamento público de
campanhas políticas. “O custo da campanha no
Brasil está na televisão. Tomamos muitas medidas para reduzir os custos, mas
não é o suficiente. É preciso uma forma de financiamento público e
transparente, não há outra solução.”
Fonte: www.brasil247.com
Apenas 10% das brasileiras jovens com filhos estudam, aponta IBGE
Apenas 10% das
mulheres de 18 a 24 anos que têm filhos estudam, segundo uma análise feita pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, divulgada nesta sexta-feira (29). Entre
as jovens da mesma faixa etária que não têm filhos, o índice aumenta para
40,9%.De acordo com o estudo, a maternidade também afeta a escolaridade de
adolescentes. Entre meninas de 15 e 17 anos sem filhos, 88,1% estavam estudando
quando a pesquisa foi feita. Para aquelas que tinham um filho ou mais, somente
28,5% estudavam; 68,7% delas não estudavam e nem completaram o ensino médio
(fase escolar que deveriam estar cursando). Distribuição percentual das
mulheres de 15 a 49 anos, por anos de estudo. Com até sete anos de estudo. Com oito anos ou mais de estudo.
Grande região Sem filho, Com um
filho ou mais, Sem filho, Com um filho ou mais; Brasil 21%; 77,9%; 44,7%;
54,6%. Norte 21,3%; 77,7%; 38,8%; 60,6%; Nordeste 22,1% 77%; 46,1%; 53,1%.
Sudeste 20,5%; 78,1%; 45,4%; 54%. Sul 19,6%; 79,8%; 44,7%; 54,3%. Centro-Oeste
19,9%; 78,8%; 41,7%; 57,5%. Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios 2012. Em 2012, no caso das mulheres de 15 a 19 anos de idade com
8 anos ou mais de estudo, a presença de filhos era menor (7,7%) do que entre
aquelas com até 7 anos de estudo (18,4%). Os índices também são bem diferentes
quando todas as mulheres entre 15 e 49 anos são analisadas. 54,6% das que
tinham pelo menos oito anos de estudo têm filhos, contra 77,9% das mulheres com
até sete anos de estudo - uma diferença de 23,3 pontos percentuais. As regiões
Norte e Centro-Oeste do país apresentam diferenças menores do que a média
nacional - 17,1 e 21,3 pontos percentuais, respectivamente. Já a região Sul
apresenta a maior diferença: 54,3% das mulheres com oito anos de estudo ou mais
têm filhos, contra 79,8% das mulheres com até sete anos de estudo. A diferença
é de 25,5 pontos percentuais. Taxa de fecundidade: Em 2012, a taxa de
fecundidade do país foi de 1,8 filho por mulher. Os valores mais elevados foram
encontrados principalmente em estados da Região Norte: Acre (2,7 filhos por
mulher), Amapá (2,5), Amazonas (2,4), Roraima (2,4), Pará (2,3); além do
Maranhão (2,3). Todos apresentaram taxas acima do nível de reposição
populacional. A menor taxa de fecundidade (1,6 filho por mulher) foi encontrada
nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e
no Distrito Federal. O estudo ainda indica que a proporção de mulheres que não
têm filhos está aumentando. Na faixa etária de 25 a 29 anos, por exemplo, 32,2%
não eram mães em 2002. Dez anos depois, este indicador atingiu 40,5% das
mulheres. Chefe de família. As
estatísticas mais recentes sobre as mulheres brasileiras ainda mostram
que elas estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho e com níveis
de escolaridade mais elevados do que os homens. Estas mudanças influenciam o
comportamento social das mulheres tanto no âmbito público, como no privado.
Houve um aumento considerável da proporção de mulheres responsáveis pelos
núcleos familiares entre 2002 e 2012. No caso dos núcleos formados por casal
sem filhos, a proporção de mulheres passou de 6,1% para 18,9%. Nos casais com
filhos, aumentou de 4,6 % para 19,4%. G1
Fonte: http://www.paraiba.com.br
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