Secretária Maya Takagi apresenta programa no VII Encontro e Feira dos
Povos do Cerrado
A diversificação do consumo e da produção de alimentos saudáveis e o
fomento aos empreendimentos que geram renda, sustentabilidade e incentivam a
permanência dos povos no campo são os principais objetivos do Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA). Esse foi o tema da palestra realizada pela
secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, no Seminário
Mercado Institucional dos Produtos da Sociobiodiversidade. O evento foi
realizado na sexta-feira (14), no VII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado. De
acordo com Maya, o programa permitiu que os produtores da agricultura familiar
começassem a vender seus produtos com preço de mercado. Hoje há a doação e
compra de alimentos de forma simultânea, o que, na avaliação da secretária, foi
uma “revolução”, já que esse mecanismo garante a produção na agricultura
familiar. Nos estados do Nordeste, o PAA assumiu também a compra de leite. “O
PAA provou que o agricultor familiar tem capacidade de produção de produtos de
qualidade e de ocupar o mercado de distribuição de alimentos”, disse a
secretária. Recentemente, por meio do Plano Brasil Sem Miséria, o MDS e o
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) fizeram um acordo com a Associação
Brasileira de Supermercados (Abras) para que esses estabelecimentos ampliem a
compra e ofereçam produtos da agricultura familiar. Em 2011, o PAA beneficiou
7.569 entidades nos estados que compõem o Cerrado (Bahia, Goiás, Maranhão,
Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins, além do
Distrito Federal). No total, foram R$ 199,2 milhões em recursos distribuídos
por meio do programa. Até junho de 2012, mais de 2 mil entidades já haviam sido
beneficiadas e quase R$ 70 milhões em recursos foram fornecidos. Na avaliação
da secretária, o principal desafio do governo é alcançar os povos tradicionais,
assim como os assentados da reforma agrária. “Temos condições de expandir. Para
isso, precisamos das parcerias para chegar às comunidades indígenas,
quilombolas e extrativistas, além dos pescadores artesanais e das quebradeiras
de coco.”
Ascom/MDS
(61) 3433-1021
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