terça-feira, 18 de setembro de 2012

PAA incentiva famílias a ficarem nas áreas rurais

Secretária Maya Takagi apresenta programa no VII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado

A diversificação do consumo e da produção de alimentos saudáveis e o fomento aos empreendimentos que geram renda, sustentabilidade e incentivam a permanência dos povos no campo são os principais objetivos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Esse foi o tema da palestra realizada pela secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, no Seminário Mercado Institucional dos Produtos da Sociobiodiversidade. O evento foi realizado na sexta-feira (14), no VII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado. De acordo com Maya, o programa permitiu que os produtores da agricultura familiar começassem a vender seus produtos com preço de mercado. Hoje há a doação e compra de alimentos de forma simultânea, o que, na avaliação da secretária, foi uma “revolução”, já que esse mecanismo garante a produção na agricultura familiar. Nos estados do Nordeste, o PAA assumiu também a compra de leite. “O PAA provou que o agricultor familiar tem capacidade de produção de produtos de qualidade e de ocupar o mercado de distribuição de alimentos”, disse a secretária. Recentemente, por meio do Plano Brasil Sem Miséria, o MDS e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) fizeram um acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para que esses estabelecimentos ampliem a compra e ofereçam produtos da agricultura familiar. Em 2011, o PAA beneficiou 7.569 entidades nos estados que compõem o Cerrado (Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins, além do Distrito Federal). No total, foram R$ 199,2 milhões em recursos distribuídos por meio do programa. Até junho de 2012, mais de 2 mil entidades já haviam sido beneficiadas e quase R$ 70 milhões em recursos foram fornecidos. Na avaliação da secretária, o principal desafio do governo é alcançar os povos tradicionais, assim como os assentados da reforma agrária. “Temos condições de expandir. Para isso, precisamos das parcerias para chegar às comunidades indígenas, quilombolas e extrativistas, além dos pescadores artesanais e das quebradeiras de coco.”

Ascom/MDS
 (61) 3433-1021

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