A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
informou nesta terça-feira (9) que
a produção de grãos da safra 2012-13 deverá
ser de 182,27 milhões de toneladas, 10% a mais do que o verificado no período
anterior de 2011-12 que foi de 165,7 milhões de toneladas. “Os números
confirmam que teremos uma nova safra recorde”, salienta o diretor do
Departamento de Comercialização e de Abastecimento Agrícola do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Edilson Guimarães. Embora adotando
metodologia distinta da Conab, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) também divulgaram, nesta terça-feira, estimativa que prevê
crescimento da safra de grãos neste ano. Segundo o Levantamento
Sistemático da Produção, a safra de
cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 163,7 milhões de toneladas. No
levantamento de intenção de plantio, os números da Conab, apurados entre 17 e
28 de setembro passado, indicam ainda um novo recorde. A área plantada deve
crescer entre 0,2% a 2,7% em 2012-13, em relação a 2011-12, passando de 50,93
milhões de hectares para 52,21 milhões de hectares. Mais de 1,36 milhões de
hectares frente à área plantada na safra anterior. Segundo a Conab, a soja
puxará o crescimento da produção, com um acréscimo na produtividade entre 13,68
milhões e 16,43 milhões de toneladas. Esse aumento, segundo a companhia, foi
incentivado pelos preços praticados nos mercados internos e externos. A soja
também – segundo a Conab – foi o único grão que apresentou crescimento entre
5,5% a 9,1% da área cultivada, passando de 25,04 a 26,42 milhões de hectares na
safra de 2011-2012 para 26,42 a 27,33 milhões de hectares plantados em
2012-2013. O milho teve uma elevação entre 653,2 mil e 2,01 milhões de
toneladas. Para o feijão primeira safra, a previsão é de um crescimento entre
45,9 e 84,9 mil toneladas. Por sua vez, o levantamento de intenção de plantio
realizado pelo IBGE destaca que as três principais culturas (arroz, milho e
soja), que representam 91,1% do volume da produção de cereais, leguminosas e
oleaginosas, respondem por 85,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano
anterior, o IBGE registra redução de 13,3% na produção do arroz e aumento de
9,9% e 3,4%, para milho e soja, respectivamente.
Fonte:
Portal Planalto
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