“Renata Giraldi “Repórter da Agência Brasil”
Brasília - Os números de pessoas que passam fome ou
sofrem de desnutrição no Brasil, em Angola (África) e em Moçambique (África),
países de língua portuguesa, caíram no período de 1990 a 2012. A conclusão está
no relatório Estado
da Insegurança Alimentar no Mundo 2012 (cuja sigla em inglês
é Sofi), divulgado nesta
terça-feira (9), em Roma, na Itália. Pelos dados do relatório, o Brasil
conseguiu reduzir de 14,9%, no período de 1990 a 1992, para 6,9%, nos anos de
2010 a 2012, o percentual de subnutridos. No país, cerca de 13 milhões de
pessoas passam fome ou sofrem com desnutrição. Os programas sociais
desenvolvidos pelo governo brasileiro em parceria com os governos estaduais e
municipais, além da iniciativa privada, foram elogiados no documento. O
Programa Bolsa Família é uma referência, segundo o relatório. Para os
especialistas, o Bolsa Família é um instrumento positivo para promover a
capacitação econômica das comunidades. Há elogios também ao sistema adotado
pela prefeitura de Belo Horizonte (Minas Gerais) de combate à fome na periferia
da cidade. Em Angola, houve registros de melhora. Os percentuais caíram de
63,9%, de 1990 a 1992, para 27,4%, de 2010 a 2012. Cerca de 5 milhões de
pessoas são consideradas subnutridas ou passam fome no país. Mas em Moçambique
os resultados são considerados pouco positivos, pois a queda foi menor – de
57,1%, de 1990 a 1992, para 39,2%, de 2010 a 2012. No período de 1990 a 2012,
África é o único continente que registrou aumento no número de pessoas que
passam fome ou sofrem com a desnutrição. O relatório diz que há aproximadamente
239 milhões lá. A América Latina e o Caribe registraram progressos, reduzindo o
número de pessoas com fome de 65 milhões para 49 milhões, no período de 1990 a
2012.
Edição: Talita Cavalcante
Fonte:
http://www.luizcouto.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário