Comunicação
comunitária, alternativa, popular, radical, para mudança social,
contra-comunicação, participativa, dialógica, horizontal são expressões muitas
vezes usadas para descrever uma mesma experiência ou processos comunicacionais
bem distintos. Qualificar a comunicação como comunitária é sempre um desafio,
dada a complexidade e multiplicidade do conceito de comunidade e de
comunicação. Inclusive, muitas vezes, no âmbito da comunicação, as noções de
alternativo e popular se confundem com o conceito de comunidade – de fato e
intencionalmente. É muito comum ao se descrever práticas de comunicação
comunitária questionar se trata ou não de uma experiência realmente verdadeira,
partindo de uma visão idealista – ou por vezes purista – da noção de
comunidade. O ARTIGO 19 não listará uma série de características indicativas do
que seria uma comunicação comunitária “verdadeira”. Contudo, apresentamos
abaixo uma síntese do trabalho Cicília Maria Krohling Peruzzo apresentada ao
Núcleo de Pesquisa “Comunicação para Cidadania” do XXIX Congresso Brasileiro de
Ciências da Comunicação, em 2006. Existem diversos outros autores que trabalham
com a temática no Brasil (como Regina Festa, Denise Cogo, Bruno Fuser, Beatriz
Dornelles etc.), mas o trabalho de Peruzzo faz uma síntese dos principais
conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária utilizada no Brasil
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