O
deputado Luiz Couto (PT) rebateu as críticas de que teria se posicionado contra
a Paraíba na votação da terça-feira (7), na Câmara Federal, que aprovou o
projeto que trata da distribuição dos royalties do petróleo. “Não fui contra o
novo formato de distribuição dos recursos. A minha discordância está em não
vincular esse dinheiro à educação”, explicou, acrescentando que a versão que
prevaleceu foi a do Senado, que reparte a verba oriunda da exploração do
petróleo entre os diversos entes, produtores ou não, sem garantir os
investimentos na área educacional. Para Luiz Couto, a Câmara perdeu uma
oportunidade histórica de assegurar o passaporte para a educação, “garantindo a
vinculação dessa riqueza da nação para um setor essencial ao futuro de todos os
brasileiros”. “Deveríamos ter carimbado essa dotação fazendo com que
municípios, estados e união ampliassem, de forma significativa, os
investimentos nesse setor estratégico”, completou. O parlamentar lembrou que
antes à votação do texto de autoria do senador Vital do Rêgo, o plenário da
Câmara derrubou a proposta do deputado Carlos Zarattini (PT/SP) que distribuía
os royalties entre os entes federativos, porém ligava os recursos à educação. Há
bem pouco tempo, prosseguiu Couto, a Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE), que prever
como maior destaque a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a
educação, além de asseverar a criação de planos de carreira para os
profissionais da área, tomando como base o piso nacional do magistério. “A
redistribuição dos royalties com a vinculação na educação era o caminho
concreto para a efetiva aplicação do PNE”, ressaltou. Para reforçar o seu
posicionamento na votação, o deputado fez referência ao município de Presidente
Kennedy, no sul do Espírito Santo, que é um dos maiores beneficiados
proporcionalmente com a atual distribuição dos royalties, “mas não tem
melhorado a qualidade de vida de sua população”. Segundo dados levantados pelo
parlamentar, com apenas 11 mil habitantes e tendo recebido cerca de R$ 508
milhões, de janeiro de 2009 a junho deste ano, a localidade enfrenta problemas
básicos como falta d’água e tem uma rede de esgoto precária. “Portanto, dizer
que votei contra a Paraíba é desconhecer que a educação é um elemento
fundamental para o desenvolvimento não só do nosso estado, mas de todo o país”,
enfatizou. “Ascom Dep. Luiz Couto”
Fonte:
http://www.luizcouto.com/
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