Solenidade alerta para dramas da juventude; petista defende mais políticas

A discursar em nome do PT na sessão solene da Câmara em homenagem à Campanha da Fraternidade 2013, cujo tema é “Fraternidade e Juventude”, a deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu políticas públicas “com recorte da juventude, que vive hoje o dilema da coisificação versus humanização”. Segundo a deputada, não há como pensar “políticas públicas sem escutar a juventude e sem resgatar a sua condição de sujeito”, enfatizou. “É preciso abrir espaço para a juventude nas ruas, possibilitar que ela determine sua própria vida e que não seja apenas presa fácil do consumismo e das drogas, senão, não tem saída”, disse a deputada. Os deputados do PT Nelson Pellegrino (BA), Luiz Couto (PB), e Amauri Teixeira (BA), também participaram na última segunda-feira (25/03) da homenagem no plenário da Câmara. Pellegrino e Couto - que solicitaram a sessão solene - reafirmaram a importância da Igreja “investir” na juventude para que tenha “vida plena” em Jesus Cristo. “Trata-se de um tema atualíssimo, principalmente em função da Jornada Mundial da Juventude, que acontece nos dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. “O Papa Francisco estará em contato com jovens do mundo inteiro e isso é maravilhoso”, afirmou Nelson Pellegrino. Durante a sessão, Luiz Couto destacou as pregações do Papa Francisco de que é preciso viver a fé com o coração jovem, inclusive, aos 70 e 80 anos. “Precisamos ter consciência de que ser jovem não é questão de idade, mas de estado de espírito. “E o Papa tem pregado isso, que não percamos a alegria, a esperança e a juventude”, disse Luiz Couto. Vítimas - Para o deputado Amauri Teixeira, a juventude tem sido vítima do crack e das drogas, portanto, ao criminalizá-la não estaremos resolvendo o problema, e sim tornando os jovens vítimas algozes. “Precisamos protegê-los e não jogá-los nos cárceres, pois estarão se tornando verdadeiros marginais”, disse o petista. Segundo ele, a responsabilidade com o jovem não é só com a prevenção ao consumo do álcool ou das drogas, mas, sobretudo, na sua inserção social e produtiva. (Ivana Figueiredo.)

Fonte:  www.informes.org.br