A Paraíba ganha destaque nacional mais uma
vez hoje, mas por um bom motivo desta vez. O Estadão publicou matéria
falando sobre a redução da violência no Estado com a união de ações da polícia
Militar, Civil, Bombeiros e promotores. O texto fala que em 2012 houve redução
de 8,2% da violência, fato que não ocorreu nos últimos dez anos. Em depoimento
ao Estadão, o secretário de Segurança da Paraíba, Cláudio Lima, disse que antes
os crimes contra o patrimônio eram prioridade diferente do que acontece
atualmente com pequenas operações que já prenderam 80% dos criminosos
considerados mais perigosos que atuavam nas ruas. Leia o texto do Estadão na
íntegra: (Com ações conjuntas, governo estadual começa a virar o jogo) Criar
áreas comuns para policiais civis, militares, bombeiros e até promotores
atuarem no combate ao crime. Estabelecer metas e cobranças mais efetivas. Fazer
acordo com o Judiciário para acelerar os pedidos de prisões preventivas dos
chamados homicidas contumazes. Evitar os ciclos de vingança com pequenas
operações policiais nos arredores de onde ocorrem homicídios nas 72 horas
seguintes ao crime. Essas são as medidas com as quais a gestão da segurança
pública da Paraíba pretende estancar a epidemia de homicídios no Estado. No ano
passado, pela primeira vez em dez anos, a Paraíba reduziu os homicídios em
8,2%. No primeiro semestre deste ano voltou a crescer levemente. "A
impressão era de que antes o combate ao crime contra o patrimônio era tido como
prioridade. Tolerava-se o homicídio sob a alegação de que morriam bandidos e
drogados. Às vezes, como ocorre em outros Estados, nem os inquéritos de
homicídios eram lavrados", diz o secretário de Segurança e Cidadania,
Claudio Coelho Lima, que veio da Polícia Federal. Antes, ele era o segundo
homem da Segurança em Pernambuco, onde obteve bons resultados. Parte da nova
metodologia paraibana foi importada de lá. Cabedelo, a segunda cidade mais
violenta do Brasil em 2011, viu o crime reduzido em 2012 e, neste ano, lidera
as quedas no Estado. Na contabilidade da PM local, foram 83 assassinatos em
2011, ante 59 em 2012. No primeiro semestre deste ano, foram 24 ocorrências,
redução de 35% em relação ao mesmo período de 2012. "Passamos a fazer
pequenas saturações nas 72 horas seguidas aos homicídios. Retiramos os
matadores das ruas e prendemos 80% daqueles criminosos que apontamos como os
mais perigosos. Dessa maneira, estamos conseguindo dar a idéia de que as
autoridades se incomodam com os assassinatos", diz o major Carlos Roberto
Silva de Sena, comandante da Polícia Militar da cidade.
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