“Quero deixar registrado aqui, senhor presidente,
que esta semana a população da Paraíba teve uma seqüência de derrotas, no
momento em que foram mantidos diversos vetos do governo do estado na Assembléia
Legislativa”. A afirmação foi feita, hoje (5), pelo deputado estadual Frei
Anastácio durante pronunciamento. “O que essa gestão deixa transparecer, é que
o governador Ricardo Coutinho governa para ele próprio e para os grupos dele”,
disse o deputado. Frei Anastácio afirmou que não só projetos do mandato dele,
mas de vários deputados que trariam benefícios para o povo, foram derrotados.
“O que não dar para entender é que muitos projetos vetados aqui, já são leis em
outros estados e funcionam muito bem. Mas, aqui na Paraíba simplesmente são
considerados inconstitucionais pelo governo do estado. A única forma de
entender isso, é que o governo procede assim porque os projetos são de
deputados da oposição”, disse o parlamentar. “O sentimento que nós temos é que
esses vetos são uma forma de nos punir, pelo fato de sermos oposição. Até já
soube que existe uma campanha nas redes sócias com o slogan: Veto Ricardo
Coutinho em 2014. Mas tenho a certeza que isso terá conseqüências lá na frente.
Mais uma vez, o que impera é a falta de diálogo, a falta de sensibilidade, a falta
de visão para o futuro”, disse. Povo
sem remédio: Frei Anastácio também denunciou na tribuna da Assembléia,
que além de vetar projetos de grande alcance social, o governo está sem
repassar os remédios de alta complexidade para 60 mil pessoas na Paraíba. “São
cidadãos e cidadãs que precisam dos remédios, não tem condições de comprar e o
governo não está nem aí. Enquanto isso, o que nós vemos é um governo de placas
anunciando obras que não aparecem”, afirmou o petista. Frei Anastácio foi
aparteado pelo deputado Vitoriano de Abreu, que também externou o sentimento de
preocupação com o povo paraibano. Segundo Vituriano, o governo não está
preocupado com o povo. Segundo Vituriano, o governador fechou até o serviço de
hemodiálise que existia em Cajazeiras. Os pacientes renais agora são obrigados
a se deslocar para outras cidades, se quiserem continuar vivendo.
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