O deputado estadual Frei Anastácio
registrou hoje (30), na Assembleia Legislativa, que uma das principais
reivindicações da marcha realizada pela Via Campesina, em João Pessoa, está
sendo encaminhada pelo Incra e Caixa Econômica Federal, com o Programa Nacional
de Habitação Rural, que integra o Programa Minha Casa, Minha Vida Rural. Além
dos representantes do Incra, estavam na reunião a superintendente nacional de
habitação rural da Caixa, Noemi Lemos, o superintendente da Área de Crédito
Imobiliário da Região Nordeste da Caixa, Marcus Vinícius Rego, o
superintendente da Caixa na Paraíba, Elan Miranda. A reunião teve a
participação ativa das lideranças dos movimentos sociais do campo que compõem a
Via Campesina que são o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Comissão
Pastoral da Terra, Movimento dos Atingidos por Barragens, Movimento das
Mulheres Camponesas, Movimento dos Pequenos Agricultores e comunidades
quilombolas. “Esperamos agora, que o governo do estado comece a fazer os
encaminhamentos dos vinte itens da pauta entregue durante a reunião, realizada
na ultima quinta-feira”, disse o deputado. Como funciona o programa: O Programa beneficia trabalhadores
rurais e agricultores familiares com renda familiar bruta anual máxima de R$ 15
mil. Também são beneficiários do Programa e se enquadram como agricultores
familiares: pescadores artesanais, extrativistas, silvícolas, aquicultores,
maricultores, piscicultores, ribeirinhos, comunidades quilombolas, povos
indígenas e demais comunidades tradicionais. A operacionalização do programa
ocorre através de uma entidade escolhida pelas próprias famílias, como uma
associação, uma cooperativa ou um sindicato. Cabe à entidade organizadora,
entre outras coisas, elaborar os projetos de engenharia, providenciar a
documentação completa dos beneficiários e acompanhar e executar as obras. O
subsídio para a construção das casas é de 28,5 mil reais. Para a reforma ou
ampliação das moradias o valor é de R$ 17, 2 mil. O Governo Federal arca com
96% do valor total do subsídio concedido para a reforma ou a construção da
unidade habitacional. Os 4% restantes correspondem à contrapartida da família
beneficiada, que tem um ano de carência após a entrega da obra para iniciar o
pagamento. Esse pagamento é feito em quatro parcelas iguais e anuais, sem juros
e sem atualização financeira.
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