Ela cita investimentos de R$ 330 milhões na região
e políticas como Bolsa Estiagem. E lembra: “Pela primeira vez um governo fez um
plano safra para o semiárido”. A presidenta Dilma Rousseff destacou, na
quarta-feira (2), que o governo vem combatendo de maneira efetiva os problemas
da seca no semiárido brasileiro. Ela citou os investimentos de R$ 330 milhões
na região e as barragens de Oiticica e Umazeira, além do Ramal do Apodi – que
faz parte das obras de Transposição do Rio São Francisco. O ramal é um canal de
116 quilômetros que vai pegar água do São Francisco, na barragem de Caiçara, no
Ceará, onde fica o final do Eixo Norte, e levar para a barragem de Apodi, no
Rio Grande do Norte. As afirmações foram feitas pela presidenta durante entrevista às rádios Nordeste Evangélica AM e 96 FM, do
Rio Grande do Norte. “Estamos fazendo mais 14 obras aqui no
estado: 9 sistemas de abastecimento de água para os municípios de Açu, Caicó,
Caraúbas, Encanto, Jardim de Piranhas, Portalegre, São João do Sabugi, e em
comunidades à margem da Barragem Santa Cruz do Apodi, em comunidades rurais”,
desse. Dilma Rousseff destacou também a ampliação do sistema de abastecimento
de água no Porto do Mangue e na comunidade do Rosado e no município de
Pendências. “Ampliamos o sistema do porto integrado em Pendências, Macau e
Guamaré. E implantamos também a subadutora de Governador Dix-Sept Rosado
e do sistema adutor Umari, em Campo Grande”, acrescentou. Ações emergenciais: A presidenta
falou sobre a diferença entre ações emergenciais contra a seca, sem as quais a
população não pode sobreviver, e as ações de longo prazo. Do primeiro grupo,
faz parte, por exemplo, a distribuição de água, por meio de carros-pipa.
Quatrocentos e trinta e dois carros-pipa distribuíram água no estado, sob a
coordenação do Exército, para eliminar eventuais manipulações de cunho
político-eleitoreiro. Além disso, foram instaladas 17.700 cisternas, “para que
as pessoas possam tanto coletar a água da chuva quanto colocar essa água dos
carros-pipa, porque senão fica impossível. As cisternas, eu acho que fazem uma
diferença aqui no Nordeste. Nós temos essa obra de cisterna, porque ela é
difícil de ser vista, você só vê de cima, mas é fantástico. Eu ainda vou voltar
aqui no Nordeste para falar só sobre cisterna”. Políticas de longo prazo: Dilma enfatizou que é preciso ter
soluções de continuidade para enfrentar e conviver com a seca, como fazem
outros países para sobreviver a invernos rigorosos. A presidenta citou exemplos
de políticas de logo prazo importantes para a região, como o Bolsa Estiagem e
do Plano Safra Semiárido. “Pela primeira vez um governo fez um plano safra para
o semiárido”, lembrou a presidenta. Essas ações visam garantir a segurança hídrica
da população e proteger as as atividades produtivas locais. Ela lembrou que o
Bolsa Estiagem pagou R$ 80 para 63.700 pequenos produtores. “São R$ 80 que a
gente paga em prestação, por mês. Então, vou pagando enquanto durar a seca.
Eles sabem que enquanto durou [a seca], nós estamos pagando.
Na hora que parar a seca, nós paramos de pagar, porque aí entra outro tipo de
programa”. Garantia-Safra: Para
a presidenta, a importância da Garantia-Safra é que ele “é um programa,
na verdade, de seguro para a produção, que alguns produtores têm, e aí o valor
é maior, porque nós garantimos a safra. Ele participou do programa antes da
seca, e aí ele ganha R$ 170 por mês. Também nós vendemos 120 mil toneladas de
milho a preço subsidiado para ajudar os agricultores alimentarem o rebanho.
Liberamos 235 milhões em crédito subsidiado para o produtor”.
Fonte:
Portal Brasil
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