Ministro Pepe
Vargas também falou da importância do Pronaf, que garante renda para os
agricultores familiares. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe
Vargas, afirmou que o investimento do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) para compra de máquinas aos municípios com até 50 mil habitantes é o
maior do mundo já realizado por um governo de Estado. Na entrevisto para o
programa “Bom Dia, Ministro”, ele lembrou que a iniciativa levou em conta a
mobilidade urbana de 5.061 municípios, o que representa mais de 90% do país. “Isso
significa um investimento de aproximadamente R$ 1.020.000 por município.
Estamos investindo, portanto, R$ 5 bilhões neste programa, o maior programa de
compra de máquinas realizado no mundo atualmente por um governo. Estas máquinas
são para permitir que os municípios cuidem melhor das estradas vicinais. Nossa
previsão é que até o fim de abril de 2014, todos os municípios estarão
atendidos com esse programa”, constatou o ministro sobre aproximadamente 11.400
equipamentos previstos para serem entregues neste período. Pepe Vargas falou
também sobre os benefícios dos programas voltados para a agricultura familiar,
como o Plano Safra, o Plano Safra Semiárido e o Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nos 10 anos desde o lançamento
do programa, a renda da agricultura familiar cresceu 52% e permitiu que mais de
3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. O segmento é responsável
por 84% dos estabelecimentos rurais do País; 33% do PIB agropecuário e por
empregar 74% da mão de obra do campo, segundo dados do IBGE. “O Pronaf é muito
importante para o agricultor porque garante renda, e é muito importante para o
Brasil porque os agricultores familiares produzem alimentos. Garantir uma
oferta regular de alimentos para o consumo da população brasileira ajuda a
deixar a inflação mais baixa, e garante a segurança alimentar e nutricional e a
soberania alimentar do país”, comentou o ministro. Durante a entrevista, Pepe
lembrou também que, apesar da forte estiagem no Nordeste, em 2012 foi a
primeira vez em que o Plano Safra precisou de mais recursos devido a grande
demanda de agricultores familiares. Além dos R$ 18 bilhões destinados ao
crédito no início do ano passado, foram R$ 600 milhões a mais do que o previsto
pelo governo federal. O plano em 2013/2014 vai contar com recursos de R$ 30
bilhões.
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