É uma contradição
um governador do PSB 'brigar' com um prefeito do PT para fazer uma obra com
recursos públicos tomados de empréstimo de um banco do governo do PT. Um banco
100% estatal, ou seja, do governo federal – o BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) –, que é subordinado ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Trata-se do Trevo de Mangabeira, que vai
custar R$ 21 milhões de recursos financiados junto ao BNDES que o governo da
Paraíba já está chamando de “recursos próprios”. Ora, além de ser um banco do
governo federal, o dinheiro que o BNDES empresta são recursos públicos,
oriundos principalmente do Tesouro Nacional, do Fundo de Amparo ao Trabalhador
e do retorno das operações de empréstimos. É o PSB atirando com pólvora do PT. Tiroteio' entre PSB e PT: O
'xis' da questão, no entanto, não é se o PT dá munição ao PSB contra a execução
de um projeto (do BRT) que já tem recursos federais assegurados – mas ameaçados
de serem perdidos se não executados até dezembro. O problema é que nesse
'tiroteio', termina predominando a intransigência política dos nossos
governantes. 3º escalão: O desdém do governo do Estado para com o governo
federal é tamanho que o governador Ricardo Coutinho não só deixou de comparecer
à audiência realizada para discutir os projetos do Trevo e do BRT, no
Ministério das Cidades, em Brasília, como mandou um auxiliar de terceiro
escalão para representar a PB: o diretor de obras do DER.
Fonte: http://www.jornaldaparaiba.com.br
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