Por, DAVIS SENA
FILHO 28 de Novembro de 2013 às 19:38; Ao invés de Aécio Neves e seus
correligionários chamarem a imprensa para dar uma coletiva para acusar o PT,
por que não aproveitaram para oferecer ao contribuinte seus sigilos fiscais,
bancários e telefônicos? Os caciques do PSDB se reuniram e chamaram a imprensa
de mercado para repercutir suas queixas quanto às denúncias sobre corrupção de
executivos das multinacionais Siemens e Alstom, além das acusações do
Ministério Público Federal da Suíça. O chororô tucano é uma grande pantomima,
em público e transmitido pelas televisões, bem como publicado pelos jornais de
seus principais aliados, que são os magnatas bilionários e proprietários da
imprensa de negócios privados. O que se viu foi um verdadeiro show de manipulações
e distorções da verdade e da realidade, de gente quando é pega com as mãos na
botija e não tem outra saída, a não ser acusar terceiros, neste caso o Governo
trabalhista e popular de estar por trás dos malfeitos tucanos. Tais políticos
acusam, de forma cínica e inconsequente, o ministro da Justiça José Eduardo
Cardozo de ter montado e se aproveitado de um dossiê para incriminar pessoas
honestas, probas, éticas e sérias, a exemplo de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e
José Serra, além de outros, que fazem parte da confraria tucana. É sempre
assim: tucanos nada assumem; nem para o bem e nem para o mal. São conhecidos
também como "murilos", ou seja, aqueles que vivem em cima do muro. Se
porventura cometem erros, equívocos e até mesmo crimes, não os assumem. Ao
contrário, imputam suas malfeitorias aos adversários, principalmente quando o
inimigo ocupa a cadeira da Presidência da República. Tucano não assume nada,
mesmo quando controla o poder em âmbito federal, pois se recusa a governar de
forma republicana, porque representa a burguesia, trabalha para ela,
concede-lhe benefícios e mantém seus privilégios, pois governa para poucos, os
ricos, seu público-alvo e essência de sua visão social sectária e míope. As
denúncias sobre o propinão tucano de R$ 577 milhões, valores que significam
mais de dez mensalões do PT, tornaram-se conhecidas porque autoridades do
Ministério Público da Suíça cobraram do MPF em São Paulo respostas quanto aos
seus pedidos de investigação, o que não aconteceu. O motivo: o procurador Rodrigo
de Grandis, velho conhecido dos políticos tucanos e envolvido no passado em
polêmicas em que pessoas do PSDB foram indevidamente protegidas, simplesmente
engavetou as solicitações dos suíços e, posteriormente, deu como desculpa
esfarrapada ter arquivado os pedidos em uma pasta errada. Durma-se com um
barulho desse. Contudo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
interveio e ordenou que o caso seguisse seus trâmites legais, bem como afastou
De Grandis do processo. A "falha" ou o desleixo proposital do
procurador causou espanto ao Judiciário da Suíça e ao do Brasil, além de deixar
segmentos organizados da sociedade brasileira de queixo caído. Estarrecedoras
as condutas do procurador Rodrigo de Grandis, que se aproveitou de sua posição
e cargo para abafar supostos crimes cometidos pelos governantes do PSDB de São
Paulo no decorrer de duas décadas. Segundo funcionários da Siemens e da Alstom
que confessaram seus crimes para terem benefícios da Justiça, o esquema de
pagamentos de propinas a quadros ligados ao PSDB tinha a finalidade de
favorecer as empresas estrangeiras em licitações. O miliardário propinoduto
tucano era uma fonte de recursos ilegais para alimentar a máquina política
tucana. O Metrô de São Paulo e a CPTM, duas companhias poderosas, ricas e
caixas inesgotáveis de dinheiro público foram dilapidadas pelos políticos e
membros do PSDB paulista, o que me leva a afirmar que o "mensalão" do
PT, que nunca foi comprovado como rezam os autos dos processos, é uma gota no
mar de corrupção tucana. Não esqueçamos, jamais, das privatizações efetivadas
pelo neoliberal FHC. E a pantomima, as caras e bocas, os dedos em riste, os
cenhos fechados, a falsa comoção e a indignação de atores canastrões em um
filme de comédia pastelão não convenceram o público e muito menos o Ministério
da Justiça, que rebateu, prontamente, as intenções dos tucanos, à frente o
pré-candidato a presidente, Aécio Neves. A intenção é transferir suas
responsabilidades e culpabilidades para seus adversários e como sempre
aconteceu se livrarem de verdadeiras bombas prestes a explodir em seus colos. Essas
estratégias tucanas de tergiversar sobre os fatos e falsear a verdade são
recorrentes. Como não assumem nada na vida e se comportam como
"coxinhas" mimados que erram sem parar e nunca são corrigidos ou
punidos pelos pais, os tucanos, nas esferas políticas e administrativas,
acreditam que são inimputáveis, livres para agir da forma que lhes convier sem,
no entanto, subjugarem-se às leis do País. Comportam-se como
"mauricinhos", verdadeiros "miamiplayboys" que tem o apoio,
incondicional, das Organizações(?) Globo e da imprensa de negócios privados em
geral, que dão sustentação às suas armações, a exemplo da "coletiva"
que os tucanos realizaram para acusar o Governo popular e o ministro da Justiça
de usarem dossiês para incriminar os tucanos paulistas que mandam há 20 anos em
São Paulo e não pedem licença a ninguém para cometerem seus desmandos
administrativos e associações espúrias como as efetivadas com a Siemens e a
Alstom. Na edição de hoje o jornal "O Globo" dá a entender que o
propinão do PSDB, o trensalão de R$ 577 milhões, resume-se a uma guerra entre
petistas e tucanos. Tal jornal, que abandou o jornalismo e passou, juntamente
com o STF, a fazer política contra os governantes trabalhistas deve considerar
todo mundo ingênuo ou irremediavelmente alienado, É evidente que o ministro da
Justiça, depois de receber as denúncias, iria repassar o caso à Polícia
Federal, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Ministério
Público Federal. Se a autoridade não o faz, ela prevarica e comete crime de
responsabilidade, o que é gravíssimo em um sistema republicano, que tem como
pilar o estado democrático de direito. Quem finge não entender essas razões são
exatamente quem deveria entendê-las: os políticos tucanos, pois ocupam ou
ocuparam cargos administrativos, a exemplo de José Serra, Geraldo Alckmin e
Gilberto Kassab (DEM/PSD), e os jornalistas, comentaristas e colunistas da
imprensa corporativa, afinal esses órgãos comerciais e privados estão repletos
de "especialistas". De prateleiras, mas especialistas. A verdade é
que a "coletiva" dada pelos tucanos apenas foi uma tentativa de
desviar o foco das atenções e fazer com que o governo petista seja
responsabilizado pelos supostos crimes do PSDB enquanto partido que administra
o Estado de São Paulo. Seria cômico se não fosse trágico. A imprensa alienígena
e de passado e presente golpista mais uma vez se coloca à disposição para levar
confusão à sociedade brasileira. Mas não vai colar. Os supostos crimes
perpetrados pela Siemens e Alstom têm autoria, pessoas envolvidas, denúncias e
investigações no Brasil e no exterior, com direito à delação premiada por parte
de funcionários estrangeiros. Somente a imprensa, o PSDB e o procurador Rodrigo
de Grandis não enxergam o que é visível e por isso tentam justificar o
injustificável. O que esses grupos esperavam? Que a administração do prefeito
Fernando Haddad se calasse e se tornasse cúmplice de supostos crimes de R$ 577
milhões? Valores investigados até o momento, porque o rombo pode ser muito
maior, afinal são quase duas décadas de administrações tucanas, que em âmbito
federal venderam o Brasil na década de 1990. O dinheiro arrecadado não foi
investido na infraestrutura do País ou em saúde e educação, mas até hoje os
tucanos se exibem e deitam falação sobre seus feitos, como se eles fossem
dignos de admiração ou aplausos. Vendaram o Brasil. O submeteram ao FMI três
vezes, porque o País quebrou três vezes e os tucanos e a imprensa de mercado
ainda cantam loas e boas sobre as privatizações, uma verdadeira pirataria ao
patrimônio nacional, e à falta de perspectiva de melhorar de vida por parte do
povo brasileiro. O Globo apostou hoje em dossiês e coisa e tal. Pura armação
para confundir a sociedade e manipular a verdade. Os crimes, se aconteceram,
tem a digital tucana e a cumplicidade dos magnatas bilionários da imprensa
hegemônica de caráter imperialista. Então vamos à pergunta que teima em não se
calar para sabermos se os políticos do PSDB estão a ser sinceros: Por que ao
invés de Aécio Neves e seus correligionários chamarem a imprensa para dar uma
coletiva para acusar o PT do que o partido não fez, por que eles não
aproveitaram a oportunidade para oferecerem ao contribuinte seus sigilos
fiscais, bancários e telefônicos? Os cidadãos brasileiros e principalmente os
paulistas agradeceriam pelo espírito público dos tucanos. Todavia, nenhum deles
apresentou qualquer intenção de abrir seus sigilos. Os tucanos realmente
consideram que seus atos e ações são realmente inimputáveis e, por sua vez,
inventam, sistematicamente, a criação de dossiês para acobertar seus supostos
crimes. É sempre assim que eles agem, pois essa estratégia já ocorreu em
inúmeros episódios do passado. No final, tucano que comete crime vira vítima e
os órgãos de controle e fiscalização que investigam são condenados pela
imprensa empresarial como orquestradores de planos para incriminar os homens e
mulheres honestos, éticos e republicanos do PSDB. Mas dessa vez não vai colar.
É isso aí.
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