Proposta
que estende para seis anos o mandato
dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores a serem eleitos em 2016 e, a partir
de 2022, fixa em seis anos o mandato de todos os cargos eletivos está pronta para ser votada
pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) presidida pelo senador
Vital do Rêgo (PMDB-PB). As mudanças propostas estão em substitutivo
apresentado pelo relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), à Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) 71/2012. Segundo Vital, o texto original da PEC estabelece
que o mandato dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores a serem eleitos em
2016 será de seis anos. Mas, a partir de 2022, com a unificação das eleições de
todos os cargos eletivos, o mandato dos cargos referidos voltaria a ser de
quatro anos. A intenção dos autores é a de economizar os custos com eleições, que,
atualmente, acontecem a cada dois anos. Para o relator, a proposta é meritória
e não apresenta inconstitucionalidade. No entanto, Luiz Henrique apresentou um
substitutivo para que o mandato de seis anos seja estendido para todos os cargos
eletivos a partir da unificação em 2022, vedada a reeleição para os cargos do
Poder Executivo. Para ele, não se justifica mais a alternância de um terço e
dois terços da representação no Senado, com eleições a cada quatro anos. Com
relação à reeleição dos ocupantes de cargos eletivos do Executivo, Luiz
Henrique afirmou que, desde 1997, quando foi introduzida a reeleição no país,
houve abuso de poder
político por parte dos que detinham o mandato eletivo de chefe do Poder
Executivo. “Amparados por uma regra excessivamente permissiva da Constituição Federal,
puderam disputar a reeleição sem ao menos ter que se afastar do cargo que
ocupavam”, afirmou. Se for aprovada pela CCJ, a proposta deve ser aprovada em dois turnos pelo
Plenário do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
Fonte:
http://www.folhadapb.com.br
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