O
ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, divulgado hoje
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coloca o Brasil na
terceira posição entre os 13 países que já divulgaram os resultados de suas
economias no ano passado. O Brasil ficou abaixo apenas de China e Coreia
do Sul em 2013, considerado esse universo.
A
alta de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) superou os resultados dos Estados
Unidos, Reino Unido, e África do Sul, que cresceram 1,9%, além de Japão (1,6%),
México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3% e Bélgica (0,2%), de acordo com
dados divulgados nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
De
acordo com os dados, baseados em informações do Banco Mundial, o crescimento
brasileiro só ficou atrás da expansão de 7,7% da China e de 2,8% da Coreia do
Sul.
Em
relação ao quarto trimestre do ano, o crescimento do Brasil foi ainda maior que
o de outros países, ficando em 0,7%, contra 0,1 da Itália; 0,3% da Espanha,
França e do Japão; 0,4% da União Europeia e da Alemanha; e 0,2% do México –
este último considerado pelos analistas como um dos mercados mais promissores
entre os emergentes.
O
crescimento brasileiro foi no último trimestre do ano foi igual ao do Reino
Unido e da Holanda, ficando abaixo apenas, neste período, dos Estados Unidos
(0,8%) e Coreia do Sul (0,9%).
Superávits
O Brasil é também um dos poucos países a fazer três superávits primários
seguidos. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o Brasil possui
um dos maiores superávits primário do mundo alcançados durante vários anos
seguidos. Ele ponderou que, em função da crise internacional e da política
anticíclica adotada, em determinados períodos o resultado primário foi um pouco
menor.
“Mas
ainda muito superior a outros países”, disse o ministro em entrevista concedida
no ano passado. Detalhamento A economia francesa cresceu 0,3% no último
trimestre de 2013, impulsionada pelo investimento corporativo, mostraram dados
preliminares da agência nacional Insee (Institut National de la Statistique et des
Études Économiques), divulgados no dia 14 de fevereiro.
No
conjunto de 2013, o PIB da Itália caiu 1,9% na comparação com 2012, segundo os
dados provisórios corrigidos das variações sazonais, divulgados pelo Istituto
Nazionale di Statistica (Istat), órgão estatístico do governo italiano.
No
quarto trimestre, o PIB caiu 0,8% na comparação com o quarto trimestre de 2012.
A pequena recuperação está dentro das expectativas dos economistas e é
explicada pelos resultados positivos no setor da agricultura e da
indústria.
Já
a economia da zona do euro avançou 0,3% no último trimestre de 2013. Segundo o
Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), a economia de 9,5
trilhões de euros teve contração de 0,4% em 2013.
A
Comissão Europeia espera um crescimento de 1,1% em 2014. A informação indica
que o bloco está se recuperando lentamente das recessões que elevararam o
desemprego e causaram uma forte desaceleração do PIB.
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