Tensões entre PT e PMDB
reduziram de 16 para apenas cinco as possibilidades de alianças entre os dois
partidos no Brasil.
Da Agência Estado, O endurecimento na relação
entre o PT e PMDB nas últimas semanas fez com que diminuísse o número de
Estados em que será possível uma aliança entre as duas legendas e que, com
isso, se tornasse majoritária a tese de rompimento com o governo na convenção
nacional prevista para junto.
Desde o início da tensão, em dezembro, caiu de 16 para apenas cinco as
possibilidades de alianças entre os dois partidos: Distrito Federal, Mato
Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O número de votos dos delegados desses locais chega a apenas 103, o que
representa 13,8% do total previsto para ser apresentado na convenção. Em
contrapartida, são esperadas disputas com o PT em São Paulo, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí,
Goias, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas e Pará.
A quantidade de votos que essas regiões representam na convenção
nacional do partido é de 489 de um total de 742. Ou seja, 65,9% dos votos da
convenção nacional estão nas mãos de delegados peemedebistas que deverão lutar
contra a artilharia petista nos Estados.
Há ainda em jogo 150 votos de outros seis Estados onde o quadro é de
total indefinição. De posse desses números e na esteira do descontentamento com
o Palácio do Planalto, alguns integrantes do PMDB chegam até a ameaçar
antecipar o encontro do partido para decidir os rumos da legenda para as
próximas eleições. Até o momento, entretanto, apenas o Rio de Janeiro, reduto
eleitoral do líder do PMDB da Câmara, Eduardo Cunha, e o Rio Grande do Sul,
sinalizaram apoiar tal medida.
Para que ela saia do papel, é preciso um apoio formal de no mínimo nove
Estados. Independentemente de um encontro extraordinário, o PMDB, como os
demais partidos, deverá definir oficialmente a composição das chapas entre os
dias 10 e 30 de junho. É justamente o fato de o cenário interno estar cada vez
mais contrário à coalizão com os petistas que faz com que a cúpula do PT
acompanhe de perto o agravamento dos atritos entre os dois partidos.
Fonte: http://www.jornaldaparaiba.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário