Num texto assinado pelo presidente americano Barack Obama — também
presente na lista dos mais influentes — o pontífice é descrito como “um líder
que nos leva a querer ser pessoas melhores”. Obama destaca a mensagem de amor e
inclusão promovida pelo Papa, à atenção dedicada aos pobres e marginalizados da
sociedade, e afirma que Francisco “nos lembra de nossas obrigações para com os
outros”.
Nicolás Maduro foi incluído na lista por ser “o homem que mantém o
futuro da Venezuela em suas mãos”, e que enfrenta momentos difíceis no país,
com uma inflação galopante, escassez de alimentos, e crescente descontentamento
popular. Segundo a publicação, o futuro da Venezuela dependerá da capacidade de
Maduro de “sair da sombra de seu antecessor, e chegar a acordos com seus
oponentes”.
O texto sobre José Mujica, assinado pela jornalista Meghan McCain, filha
do senador americano John McCain, destaca a iniciativa do presidente uruguaio
de legalizar a produção, distribuição e venda da maconha no país.
“Foi um passo importante para combater o tráfico criminoso e regular a
oferta da droga, criando, ao mesmo tempo, um mecanismo para ajudar a encher os
cofres públicos”, diz Meghan, que classifica a experiência uruguaia, em vigor
desde dezembro de 2013, como “ousada e fascinante”.
Michelle Bachelet, que retornou ao governo do Chile após um mandato
entre 2006 e 2010, é descrita pela Time como “uma líder corajosa e
compromissada”, e destaca a “inteligência e resiliência na resolução das
questões mais difíceis”, e afirma que seu estilo de governo é “uma rara
combinação de humanidade e liderança sólida”. Para a Time, Bachelet é “uma
mulher com vocação para as lutas sociais e a vida pública”.
Primeiro latino-americano premiado com o Oscar de melhor diretor,
Alfonso Cuarón, vencedor da estatueta no início do ano por “Gravidade” é
descrito por JJ Abrams — produtor da série “Lost” e diretor de filmes como
“Star Trek” — como alguém “que faz filmes originais e cria novos mundos,
realizando alguns dos trabalhos mais visualmente impressionantes do cinema recente”.
Fonte: O Globo
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