Páginas: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

sexta-feira, 4 de abril de 2014

PT e PMDB entre tapas e beijos


Por, Heron Cid, Heron Cid é jornalista graduado pela UFPB. Filho de Marizópolis, no Sertão da Paraíba, começou na Rádio Jornal AM, em Sousa, foi repórter de política do Correio Debate (Correio Sat), apresentador dos programas Jornal da Correio e Correio Verdade, da TV Correio.

 Atualmente é um dos apresentadores do Correio Debate (Correio Sat), apresentador do Jornal da Correio (TV Correio), colunista político do Jornal Correio da Paraíba e fundador e diretor geral do Portal MaisPB. Contato: heroncid@gmail.com

Se nenhum fato extraordinário acontecer até este próximo dia 12, o PT da Paraíba deve se decidir por aliança com o PMDB já no primeiro turno, seguindo a orientação do comando nacional na política de compensação e reciprocidade prometida aos peemedebistas para estancar a crise entre as legendas em Brasília.

Apesar de ainda não admitida claramente pelos seus líderes, a questão interna agora se dará apenas em torno do debate da indicação para composição na chapa do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital. A ala majoritária do PT, liderada pelo prefeito Luciano Cartaxo, não abre mão de ficar com a vaga de senador.

A preferência é da ex-deputada Nadja Palitot, até aqui pré-candidata a governadora pelo PT. Para esse grupo, emplacar Nadja seria uma questão de justiça com a advogada pela coragem de emprestar seu nome para a pré-campanha. Como se sabe, Lucélio Cartaxo, irmão do prefeito, está escalado para deputado federal e não recua.

E pelo o que a Coluna apurou, o PT não encontrará resistência da parte de Veneziano. Ele tem consciência da necessidade de agregar o PT à sua chapa, a começar pelo precioso tempo de guia eleitoral do partido e por entender que a adesão da legenda à sua candidatura é o fato novo que tanto aguarda para vitaminar suas pretensões.

Em que pese considerar o ex-senador Wilson Santiago como o senador ideal da chapa, o núcleo pensante de Veneziano não perderá tempo questionando a viabilidade da indicação do PT. A ordem no bunker venezianista é sair da estagnação e, com a estrela de Lula no peito, correr atrás do prejuízo da visível polarização Cássio/Ricardo.


Já o PT vê na aliança o preço da política nacional do partido a ser paga pelas direções de alguns estados, entre os quais a Paraíba, e não o seu sonho de consumo. A pergunta é: qual efeito prático terá uma composição em que ambos os lados vão engolir sapos pela força da circunstância?

Nenhum comentário:

Postar um comentário