O
deputado Luiz Couto (PT-PB) ocupou a tribuna da Câmara Federal, segunda-feira
(5), para registrar o falecimento do bispo emérito da cidade de Goiás e
fundador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), dom Tomás Balduíno, de 91 anos,
que morreu no último dia 2.
Couto
disse que dom Tomás Balduíno deixou saudade em seu coração e no coração de
muitos que mantinham com ele uma relação de amizade, de respeito e confiança.
Acrescentou
que ele era um homem íntegro, defensor das causas
humanas e foi uma figura incansável e de destaque na oposição ao regime
militar. “Defendeu os direitos indígenas e dos trabalhadores sem-terra, dos
pobres e daqueles que estavam cansados e oprimidos”.
“Tinha
um grande legado de fé. Sua ligação social era sempre em defesa dos excluídos.
Trouxe o pobre e o excluído para seu coração e, por causa deles, trilhou um
caminho que nos fez acreditar que a verdade deve sempre prevalecer”, destacou.
Luiz
Couto enfatizou que dom Tomás era reconhecido mundialmente por ser um profeta
dos direitos humanos que
nunca se calou diante das injustiças no Brasil e na América Latina, e que a sua
luta diária era pela reforma agrária, pelos povos das florestas e das águas.
Ressaltou
que tinha muito que falar de dom Tomás Balduino, mas a saudade e a certeza de que ele está com o
Pai celestial o comoviam. “Quero dizer que esse homem deixou um enorme legado
nos corações de quem teve a oportunidade de conhecê-lo. Sua simplicidade
fascinava aqueles que o procuravam”, complementou.
Couto
lembrou que o bispo foi quem estimulou a fundação do Conselho Indigenista
Missionário (CIMI), para defender as etnias indígenas, e impulsionou a criação
da CPT, tendo sido o seu primeiro presidente.
“Descanse
em paz, dom Tomás Balduino. Que você, que combateu o bom combate e guardou a fé e a dignidade, após ter
terminado a sua caminhada, possa receber a coroa da justiça que é reservada
para aqueles que amam a Deus e aos seres
humanos, imagem e semelhança de Deus”, despediu-se Luiz Couto. (Ascom
do Dep. Luiz Couto)
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