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terça-feira, 1 de julho de 2014

Petista garante que Ricardo assinou carta de neutralidade na campanha para presidente

O governador Ricardo Coutinho (PSB) cumpriu exigência do PT e assinou uma carta se comprometendo em se manter neutro em relação à campanha para presidente da República durante o primeiro turno da disputa.

A carta de neutralidade teria sido enviada diretamente ao presidente nacional do PT, Ruy Falcão, com cópia para a presidente Dilma Rousseff, pouco depois das 14h desta segunda-feira, antes da reunião da Executiva estadual petista e da convenção que homologaria a aliança com o PSB.

A existência da carta de neutralidade não é assumida pelo governador Ricardo Coutinho nem tem divulgação do PT, mas ela existiria sim.

A confirmação do envio da carta de neutralidade do governador Ricardo Coutinho à direção nacional do PT foi confirmada por um integrante da Executiva petista na Paraíba que tomou parte nas negociações para a celebração da aliança com o PSB.

Conforme o dirigente petista, a carta de neutralidade era condição sem a qual não havia autorização da direção nacional para a celebração da aliança. Um dos compromissos do PT teria sido não dar divulgação ao documento para não criar problemas para o governador Ricardo Coutinho junto à direção nacional do PSB e ao candidato presidencial de sua legenda, ex-governador Eduardo Campos.

Na convenção, o governador Ricardo Coutinho falou rapidamente sobre o assunto disputa para a presidência da República, admitindo dois palanques de campanha – um para Dilma e o outro para Eduardo Campos.

Nos bastidores do PT, acredita-se que no material de campanha do governador com Lucélio Cartaxo (PT), o candidato a senador da chapa, não constará material de divulgação da candidatura de Eduardo Campos.

Além da Paraíba, o PT teria fechado dois outros acordos com candidatos a governador do PSB em troca da neutralidade na campanha para presidente da República no primeiro turno e apoio a Dilma Rousseff no segundo turno. 

São os casos do Amapá, onde o PT vai apoiar o governador Camilo Capiberibe (PSB), e Espírito Santo, onde os petistas vão apoiar o governador Renato Casagrande (PSB).A estratégia parece que é a de minar a candidatura de Eduardo Campos dentro de seu próprio partido.

Difícil sabe se o tipo de acordo anunciado será cumprido na campanha, mas a verdade é que, pelo que se divulga, inaugura-se a modalidade de infidelidade explícita e documentada na política brasileira. A infidelidade não documentada já era regra. (Por Josival Pereira)

Fonte: http://www.tambau247.com.br

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