Ex-presidente evitou fazer comentários sobre a denúncia de que o tucano Aécio Neves, quando governador de Minas Gerais, construiu um aeroporto com recursos públicos em propriedade que pertenceu ao seu tio, na cidade de Cláudio (MG), mas defendeu apuração do episódio, publicado pela Folha de S. Paulo:
"Eu não
comento denúncia porque denúncia tem que ter um processo de investigação para
saber se tem procedência ou não", disse; "A denúncia foi feita e deve
ser investigada para saber se tem procedência", completou Lula, após
participar de congresso de químicos na Praia Grande, litoral paulista
O
ex-presidente Lula defendeu, nesta terça-feira 22, que seja investigada a
denúncia de que o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves,
construiu um aeroporto em propriedade que pertenceu ao seu tio, na cidade
mineira de Cláudio. A estrutura foi construída durante seu segundo mandato como
governador de Minas Gerais e teve investimento de quase R$ 14 milhões do
estado.
"Eu não comento denúncia porque denúncia tem que ter um
processo de investigação para saber se tem procedência ou não", declarou
Lula na Praia Grande, litoral paulista, onde participou hoje do 8º Congresso da
FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas
do estado de São Paulo). "A denúncia foi feita e deve ser investigada para
saber se tem procedência", acrescentou.
O
comitê da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu ontem que
entrará com uma ação por improbidade administrativa contra Aécio no Ministério
Público de Minas Gerais.
De acordo com a coordenação
jurídica da campanha, a representação seria formulada e apresentada ao órgão
nesta terça-feira. Para o presidente do PT, Rui Falcão, o tucano "usou o
governo de Minas como extensão de suas propriedades".
A Anac (Agência Nacional de Aviação) informou que irá investigar
se houve uso irregular do aeródromo construído em Cláudio, uma vez que a área
não tinha ainda, de acordo com a agência, autorização para realizar pousos e
decolagens. A Anac deu dez dias para que o governo de Minas e a prefeitura se
pronunciem. Em nota, o PSDB apontou perseguição do órgão regulador
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