Marta Vick - comunicadora popular da
ASA, Mossoró | RN; Capacitação de Gapa | Foto: Marta Vick
Com a simplicidade no sorriso e a esperança que renasce a cada dia, agricultores e agricultoras sonham com um Semiárido de oportunidades. Essa é a expectativa das famílias, ao participarem do processo de conquista das tecnologias de captação e armazenamento de água da chuva para produção de alimentos.
Foi nessa
perspectiva, que a COOPERVIDA realizou entre os dia 30 de julho a 01 de Agosto,
capacitações em Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA) destinado as famílias
dos municípios de Mossoró e Assú.
As atividades foram
realizadas, respectivamente, nas comunidades de Santa Rita de Cássia, Patativa
do Assaré e Quixabeirinha, envolvendo agricultores e agricultoras que
conquistaram tecnologias sociais do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da
Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).
O encontro foi um
momento de troca de conhecimentos entre as famílias agricultoras, visando
melhorar a garantia de um sistema de produção apropriado, bem como, os cuidados
com o quintal produtivo. Foi também um momento para que os\as representantes de
cada família refletissem sobre estratégias de convivência com o semiárido e
outras questões que envolvessem a agricultura familiar.
As famílias
receberam orientações sobre o que seria a ASA, o P1+2 e as tecnologias sociais.
Foram também abordados temas como: gerenciamento da água, associativismo,
plantas medicinais, sementes, fauna e flora, solos, soberania alimentar,
cultivo sem agrotóxico e discussões sobre convivência com o semiárido, durante
esses três dias de atividades.
O curso GAPA
evidenciou a importância da formação e da mobilização social durante a
construção das cisternas. Através da capacitação as famílias tiveram a
oportunidade de perceber, durante as discussões e dos trabalhos em grupo
realizados, o papel fundamental de cada um enquanto sujeito da realidade.
Assim, essas
capacitações reforçam a valorização da agricultura familiar e reafirmam a
identidade do homem e da mulher do campo, através dos debates e reflexões.
As famílias com
isso compreenderam que com a junção de técnicas agroecológicas e uma gestão
adequada da água para produção, não sentirão mais a necessidade de sair do
campo em busca de melhores condições de vida, pois será possível viver bem no semiárido.
Fonte:
http://www.asabrasil.org.br/
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