Prefeito participou de reunião com Dilma nesta
segunda em Brasília
O prefeito de João Pessoa,
Luciano Cartaxo, anunciou no início da noite desta segunda-feira (08) que irá
construir mais 20 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e reforma todas que já
existem na Capital. O anúncio do prefeito aconteceu após reunião com a presidenta
Dilma Roussef (PT), na tarde de hoje, durante lançamento do Pacto Nacional pela Saúde, em
Brasília. Na oportunidade, Dilma anunciou investimentos para construção
de novas seis mil USB em todo país, além de ampliação e reforma das Unidades já
existentes. Segundo Cartaxo, os recursos para estas obras em João Pessoa já
estão assegurados. Após a reunião com Dilma, Cartaxo anunciou a redução da
jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem e psicologia do município
para 30 horas. Cartaxo revelou que nos próximos dias irá assinar o decreto para formalizar a mudança. A
redução terá início a partir do dia 1 de agosto. “Trata-se de um compromisso de campanha que tínhamos assumido com
esses profissionais da enfermagem e psicologia que tem um papel fundamental na
valorização da política de saúde e nos cuidados diários com a população. Uma
jornada de trabalho mais equilibrada refletirá na qualidade do atendimento à
população”, disse o prefeito Luciano Cartaxo. Com a redução da jornada
de trabalho, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) vai contratar cerca
de 130 novos profissionais por meio de concurso público já realizado. A
presidenta Dilma Rousseff anunciou, ainda, a contratação de 10 mil novos
médicos com salários de até R$ 10 mil reais. A atuação desses profissionais
será nas regiões Norte e Nordeste. Outro anúncio foi à descentralização das
residências médicas também para as regiões Norte e Nordeste. Ainda segundo
Cartaxo, deste 10 mil médicos, 20 deverão vim para João Pessoa. (Recém-formados
no SUS) Cartaxo também considerou extremamente positiva a
decisão do Governo Federal de obrigar os médicos brasileiros recém-formados a
trabalhar os dois primeiros anos no SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo ele,
dados revelam que mais de 700 cidades não tem um único médico sequer “A média
de médicos no Brasil é inferior a internacional e até mesmo na America Latina.
Na Argentina, por exemplo, a três médicos para cada 1000 habitantes, no Brasil
a média é de 1,6. Há uma má distribuição no país, principalmente nas cidades do
Norte e Nordeste. Então, precisa de mais profissionais para atenção básica de saúde
e esta decisão vai solucionar este problema”, sustentou. (Da
Redação) WSCOM
Online.
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