Os dez anos de mobilização pela criação
do Insa, Instituto Nacional do Semiárido e a instalação de sua sede na cidade
de Campina Grande foi um dos temas tratados no Programa Domingo Rural do último
domingo, 11 de maio, via Rádio Serrana de Araruna e Rádio Bonsucesso de Pombal
a partir de entrevista trabalhada com o pesquisador daquela instituição,
Salomão de Sousa Medeiros(foto).
Ao dialogar com nosso público ouvinte, ele falou sobre as principais ações trabalhadas pelo órgão em todo o Nordeste, falou sobre os entraves ainda apresentados, sobre os poucos recursos para o processo de interiorização dos trabalhos e sobre o papel que entidades parceiras como ASA-Brasil, Articulação do Semiárido Brasileiro têm desempenhado para extender as ações, pesquisas e experiências trabalhadas em parceria e aglutinadas por aquele instituto.
Ao dialogar com nosso público ouvinte, ele falou sobre as principais ações trabalhadas pelo órgão em todo o Nordeste, falou sobre os entraves ainda apresentados, sobre os poucos recursos para o processo de interiorização dos trabalhos e sobre o papel que entidades parceiras como ASA-Brasil, Articulação do Semiárido Brasileiro têm desempenhado para extender as ações, pesquisas e experiências trabalhadas em parceria e aglutinadas por aquele instituto.
“Durante esses dez anos nós temos
bastante o que comemorar, primeiro porque o semiárido ganhou uma instituição
representada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia que conta como inegável
essa conquista do semiárido com relação a um órgão que está preocupado com
ciência e tecnologia para o semiárido.
A segunda conquista que eu posso
destacar ao longo desses anos é a formação de seu quadro de pessoal, pois, uma
instituição de pesquisas se ela não tiver um quadro de pesquisadores, pouco tem
a contribuir com a sociedade, nisso ainda tem que avançar bastante nessas
questões porque o quadro ainda é muito limitado em função da nossa área de
abrangência, então temos que avançar”, explica ao falar com nosso público
dentro das festividades dos dez anos da entidade que aconteceu no último dia 28
de abril.
Salomão falou sobre a instalação do escritório da FAO naquele recinto por ser órgão que trata das questões da agricultura no combate a fome e sobre a instalação do SIGSAB, Sistema de Gestão da Informação e do Conhecimento do Semiárido Brasileiro lançando no dia 28 e garante que neste sistema, muitas informações já estão implantadas e muitas outras estarão colocadas enquanto espaço de pesquisas pelo público em geral e garante que muito está sendo feito com parcerias.
“Um dos motivos também que impulsionou
a maior proximidade com os movimentos sociais, no caso a ASA, é justamente a
atuação dela, é uma capilaridade muito grande, então a gente como instituto
nacional com os recursos humanos que temos que é muito pequeno, então pensamos
em como atuar em todo o semiárido, então a gente viu a partir dos movimentos
sociais ter essa possibilidade, então foi a partir daí que foi se construindo
uma relação de confiança, porque primeiro você tem que conquistar confiança com
essas pessoas de que o que você está falando não é coisa teórica, que é
teórica, mas que pode ser viabilizada na prática.
Então foi construída essa relação e hoje, se
dependesse exclusivamente de nossos pesquisadores nós não tínhamos condições de
capilaridade, mas através dos movimentos sociais, através também das
instituições de pesquisas, universidades, institutos federais de educação a
gente está tendo uma capilaridade porque a gente começa a fazer pesquisa
participativa”, explica.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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