terça-feira, 27 de setembro de 2011

“Direito à água é direito à segurança alimentar, à renda e à saúde”, diz Tereza Campello

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Declaração da titular do MDS foi feita ao receber prêmio internacional concedido ao Governo Federal pelo Programa de Cisternas, que já construiu 400 mil tanques de captação de água da chuva para as populações pobres do Semiárido
 
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, recebeu em Porto Alegre, nesta segunda-feira (26), o Prêmio Água e Saneamento, pelos resultados do Programa Cisternas, que construiu mais de 400 mil unidades para o consumo de água das famílias do Semiárido. O prêmio é patrocinado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela entidade Fomento Econômico Mexicano (Femsa).

Em sua terceira edição, o Prêmio Água e Saneamento reconhece pela primeira vez iniciativas brasileiras, como o Programa de Cisternas, do Governo Federal, e a despoluição do Rio Tietê pelo governo estadual de São Paulo.

“O direito à água é um direito à segurança alimentar, à renda e à saúde”, disse a ministra Tereza Campello, em seu discurso de agradecimento. Ela lembrou que a maior celebração na festa de entrega do prêmio se devia à inclusão, feita ainda no governo do presidente Lula, da questão da fome na agenda nacional – “e, por consequência, a inclusão da população mais pobre e vulnerável no centro das políticas públicas”.

Segundo a ministra, o governo da presidenta Dilma avançou nessa preocupação, com o lançamento do programa Água para Todos, no contexto do Plano Brasil Sem Miséria. Com isso, após a conquista de 400 mil cisternas construídas em oito anos, a proposta é agregar mais 750 mil, não só para prover água de beber, mas igualmente para a produção de alimentos, a comercialização de produtos e a melhoria na vida dos pequenos agricultores familiares.

“As cisternas se destacam na agenda ambiental e sustentável. A construção delas ganha importância quando se pensa na adaptação às mudanças climáticas, especialmente para as populações pobres, já que se trata de equipamento barato, tecnologia social e que contribui para o acesso à água e à saúde”, afirmou Tereza Campello.

Resultado dos esforços do Governo Federal em parceria com estados, municípios e a sociedade civil, o Programa de Cisternas, de acordo com a ministra do MDS, não deverá se restringir ao Semiárido. “De cada três nordestinos que moram no campo, um se encontra em extrema pobreza”, informou Tereza Campello. Se o programa inicialmente se concentra na região, o objetivo do governo, com o Plano Brasil Sem Miséria, é expandir e aprimorar a ação para todas as regiões rurais do País que precisam de água.

Também falando em nome do MDS, o diretor da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), Marcos Dal Fabbro, contou a história do programa, mencionando seu surgimento no bojo da estratégia Fome Zero. Ele reiterou que a cisterna é uma tecnologia social barata e importante para a segurança alimentar e para a saúde, pela característica de ser sustentável e pelo impacto junto à população pobre.

Além de receber uma escultura que simboliza o prêmio, o MDS terá direito ao financiamento de bolsas de capacitação profissional, que incluirão custos de viagem, diárias e participação em cursos de especialização. As bolsas incentivam a qualificar da gestão no setor, e os ganhadores de cada categoria indicarão as pessoas a serem agraciadas.
Rafael Ely e Dimas Ximenes
Ascom/MDS
3433-1021 
   


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