sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dilma recebe o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

Presidenta Dilma Rousseff recebe o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff recebeu, na manhã desta sexta-feira (31), o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Em conversa com jornalistas após a reunião, ele classificou o encontro como ótimo e afirmou ter grande expectativa para a visita oficial de Dilma aos Estados Unidos, que deve acontecer em outubro deste ano. Segundo Biden, no encontro de hoje foram discutidas as relações entre os dois países em áreas como educação, defesa, energia, comércio internacional e investimentos. Joe Biden disse ainda ter destacado para Dilma o exemplo que o Brasil tem dado ao mundo, nos últimos anos, ao conciliar o desenvolvimento com o fortalecimento da democracia. Segundo Biden, todos se beneficiam quando há essa combinação, que seria um dos motivos de a influência da presidenta Dilma ir muito além das fronteiras do país. A agenda do político norte-americano ainda inclui uma reunião de trabalho com o vice-presidente Michel Temer, no Itamaraty.

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/

Bohn Gass prevê incremento em assistência técnica e extensão rural no Brasil

Coordenada pelo deputado Bohn Gass (PT-RS), a Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural promoveu, na quarta-feira (29), um debate na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, sobre a criação de uma entidade nacional para coordenar o sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). A criação da entidade foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff no início de maio durante  pronunciamento na 79ª Expozebu, em Uberaba (MG). “Vou usar uma palavra forte: vamos fazer assistência técnica e extensão rural de forma obsessiva", disse a presidenta na ocasião. Segundo Bonh Gass, a boa notícia da presidenta Dilma foi reforçada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, durante a realização do 19º Grito Da Terra Brasil realizado no último dia 22, em Brasília. Ainda segundo Bohn Gass, a expectativa é de que a medida seja confirmada no próximo dia 6 de junho, junto ao anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar. Bohn Gass também lembrou que quando Lula assumiu o Governo federal, “o país contava com  R$ 2,4 bilhões para a agricultura familiar, hoje já estamos em  R$ 18 bilhões e o governo vão anunciar mais”, disse. “Os governos neoliberais desmantelaram o sistema de assistência técnica e a extensão rural no país”, afirmou o deputado. Para Bohn Gass, a decisão da presidenta Dilma de reconstruir o sistema no Brasil é fundamental porque é necessário integrar o serviço de acompanhamento aos milhões de agricultores. Em entrevista para a EBC, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, reforça o argumento de Bohn Gass afirmando que “o objetivo é aproximar o que tem de pesquisa agropecuária desenvolvida no Brasil, seja na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], seja nas organizações estaduais de pesquisa agropecuária, seja nas universidades, para o médio e pequeno produtor, aqueles que ainda não têm acesso a tecnologias”. O coordenador do núcleo agrário da bancada do PT, deputado Padre João (MG), destacou a contribuição da frente parlamentar para o processo. “O que a gente percebe é que a expectativa do camponês que está lá na ponta é que com isso tenha um apoio maior para a formação e capacitação, principalmente da juventude”, disse. A preocupação com a juventude também foi externada pelo coordenador da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, deputado Assis do Couto (PT-RS).  “Vemos nitidamente um envelhecimento da população rural. O jovem não está ficando no campo é preciso que o modelo seja acompanhado por uma política nacional de educação profissional no campo”, enfatizou. A antiga Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater) foi extinta em 1990, pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello. Somente em 2003, no governo Lula, foi criado o Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), órgão do MDA, para regulamentar a extensão rural e formar novos agentes. Agora, a presidenta Dilma retoma a criação de uma entidade nacional para alavancar o sistema. Também participaram do debate  os deputados Beto Faro (PT-PA), Fernando Marroni (PT-RS), Jesus Rodrigues (PT-PI), Luiz Couto (PT-PB), Margarida Salomão (PT-MG) e Sibá Machado (PT-AC). (Jonas Tolocka com agências)

Fonte: PT na Câmara

MDA e ONU estudam expansão de programa brasileiro de compras públicas

A expansão do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para os mercados internacionais foi tema de reunião entre o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, e uma comitiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA), da Organização das Nações Unidas (ONU), na quarta-feira (29), em Brasília (DF). A entidade tem interesse em habilitar a comercialização dos produtos brasileiros para outros países e, assim, reproduzir a sistemática do programa, que garante o acesso a alimentos em quantidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional. “O PAA estimula curtos circuitos de comercialização que são mais sustentáveis para a agricultura familiar. Além disso, há a possibilidade de venda direta para o governo. Interessa-nos dialogar com outros países, trocar experiências. Para nós, é uma oportunidade de criar mais uma alternativa para os agricultores familiares brasileiros”, avaliou o ministro Pepe Vargas. Criado pelo Governo Federal em 2003, o PAA é um forte instrumento no Brasil para o enfrentamento à fome e à pobreza e, ao mesmo tempo, também é conhecido por fortalecer a agricultura familiar. A operacionalização do Programa consiste em comprar alimentos diretamente dos agricultores familiares, sem processo licitatório e com preços compatíveis aos praticados nos mercados regionais para as modalidades de compra institucional, apoio à formação de estoques, compra direta e incentiva à produção e ao consumo de leite. Atualmente, o Programa já é executado em alguns países africanos. “A implementação do PAA internacionalmente é um grande desafio que, juntos, poderemos fazer”, sintetizou a diretora do PMA no Brasil, Claudia Von Roehl.   

Fonte: www.mda.gov.br 

Governo e municípios discutem ações para fortalecer agricultura familiar

Os participantes do Encontro Paraibano de Secretários Municipais da Agropecuária e Pesca que aconteceu na terça-feira (28), no Unipê, em João Pessoa, voltou para seus municípios com a certeza de que é preciso consolidar as parcerias para avançar com as ações que vão fortalecer a agricultura familiar, com a geração de oportunidades de trabalho e melhoria da qualidade de vida. O diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Argileu Martins da Silva, um dos palestrantes, motivou os agentes municipais a procurar os órgãos do governo, principalmente os que tratam do setor agrícola, para definir projetos de captação de recursos junto ao governo federal, mas principalmente no ministério que atua. “Há bastante recurso, no entanto é preciso que os projetos cheguem bem definidos”, disse. Ele falou sobre Desenvolvimento Rural Sustentável – Desafios e Perspectivas para a inclusão produtiva. Durante todo o dia, os dirigentes das empresas vinculadas à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca – Emater, Interpa, Emepa e Empasa -, e mais o Cooperar e Empreender PB também mostraram as ações realizadas durante o ano passado em favor do agricultor e apresentaram as metas que pretendem desenvolver a partir de agora. O secretário da Sedap, Marenilson Batista, anunciou, na ocasião, uma parceria com as prefeituras para a instalação do Sistema de Inspeção Municipal (Sim), que vai permitir que a produção animal e vegetal possa ser comercializada com a garantia de que está sendo inspecionada. Durante o encontro, o presidente da Emater, Geovanni Medeiros, apresentou um elenco de experiências bem sucedidas e ações desenvolvidas pelo Governo do Estado, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater), no âmbito do Programa Brasil Sem Miséria e de outras atividades da Agricultura Familiar. Ele fez uma explanação sobre as ações executadas pela empresa, cuja missão é contribuir para o desenvolvimento rural sustentável e o fortalecimento social, político, cultural e econômico dos agricultores familiares e demais públicos da extensão rural, por meio de Assistência Técnica e Extensão Rural participativa e educativa, visando, com isso, alcançar patamares crescentes de sustentabilidade econômica e socioambiental na Paraíba. Durante a apresentação, demonstrou os principais eixos trabalhados pela extensão rural tais como: cadastramento, inscrições e emissão de documentos para acesso dos agricultores a programas e políticas públicas; organização dos sistemas de produção agropecuária, organização e fomento para a comercialização agropecuária, projetos agropecuários de inclusão produtiva, difusão tecnológica e extensão rural, organização da agricultura familiar paraibana para a inclusão social e banco de dados da agropecuária paraibana. Geovanni Medeiros destacou que a proposta da Emater “é elevar a participação da agricultura familiar na formação do PIB paraibano, consolidando-se como empresa comprometida com o desenvolvimento rural sustentável e com processos de inclusão social, melhoria da qualidade de vida e o fortalecimento da cidadania no campo, num panorama até 2015”, comentou. A abertura do evento foi feita pelo vice-governador Rômulo Gouveia, com a participação do secretário de Estado da Agricultura e Pesca, Marenilson Batista, o presidente do Interpa, Nivaldo Magalhães, o presidente da Empasa, José Tavares, o presidente da Emepa, Manuel Duré, agricultores, técnicos e extensionistas, além de outras autoridades do setor agrícola estadual.

Fonte: www.paraiba.pb.gov.br

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Luiz Couto comemora números positivos do Bolsa Família

O deputado Luiz Couto (PT-PB) registrou em plenário dados do Ministério doDesenvolvimento Social e Combate à Fome que mostram que 1 milhão e 690 mil famílias beneficiadas pelo Bolsa Família deixaram espontaneamente o programa, declarando que sua renda  já ultrapassava o limite de R$ 140 por pessoa. “É mais um fato importante, porque esse incentivo serve para melhorar e alavancar a vida das pessoas que vivem em estado de miséria”, disse Luiz Couto. Segundo o ministério, estas famílias representam 12% de um total de 13,8 milhões de famílias atendidas. Os dados abrangem todo o período de existência do Bolsa Família, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2013. (Gizele Benitz)

Fonte: PT na Câmara

Mais de 65% dos candidatos no Enem estão isentos da taxa de inscrição

Mais de 65% dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão isentos da taxa de inscrição. De acordo cálculos feitos pela Agência Brasil, com base nos números divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), mais de 5,2 milhões de candidatos não terão de pagar a taxa. A isenção vale para estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas ou que têm renda mensal per capitainferior a um salário mínimo e meio. Das 7,8 milhões de inscrições, 395 mil foram pagas e pouco mais de 2 milhões ainda aguardam pagamento. Os candidatos devem pagar a taxa de R$ 35 até hoje (29) em uma agência do Banco do Brasil. A inscrição só é confirmada após o pagamento. No ano passado, o exame custou R$ 46 por pessoa. Se todas as 7.834.024 milhões de inscrições forem confirmadas – ou seja, taxas pagas e isenções confirmadas – multiplicadas pelo valor por aluno de 2012, o custo aproximado com o exame será R$ 360,3 milhões. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Enem custa três vezes menos do que os vestibulares regulares. Atualmente, 119 instituições públicas de ensino superior aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que possibilita o ingresso de estudantes nas universidades com a nota do Enem e permite também economia com os sistemas de seleção. "É uma economia de recurso que a gente pode investir mais em educação pública. Além disso, o Enem significa principalmente mais oportunidade para o jovem. Ele faz o Enem e com a nota que tem pode escolher qualquer curso no Brasil, são 4 mil cursos". Mercadante disse que o Enem gera uma economia de cerca de R$ 5 milhões por instituição, o que totaliza R$ 595 milhões poupados - valor que cobriria o gasto aproximado com o exame deste ano. Mesmo assim, quando anunciou as regras do Enem 2013, Mercadante fez um pedido: "Apelo para aqueles que se inscreverem para que realmente façam o Enem. Os custos levam em conta os inscritos e temos tido uma diferença importante". No ano passado, foram 5,8 milhões de inscritos. Desses, 4,3 milhões fizeram a prova. O Enem será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. A nota do exame pode ser usada para classificação no Sisu e também para concorrer a vagas em instituições privadas de ensino superior, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Uma boa avaliação no Enem é também requisito para obter bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O exame é usado ainda para certificação do ensino médio de estudantes maiores de 18 anos que não têm o documento.


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Linda maças em pleno solo do semi-árido Nordestino em Aroeiras PB, isso é possível?

Veja ai uma prova de que o Nordeste só falta um pouco mais de apoio dos governantes para que as coisas possam melhorar! Chamo-me João do Violão moro numa casa alugada na Rua Vicente Ferreira Lima, temos um quintal pedregoso que para quem vê, a primeira impressão é de que não serve para plantar nada, mas isso é um grande engano! Nesse pequenino quintal, já colhe muitos frutos e frutas também! Couve, tomate de primeira, hortelã tem bastante, já colhemos muito maracujá, temos um pé de acerola, do qual já tomamos muitos sucos, um pé de romã, e, olhem só:  essas lindas maçãs em pleno solo de Aroeiras!   Então faço uma modesta pergunta: é só o Japonês que transforma solos para melhor? Veja bem, ainda não tenho nem tecnologia nem orientação da EMATER, ok? João ribeiro Alves (João do Violão).

Deputado Luiz Couto diz que corrupção está ao alcance de qualquer cidadão

O deputado Luiz Couto (PT-PB) fez pronunciamento na Câmara Federal alertando para os vários tipos de corrupção, "que longe de serem exclusividade de parlamentares, ministros ou secretários estão ao alcance de qualquer cidadão brasileiro". Couto disse que costumeiramente colocam a culpa da iniciativa da corrupção só nos representantes do povo e esquecem que ela também tem início nas mínimas coisas, como, por exemplo, não fornecer nota fiscal nas compras, tentar subornar o guarda para evitar multas, falsificar carteirinha de estudante, comprar produtos falsificados, dar ou aceitar troco errado, não declarar imposto derenda, roubar TV a cabo, bater ponto pelos colegas em ambiente de trabalho, furar filas, falsificar assinaturas. Segundo o parlamentar, não são poucas as pessoas que sonham ter facilidade para ingressar na vida financeira de forma fácil e ilícita. "Muitos esquecem que a verdade sempre prevalece e quando ela aparece vemos o teor e o peso da frase que diz: a mascara caiu". Luiz Couto relatou que uma pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), revelou dados alarmantes, entre os quais o que aponta que, para 23% dos brasileiros, subornar o policial rodoviário ou o guarda de transito para se safar de uma multa não configura corrupção. "Esta é mais uma comprovação de que precisamos promover a reeducação cívica de todos", afirmou. Para o deputado, é preciso que haja mudança de consciência, atitude e postura. "Não podemos colaborar com as lacunas ilegais. Não devemos ser inocentes e nem contribuir com a falsa inocência. A corrupção pode ter fim e isso depende da atitude e da consciência de cada um de nós", acrescentou. (Ascom Dep. Luiz Couto)

Fonte: http://www.luizcouto.com

Recursos do Pronaf crescem 300% em 10 anos e beneficiam mais de 2,5 milhões de agricultores familiares

Um aumento de 300% no volume de recursos investidos e mais de 2,5 milhões de agricultores familiares beneficiados. Os números fazem parte do balanço do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar nos últimos dez anos. Na safra 2003-2004, o programa recebeu investimentos de R$ 5,4 bilhões e, hoje, os recursos chegam a R$ 18 bilhões. Mais que um instrumento de garantia de crédito aos pequenos produtores rurais, o Pronaf tem se mostrado uma oportunidade para que estes trabalhadores coloquem em prática seus projetos de desenvolvimento, suas expectativas de renda e mudança de vida. Isso porque, além de crescer, neste período o programa também se diversificou, com a abertura de possibilidades de investimento em infraestrutura e maquinário ou para o apoio à comercialização dos seus produtos, o que contribuiu para que a política se tornasse mais efetiva. “Além do crédito ter crescido em volume e em números de contratos, ele teve uma abrangência mais nacional. Criaram-se, ao longo da década, linhas importantes como o Agroecologia, o Agroindústria e o Semiárido; bem como instrumentos para dar proteção aos agricultores que é o Seguro da Agricultura Familiar, o Programa de Garantia de Preços (PGPAF) e o Garantia-Safra, além de contar com a política de Ater para a assistência na produção dos agricultores”, avalia o secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini. Na avaliação do secretário, essas mudanças conquistadas ao longo de dez anos fizeram do programa uma referência. “O Pronaf é hoje uma referência, pelas linhas de financiamento e pela diversidade de instrumentos que ele tem. Instrumentos esses conseguidos em parcerias com vários movimentos sociais organizados, que nos ajudam a aprimorar o Pronaf e a qualificar o que já existe. Por meio de uma política como essa, nós chegamos a todos os municípios brasileiros”, ressalta. Programa atende agricultores com renda bruta anual até R$ 160 mil; Para acessar uma das 16 linhas de financiamento do Pronaf, o agricultor deve, primeiramente, avaliar com a família o projeto que deseja desenvolver na propriedade. Pode acessar o Pronaf o agricultor identificado com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Com o documento em mãos, o produtor deve procurar o apoio da empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do município para elaborar o Projeto Técnico de Financiamento, que deve ser encaminhado para análise de crédito e aprovação do agente financeiro (banco). O agricultor que quer contratar o Pronaf precisa ter renda bruta anual de até R$ 160 mil. Se o projeto for aprovado, o agricultor familiar está apto a acessar o recurso e começar sua iniciativa. O financiamento também pode ser acessado por produtores organizados em cooperativas ou associações, devidamente formalizadas com a DAP jurídica. O Pronaf é o programa de crédito do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que permite acesso a recursos financeiros para o desenvolvimento da agricultura familiar. Beneficia agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais, que podem fazer financiamentos de forma individual ou coletiva, com taxas de juros abaixo da inflação (até 4%). Facilita a execução das atividades agropecuárias, ajuda na compra de equipamentos modernos e contribui no aumento da renda e melhoria da qualidade de vida no campo. Atualmente, são 16 linhas de crédito e investimento do Pronaf que atendem mulheres, jovens, assentados da reforma agrária, produtores rurais, além de povos e comunidades tradicionais.


Fonte: Portal Planalto com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Agricultores do Pólo da Borborema lançam Programa de variedades crioulas e reafirmam importância dos Bancos de Sementes Comunitários

Cerca de 120 agricultoras e agricultores de 14 municípios da região da Borborema e representantes da Rede Sementes da ASA Paraíba, participaram neste dia 23 de maio, do lançamento do Programa de Sementes da Paixão do Pólo da Borborema. O evento foi promovido pela Comissão de Sementes do Pólo da Borborema em parceria com a AS-PTA Agricultura familiar e Agra ecologia. O lançamento aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas. A programação foi aberta com a apresentação dos participantes por município, cada um levou as suas sementes para compor o “Altar das Sementes da Paixão” montado no centro do auditório. Manoel Antônio de Oliveira, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa Nova e membro da coordenação do Polo da Borborema, iniciou lembrando a todos e todas as sentido do lançamento do Programa das Sementes da Paixão do Pólo da Borborema nesse momento: “sabemos que muitos dos nossos agricultores já receberam as suas sementes crioulas dos seus respectivos Bancos de Sementes e já plantaram, esta ocasião é uma entrega simbólica. Fazemos esse lançamento porque temos uma luta pelo reconhecimento das nossas sementes da paixão, que vêm sendo desrespeitadas pelos programas governamentais, que distribuem grandes volumes de poucas variedades de sementes, tratadas com veneno e produzidas fora das condições locais. Esse formato de programa que apenas distribui sementes deixam as famílias dependentes da doação do governo a cada ano. Por isso, queremos dar um basta nessa situação, não queremos mais essas sementes das grandes empresas e temos que ter a capacidade de dizer isso ao governo do estado da Paraíba”, afirmou. Em seguida os participantes assistiram ao vídeo: “Agricultura familiar: a guardiã das sementes da Paixão”, produzido pela AS-PTA e pelo Pólo da Borborema, que mostra as experiências de diversas famílias da Paraíba guardiãs das sementes da Paixão. Ao final, o vídeo provoca, “o que você está fazendo para conservar as sementes da paixão na sua região?”, e a exibição foi seguida de um debate entre os presentes. José Alves de Luna, ou Zé Pequeno, como é conhecido, do município de Alagoa Nova, convocou as famílias agricultoras a saírem em defesa das variedades crioulas: “Temos 38 anos de banco de sementes comunitário, que já atendeu a mais de 1.500 famílias, queria que esse amor que eu tenho pelas sementes fosse levado à frente por cada um, nós não lutamos tanto para chegarmos até aqui e trocarmos as sementes da vida pelas sementes da morte”, provoca o agricultor. Estudo – O lançamento contou com a participação de Flávia Londres, engenheira agrônoma e pesquisadora do Rio de Janeiro, consultora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Flávia está em fase de levantamento de dados para uma pesquisa, encomendada pela Conab, para traçar um panorama sobre as políticas de distribuição de sementes no Brasil, que deve estar concluído em dezembro deste ano. Para o estudo serão escolhidos três estudos de caso, no Território da Borborema e em dois outros locais que estão sendo definidos. De acordo com a pesquisadora, o objetivo é fazer uma avaliação destas políticas para saber em que medida elas estão contribuindo (ou não) com os agricultores, e assim gerar subsídios e insumos para a discussão com vistas ao aprimoramento destas políticas. Flávia ouviu a avaliação dos agricultores e agricultoras do Pólo da Borborema sobre o modelo de distribuição de sementes que vem sendo implementado na Paraíba e comentou as suas primeiras impressões das suas pesquisas: “percebe-se claramente que a política parte de uma lógica de que o agricultor não é capaz de produzir as suas próprias sementes, pois não há uma estratégia que ultrapasse a distribuição, que ajude a construir autonomia”, avaliou. Ela também falou sobre a mudança na legislação de sementes em 2003, que trouxe o reconhecimento das variedades crioulas e permitiu que órgãos governamentais podem comprassem sementes crioulas dos próprios agricultores para fortalecer os bancos de sementes comunitários. Um exemplo positivo é a CONAB que, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), só em 2012, comprou 12 toneladas de sementes da paixão, investindo em torno de R$ 28.000,00, para fortalecer os estoques coletivos na Borborema. Orientações – Com base no conjunto de discussões construiu-se uma série de reivindicações para o fortalecimento da trajetória de luta e do livre direito de uso e conservação das sementes da paixão: 1. Realização audiência com gestores públicos do Governo Estadual e Federal, na qual possamos construir subsídios para elaboração de um programa de sementes que valorize o patrimônio genético produzido pelas famílias agricultoras; 2. Solicitar do governo estadual que as sementes da paixão sejam multiplicadas numa parceria entre o Pólo da Borborema e EMEPA; 3. Fortalecer o trabalho da Rede de Bancos de Sementes do Pólo da Borborema, como momentos de formação para as famílias guardiãs das sementes da paixão; 4. Estruturar campos de multiplicação de sementes da paixão nas comunidades com ação do Pólo da Borborema; 5. Elaborar Projeto para compra de sementes da paixão para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para atender os bancos de sementes com baixos estoques no Pólo da Borborema. O evento foi finalizado com uma grande feira de trocas de sementes da paixão, raquetes de palmas resistentes a cochonilha, mudas e conhecimentos entre os agricultores e agricultoras guardiões das sementes da paixão no Pólo da Borborema, além de música e declamações de poesia de autoria dos agricultores.

 Fonte: aspta.org.br; ASA PB 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ricardo Coutinho critica o conservadorismo politico de Veneziano

 O Governador Ricardo Coutinho, desdenhou da estratégia que o peemedebista Veneziano Vital Rêgo, traçou para tentar emplacar seu nome na disputa pelo governo do estado em 2014. Advindo de uma gestão fracassada na cidade de Campina Grande, correndo contra o tempo para não ser atropelado pelos desejos de José Maranhão, Veneziano, tenta marcar ponto atacando sistematicamente a gestão Ricardo Coutinho. No entanto, Ricardo Coutinho parece não estar muito preocupado com as movimentações do representante do clã Vital do Rego, afirmando que Veneziano é apenas um jovem que acredita que a política deve ser algo que passa de família para família, e que não passa de um jovem com uma mente completamente ultrapassada, que não consegue dialogar com o que represente o novo. De acordo com o governador, a cultura política do ex-prefeito de Campina Grande, é uma cultura extremamente conservadora que gira em torno da política das famílias, dos acordos, do toma lá dá cá, uma pratica que utilizar-se do povo. Relembrando as eleições de 2004, época em que ele esteve em Campina Grande emprestando apoio ao então candidato a prefeito, o governador se disse frustrado, pois acreditou na juventude do então candidato a prefeito, achava ele que o candidato por ser uma pessoa jovem pudesse ter também idéias novas, mas que a exemplo da população de Campina Grande o final resumiu-se numa grande decepção. 

Valeu pessoal do Coletivo- ASA PB, Parabéns pela conquista!

Mobilização popular no município de SOLIDADE-PB, barra construção de Cisternas de Plástico na Paraíba.

Na última sexta-feira, 24 de maio, durante uma audiência pública, realizada na Câmara de Vereadores de Soledade, na Paraíba, agricultoras e agricultores ligados ao Coletivo Regional das Organizações da Agricultura Familiar do Cariri, Curimataú e Seridó conseguiram barrar as 94 cisternas de polietileno (PVC), que estavam previstas para serem construídas no município. As organizações de defesa da agricultura familiar, integrantes da Articulação do Semiárido Paraibano (ASA Paraíba) são contrárias à tecnologia em PVC em substituição às cisternas de placas, implementação que gera renda no próprio município (materiais de construção, pedreiros) e que melhor se adapta a realidade do semiárido (temperatura da água e fácil manutenção). A decisão aconteceu durante a audiência pública que teve o objetivo de apresentar à comunidade o projeto de construção das cisternas que seria executado pelo Ministério da Integração Nacional por meio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e a formação de um comitê gestor local para o projeto. Representantes do DNOCS e da empresa vencedora da licitação para as obras, JM Engenheria e Construtores, estiveram no local para apresentar a metodologia de execução do projeto. “A empresa e o DNOCS vieram com uma proposta pronta, mas os agricultores e agricultoras fizeram uso da fala para se colocar contrários a essas cisternas de polietileno e reafirmaram a sua posição de continuar com as cisternas de placas”, explica Raquel Nunes, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeirinho-PB e da coordenação do Coletivo Regional. Durante a audiência, o prefeito de Soledade, José Bento (PT-PB), manifestou a sua posição contrária às cisternas de polietileno, mas afirmou que, na condição de gestor, não poderia por si, só, se negar a receber o projeto, que conta com a parceria das prefeituras. No entanto, diante das manifestações das organizações representativas e dos próprios agricultores, não só de Soledade, mas de municípios da região como Pedra Lavrada, Cubati, Olivedos, Juazeirinho, Santo André e São João do Cariri, que compareceram em grande número à audiência, o prefeito solicitou que a ASA Paraíba, representando as famílias agricultoras, entregasse um documento formalizando a sua negativa e se comprometendo a buscar a parceria do Governo do Estado, ou do próprio Ministério da Integração Nacional, a construção das 113 cisternas, que estariam previstas para Soledade, para garantir o acesso das famílias da região ao reservatório. Segundo Cláudia Luciana Cavalcanti, da coordenação do Coletivo Regional, a representante do DNOCS que esteve na audiência, Maria de Lourdes Barboza de Sousa, ouviu as reclamações das famílias agricultoras e a posição do prefeito e vai encaminhar o documento contendo a negativa á diretoria do órgão, de modo que a meta para o município seja remanejada e as famílias possam receber as cisternas de placas. As cisternas de PVC fazem parte do Programa Água para Todos, do Governo Federal, e estão sendo construídas pelo Ministério da Integração Nacional, por meio do DNOCS. Na Paraíba estava prevista a construção de 4.000 cisternas de polietileno em 10 municípios: Araruna, Areial, Belém do Brejo do Cruz, Cacimba de Dentro, Dona Inêz, Igaracy, Quixabá, São Sebastião de Lagoa de Roça, Lagoa e Soledade. As famílias agricultoras afirmam que, além de funcionar bem, as cisternas de placas trazem oportunidade de trabalho no campo (ao mesmo tempo em que recebe o equipamento, a família ajuda também a construí-lo), o material é comprado na própria comunidade, aquecendo a economia local. Em contraposição as cisternas de PVC são compradas a uma única empresa e das 300 mil cisternas de PVC disponibilizadas, muitas já começaram a ter problemas técnicos, como rachaduras e derretimento devido às altas temperaturas do semiárido. Além disso, enquanto a cisterna de placas de cimento custa R$ 2.200,00, incluindo material de construção e todo processo de mobilização e formação, uma cisterna de polietileno custa hoje R$ 5.090,00, só com equipamento e instalação. A Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) lançou em novembro de 2011 a campanha Cisterna de Plástico/PVC – Somos Contra! em Salvador-BA, durante a IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O objetivo da campanha é alertar a sociedade brasileira sobre o impacto e efeitos negativos da disseminação dessas cisternas para o fortalecimento da estratégia de convivência com o Semiárido, no qual as organizações que fazem a ASA têm investido seus esforços nos últimos anos. “Áurea Olímpia Figueiredo Rêgo” Assessora de Comunicação (Jornalista DRT/PB:2456)

Fonte: ASA PB

Estado e Prefeitura de JP pagam 13° antes do São João

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), anunciou que a Prefeitura de João Pessoa fará o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário dos servidores municipais no próximo mês, antes do São João. O gestor informou que também apresentará o percentual de reajuste do funcionalismo até a sexta-feira. O governador Ricardo Coutinho também anunciou, durante o programa Fala Governador desta segunda-feira (27), que irá antecipar o pagamento da primeira parcela do 13º salário para o dia 14 de junho. No caso da Prefeitura de João Pessoa, Cartaxo garantiu que a equipe econômica do governo está realizando os estudos para chegar ao valor que poderá ser repassado aos servidores, em cada categoria. “Os secretários da área econômica do Governo estão finalizando esse processo para podermos colocar na mesa e a partir daí ter uma definição sobre o percentual do reajuste”, explicou.
Fonte: http://www.parlamentopb.com.br

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Comissões do Pólo da Borborema realizam formação sobre o uso e manejo da água para produção nos ‘arredores de casa’

As comissões de Saúde e Alimentação e Recursos Hídricos do Pólo da Borborema realizaram entre os dias 22 e 24 de maio, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas-PB um curso de formação sobre os arredores de casa. Um grupo de mais de 30 mulheres esteve presente na atividade, voltada para as famílias beneficiárias do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que terão a construção de cisternas calçadão e cisternas de enxurrada (com capacidade para 52 mil litros) em suas propriedades. O curso faz parte do conjunto de formações do P1+2 em Gerenciamento da Água para a Produção de Alimentos (GAPA). A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia que vem trabalhando com a otimização do uso da água na região desde 1993, é atualmente Unidade Gestora Territorial (UGT) do Programa, que objetiva oportunizar as famílias que já têm a primeira água (de beber e cozinhar) reservatórios e outras infra-estruturais para o armazenamento de água para a produção de alimentos e criação de animais, a segunda água. De acordo com Leda Alves Gertrudes, animadora do P1+2 e técnica da AS-PTA, a proposta de realizar esta formação sobre os quintais produtivos, surgiu do desejo de unir o trabalho das comissões de saúde e alimentação e de recursos hídricos, que dialogam com os objetivos do programa: “as infra-instrutoras do P1+2 vem fortalecendo na região, a reorganização dos quintais, área de expressão do conhecimento das mulheres agricultoras. E é nesse sentido que a proposta de formação para o manejo da água de produção nas propriedades se casa com o trabalho das duas comissões: valorizando, organizando e dando visibilidade ao arredor de casa como um sistema produtivo eficiente, ao mesmo tempo em que organiza e fortalece o trabalho das agricultoras-experimentadoras”, afirma Leda. Programação – o curso teve início com o diagnóstico sobre a organização do trabalho familiar na propriedade, sobre partes do arredor de casa, e um carrossel de experiências sobre otimização do uso da água. As participantes ainda assistiram ao vídeo “O arredor de casa”, produzido pela AS-PTA em parceria com o Pólo da Borborema. As agricultoras debateram sobre a importância do arredor de casa como um espaço de promoção da segurança alimentar, da criação dos filhos, da experimentação das primeiras chuvas, de novas sementes e da geração de renda, bem-estar e autonomia. As participantes foram provocadas a indicar, em um painel colorido que mostrava cada local da propriedade, qual era a presença mais marcante do ponto de vista da contribuição de cada membro da família. Ao observar a organização do trabalho, as mulheres puderam perceber que sua divisão nem sempre é justa: “A gente vê que a mulher trabalha muito mais, tudo que o homem faz a mulher também está no meio, mas nem tudo que a mulher faz o homem ajuda, dentro de casa, por exemplo,”, afirma Sebastiana Araújo, do sítio Maracajá, em Queimadas. Agricultora Pauliana Bezerra, também do sítio Maracajá, concorda: “Eu duvido é o (homem) lá de casa não ir atrás de uma saia para ajudar no curral”, brinca quando alguém afirma que só os homens trabalham com os animais maiores. As agricultoras ajudaram a montar uma maquete que reproduzia o espaço dos quintais. Nesse trabalho, as mulheres indicaram cada parte que constitui o arredor de casa, os seus usos, os desafios de cada uma e as sugestões de superação de cada desafio, no sentido de aperfeiçoar o uso da água e incrementar os seus sistemas produtivos. Puderam perceber toda a riqueza existente nesse espaço e também observar o caminho das águas dentro da propriedade, seus usos e formas de reaproveitamento e armazenamento. “Vemos que aquela água do banho, da louça, ela não está perdida, pode continuar produzindo. Aquela água servida, como a gente chama, já vai para as fruteiras, para lavar os porcos e a cisterna calçadão vem pra aumentar ainda mais esse trabalho de fazer a água ficar na propriedade, não deixar que ela vá embora depois da chuva”, explica Ivanilson Estevão da Silva, técnico da AS-PTA que acompanha o trabalho da comissão de Saúde e Alimentação. Ao final do evento houve o planejamento de ações que serão desenvolvidas para o fortalecimento da autonomia das mulheres e da segurança alimentar das famílias (Fundos Rotativos Solidários beneficiamentos de frutas, oficinas de canteiro econômico, etc.).


Fonte: http://aspta.org.br

Medidas para combater os efeitos da estiagem somam R$ 16 bilhões

 Ações são emergenciais, estruturantes e de apoio aos agricultores

O governo federal está investindo mais de R$ 16 bilhões para reduzir os efeitos da estiagem no Semiá-rido brasileiro, desde 2012, com ações emergenciais, obras estruturantes e linhas especiais de crédito, para amenizar as perdas econômicas e ajudar na convivência com a seca. O programa Bolsa Família injetou na economia local outros R$ 542 milhões desde o início do ano, em benefício de 3,3 milhões de famílias. No mês passado, o governo ampliou as medidas, ao anunciar um aporte de R$ 9 bilhões em uma série de iniciativas, entre elas a prorrogação das operações de crédito rural, a renegociação das dívidas agrícolas e a expansão dos programas Bolsa Estiagem, Garantia-Safra e Operação Carro-Pipa. Uma das principais ações anunciadas neste ano diz respeito à renegociação da dívida dos agricultores afetados pela seca. Com as novas medidas, os produtores atingidos pela estiagem terão até dez anos para pagar as parcelas vencidas em 2012 e também as que irão vencer em 2013 e 2014. O início do pagamento, para os agricultores empresariais, será em 2015. No caso dos agricultores familiares, o prazo para início de amortização é 2016. Outro benefício para o agricultor familiar será um bônus de 80% sobre cada parcela paga dentro do vencimento. O Ministério da Integração Nacional transferiu aos estados R$ 200 milhões para ações de socorro e assistência às vítimas da estiagem e restabelecimento de serviços essenciais. Bolsa - Para dar mais apoio aos agricultores do Semiá-rido, o programa Bolsa Estiagem, iniciado em junho de 2012, será pago enquanto perdurar o período da estiagem. Mais de 1,1 milhões de pessoas já receberam o auxílio, em 1.906 municípios, com a transferência de R$ 689 milhões. O pagamento é feito em parcelas de R$ 80 a agricultores de baixa renda que vive em municípios atingidos pela seca. Seguro – Nos anos agrícolas de 2011 a 2013, o Programa Garantia-Safra pagou R$ 1,38 bilhão a 769 mil agricultores de 1.015 municípios. O benefício é destinado a agricultores que fizeram seguro ao contrair empréstimo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e tiveram prejuízo com a estiagem. O seguro agrícola para quem perdeu a produção é pago em parcelas que variam de R$ 135 a R$ 140 mensais. O saque é feito por meio do cartão eletrônico da Caixa Econômica Federal. Crédito - Por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), o governo federal fez um aporte de R$ 350 milhões para as linhas de crédito emergenciais. A medida assegura a continuidade da assistência de crédito com juros baixos para produtores rurais afetados pela seca. Com isso, o total de recursos destinados ao crédito especial para estiagem já soma R$ 2,75 bilhões. Desde maio de 2012, foram contratadas 341,4 mil operações pelas linhas emergenciais de crédito, no valor de R$ 2,4 bilhões. O apoio financeiro já chegou a produtores de mais de 1,3 mil municípios da região do Semi-árido. Com a ampliação, o governo prorrogou o prazo para contratação até 30 de dezembro de 2013. Carro-Pipa - Desde janeiro de 2012, o governo federal já destinou R$ 643,5 milhões para a maior Operação Carro-Pipa já desenvolvida no país. Sob coordenação do Exército, foram contratados 4.895 carros-pipa para levar água a mais de 3,4 milhões de pessoas em 780 municípios. Para a garantia de abastecimento imediato em regiões comprometidas pela seca, serão investidos mais R$ 202,5 milhões para contratar 30% a mais de carros-pipa. Na recuperação de poços, já foram pagos R$ 56,6 milhões (R$ 79 milhões empenhados) para recuperação de mais de dois mil poços, que vão beneficiar 117,6 mil pessoas.

Fonte: www.secom.gov.br

A Bíblia e o Trabalhador hoje Versos capitalismo neoliberalismo

A Bíblia conta a História de um povo trabalhador oprimido que buscava a sua libertação. E procurava também ser fiel a um Deus que os mandava viver a justiça e o amor. Por isso os trabalhadores de hoje que também vivem oprimidos têm facilidade para entender a Bíblia, pois há muita semelhança com a sua vida. Quando a gente se compromete com os outros a viver solidário e a entrar numa luta por uma causa justa, a gente entende melhor ainda a busca da Bíblia e que qual Deus eles seguem. Eu posso ler um trecho da Bíblia e perguntar a mim mesmo: será que já tive alguma experiência semelhada ou parecida? O que este texto diz pra mim e para todos os trabalhadores dos dias de hoje? Colocando em comum o pensamento de cada um, podemos aprofundar mais. ANLIZANDO O TEXTO: Pra entender melhor a situação, isto é o contexto de algum trecho da Bíblia, podemos nos perguntar: a) quando aconteceu? B) onde aconteceu? C) Quem são as pessoas? D) Como funciona a sociedade (quatro lados) a) Quando aconteceu? A história do povo de Deus se divide em algumas partes muito importantes. Antes de existir um povo que acreditasse em Javé, havia os patriarcas, isto é, Abraão, Isaac, Jacó e José. Estes clãs tinham que ir para o Egito em busca de pastagens para seus rebanhos em época de seca. Este povo e outros que viviam oprimidos no Egito sonhavam com terra fértil. E o amor de Deus mostra-se na força e coragem de eles sentiam na busca de terra para garantir a sua sobrevivência. ”João do Violão”.

Luiz Couto e Margarida Salomão enaltecem trabalho da Comissão da Verdade

Após o balanço de um ano de trabalho da Comissão Nacional da Verdade (CNV), apresentado na última semana, o deputado Luiz Couto (PT-PB) e a deputada Margarida Salomão (PT-MG) se mostraram otimistas com os resultados obtidos até agora e com a continuidade do trabalho. Margarida crê que a comissão tem cumprido efetivamente seu objetivo, que é o de jogar luzes sobre este obscuro período da história brasileira, sem reavivar qualquer tipo de animosidade. “O direito à memória é um dos mais caros a uma democracia. É inaceitável que nosso País negue a diversas famílias o destino de alguns de seus parentes. Os resultados da comissão são expressivos e mostram que caminhamos para a solução de crimes hediondos é a justiça. Os trabalhos devem avançar agora nos municípios e estados. “Espero que Minas Gerais também o faça”, declarou a parlamentar. Ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Luiz Couto também considera positivo o trabalho do órgão e crê que haverá avanços maiores a partir de agora. E o que mais anima o deputado é a necessidade de se revisar a Lei da Anistia, de modo a garantir a possibilidade de abertura de processos judiciais contra torturadores e agentes do regime, que tem sido defendida por integrantes da CNV. “A mudança na Lei da Anistia é necessária para que os agentes que seqüestraram, torturaram e mataram possam ser responsabilizados pela Justiça. Se isso não for possível, como foi na Argentina, inclusive com a prisão do principal comandante da ditadura [Rafael Videla], então que eles façam o que ocorreu na África do Sul: que peçam perdão publicamente à sociedade brasileira pelos crimes e atrocidades que cometeram”, propôs Couto. Para Luiz Couto, o trabalho da Comissão da Verdade também deve revelar que os grupos de extermínio e esquadrões da morte foram criados a partir da ditadura e incorporaram os métodos desta às suas ações. “Tenho convicção de que as milícias privadas e grupos similares nasceram naquele período e que usam as mesmas práticas que foram utilizadas pelo regime. E “acredito que a Comissão da Verdade vai comprovar essa relação”, concluiu o parlamentar, que é, ele próprio, alvo de grupos de extermínio que atuam na Paraíba e em Pernambuco. Confira a íntegra do relatório de balanço do primeiro ano da CNV: (www.cnv.gov.br/images/pdf/balanco_1ano.pdf) Rogério Tomaz Jr.

Fonte: PT na Câmar

Pressão popular barra construção de Cisternas de Plástico em Soledade na Paraíba

Por, Áurea Olímpia Figueiredo Rêgo Assessora de Comunicação (Jornalista DRT/PB:2456)

Na última sexta-feira, 24 de maio, durante uma audiência pública, realizada na Câmara de Vereadores de Soledade, na Paraíba, agricultoras e agricultores ligados ao Coletivo Regional das Organizações da Agricultura Familiar do Cariri, Curimataú e Seridó conseguiram barrar as 94 cisternas de polietileno (PVC), que estavam previstas para serem construídas no município. As organizações de defesa da agricultura familiar, integrantes da Articulação do Semiárido Paraibano (ASA Paraíba) são contrárias à tecnologia em PVC em substituição às cisternas de placas, implementação que gera renda no próprio município (materiais de construção, pedreiros) e que melhor se adapta a realidade do semiárido (temperatura da água e fácil manutenção). A decisão aconteceu durante a audiência pública que teve o objetivo de apresentar à comunidade o projeto de construção das cisternas que seria executado pelo Ministério da Integração Nacional por meio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e a formação de um comitê gestor local para o projeto. Representantes do DNOCS e da empresa vencedora da licitação para as obras, JM Engenheria e Construtores, estiveram no local para apresentar a metodologia de execução do projeto. “A empresa e o DNOCS vieram com uma proposta pronta, mas os agricultores e agricultoras fizeram uso da fala para se colocar contrários a essas cisternas de polietileno e reafirmaram a sua posição de continuar com as cisternas de placas”, explica Raquel Nunes, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeirinho-PB e da coordenação do Coletivo Regional. Durante a audiência, o prefeito de Soledade, José Bento (PT-PB), manifestou a sua posição contrária às cisternas de polietileno, mas afirmou que, na condição de gestor, não poderia por si, só, se negar a receber o projeto, que conta com a parceria das prefeituras. No entanto, diante das manifestações das organizações representativas e dos próprios agricultores, não só de Soledade, mas de municípios da região como Pedra Lavrada, Cubati, Olivedos, Juazeirinho, Santo André e São João do Cariri, que compareceram em grande número à audiência, o prefeito solicitou que a ASA Paraíba, representando as famílias agricultoras, entregasse um documento formalizando a sua negativa e se comprometendo a buscar a parceria do Governo do Estado, ou do próprio Ministério da Integração Nacional, a construção das 113 cisternas, que estariam previstas para Soledade, para garantir o acesso das famílias da região ao reservatório. Segundo Cláudia Luciana Cavalcanti, da coordenação do Coletivo Regional, a representante do DNOCS que esteve na audiência, Maria de Lourdes Barboza de Sousa, ouviu as reclamações das famílias agricultoras e a posição do prefeito e vai encaminhar o documento contendo a negativa á diretoria do órgão, de modo que a meta para o município seja remanejada e as famílias possam receber as cisterna de placas. As cisternas de PVC fazem parte do Programa Água para Todos, do Governo Federal, e estão sendo construídas pelo Ministério da Integração Nacional, por meio do DNOCS. Na Paraíba estava prevista a construção de 4.000 cisternas de polietileno em 10 municípios: Araruna, Areial, Belém do Brejo do Cruz, Cacimba de Dentro, Dona Inêz, Igaracy, Quixabá, São Sebastião de Lagoa de Roça, Lagoa e Soledade. As famílias agricultoras afirmam que, além de funcionar bem, as cisternas de placas trazem oportunidade de trabalho no campo (ao mesmo tempo em que recebe o equipamento, a família ajuda também a construí-lo), o material é comprado na própria comunidade, aquecendo a economia local. Em contraposição as cisternas de PVC são compradas a uma única empresa e das 300 mil cisternas de PVC disponibilizadas, muitas já começaram a ter problemas técnicos, como rachaduras e derretimento devido às altas temperaturas do semiárido. Além disso, enquanto a cisterna de placas de cimento custa R$ 2.200,00, incluindo material de construção e todo processo de mobilização e formação, uma cisterna de polietileno custa hoje R$ 5.090,00, só com equipamento e instalação. A Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) lançou em novembro de 2011 a campanha Cisterna de Plástico/PVC – Somos Contra! Em Salvador-BA, durante a IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O objetivo da campanha é alertar a sociedade brasileira sobre o impacto e efeitos negativos da disseminação dessas cisternas para o fortalecimento da estratégia de convivência com o Semiárido, no qual as organizações que fazem a ASA têm investido seus esforços nos últimos anos.


Fonte: ASA PB

sábado, 25 de maio de 2013

Mais de 60% dos alunos de escola pública têm computador em casa, indica pesquisa

A maioria dos alunos de escolas públicas do país (62%) tem computador em casa, aponta a pesquisa Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Educação 2012, divulgada ontem (23) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI. br). O número é crescente desde 2010, primeiro ano do levantamento, quando o percentual era 54%. No ano passado, essa proporção entre estudantes da rede pública já tinha avançado para 56%. A abordagem reuniu informações de 856 escolas públicas e privadas, selecionadas a partir do Censo Escolar de 2011. Foram entrevistados professores de português e matemática, alunos dos ensinos fundamentais e médios, além de coordenadores pedagógicos e diretores. Também houve avanço do acesso à internet pelo celular entre os alunos de escolas municipais e estaduais: crescimento de 14 pontos percentuais na comparação com 2011, alcançando 44% dos entrevistados. No ensino privado, a proporção de estudantes que acessam internet pelo celular é maior, atingindo 54% dos entrevistados. Em relação aos professores, a pesquisa mostra que a presença do computador e da internet em casa está próxima da universalização. No último levantamento, o percentual já chegava a 96%. A maioria deles tem o computador como suporte para desenvolver habilidades e usa a internet para manter contatos informais com outros educadores. O estudo chama a atenção ainda para a necessidade de ampliar políticas públicas de incorporação das tecnologias digitais no ambiente escolar. A sala de aula, por exemplo, ainda não incorporou plenamente o uso dessas ferramentas, apesar de ter aumentado o uso de computadores entre os professores durante as atividades. A prática de ensinar os alunos a usar o computador e a internet – que é feita de forma esporádica, ainda é a atividade escolar em que mais se aplica essas tecnologias. Do ponto de vista da infra-estrutura, as escolas analisadas apresentaram maior presença de computadores portáteis, o que revela uma possibilidade de uso dessas tecnologias para além das tarefas de gestão escolar ou das atividades nos laboratórios de informática. Entre os fatores limitantes para esse uso, no entanto, está a quantidade de equipamentos disponíveis e a velocidade de conexão à rede.

Fonte: Agência Brasil

Frei Anastácio é submetido a uma cirurgia, em João Pessoa

O deputado estadual Frei Anastácio (PT), internado desde quinta-feira da semana passada (16), no hospital Samaritano, em João Pessoa, está sendo submetido a uma cirurgia neste momento, para corrigir lesão na coluna vertebral causada por uma hérnia de disco. A equipe que está realizando o procedimento cirúrgico é comandada pelo médico Mauro Holanda. Segundo o chefe da equipe, a cirurgia deverá durar três horas e todo procedimento terá uma duração de cinco horas, até o fim do efeito da anestesia. O cirurgião Mauro Holanda informou ao parlamentar que a previsão é de que ele deverá retornar às atividades dentro de 15 dias. “Nós havíamos pensado em fazer a cirurgia em São Paulo, mas diante do bom conceito e experiência da equipe de doutor Mauro resolvemos realizar a cirurgia      aqui mesmo”, disse Frei Anastácio. Frei Anastácio está internado no hospital Samaritano há oito dias. Ele foi levado, depois de sentir fortes dores e ter ficado sem condições de se locomover. Após realizar todos os exames e fazer uma avaliação do caso, os médicos decidiram que a melhor saída seria mesmo a cirurgia. “Estou tranqüilo sobre essa decisão e tenho certeza de que estarei de volta às minhas atividades dentro de poucos dias, como disse o médico”, destacou Frei Anastácio. (Visitas nos próximos dias) Durante os próximos dois dias, depois da cirurgia, Frei Anastácio ficará em repouso absoluto. Dessa forma, as visitas também serão restritas para evitar que ele faça movimentos. Diante do quadro, a família do deputado pede a compreensão de todos, para que ele possa ter uma recuperação rápida e eficiente.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Governo do Estado comemora Semana de Alimentos Orgânicos

A Emater Paraíba, empresa vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), realiza, em todo o Estado, uma série de eventos alusivos à IX Semana de Alimentos Orgânicos, que acontece de 26 de maio a 2 de junho em todo o País, numa promoção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio das ComissõesEstaduais de Orgânicos. A diretoria colegiada, representada pelos diretores presidente, técnico e administrativo, respectivamente Geovanni Medeiros, Erasmo Lucena e Francionildo de Araújo (Peninha), mobilizou os coordenadores das 15 regiões administrativas da empresa para orientar os extensionistas dos municípios de suas jurisdições a utilizar todos os meios possíveis de comunicação, a fim de conscientizar as pessoas, fazendo uma abordagem sobre os benefícios ambientais, sociais e nutricionais dos alimentos agroecológicos e orgânicos. Considerada uma das maiores incentivadoras da adoção da agricultura agroecológica, principalmente por parte das famílias agricultoras por ela trabalhadas, a Emater está promovendo diversos dias de campo para esclarecer a população sobre a importância do plantio e uso desses produtos em todo o território paraibano. A ação tem o objetivo de ampliar conhecimentos tanto dos agricultores, quanto dos consumidores, para o fortalecimento da produção sustentável, em consonância com a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). A programação da IX Semana de Alimentos Orgânicos prevê, além da realização de feiras agroecológicas, dias de campo, intercâmbios técnicos, distribuição de folderes e cartilhas explicativas, palestras e conferências em diversos municípios sobre o assunto. A proposta é despertar nos agricultores e consumidores a importância da utilização de produtos orgânicos em busca de uma vida mais saudável. Os primeiros eventos programados pela Emater em vários pontos do Estado acontecem na manhã da segunda-feira (27). A partir das 8h tem início uma oficina sobre biofertilizantes e adubação de cobertura da videira e do coqueiro. O encontro reúne dezenas de agricultores, extensionistas, e autoridades convidadas, na Estação Experimental Agroecológica da Escola Agrotécnica do Cajueiro em Catolé do Rocha. No mesmo horário, os extensionistas da Emater de Poço Dantas promovem palestras e entregam material sobre agricultura orgânica em escolas municipais. O tema Agricultura Orgânica na Sociedade Atual será discutido em São Gonçalo, município pertencente à região administrativa de Sousa. Ainda na parte da manhã, seguem as palestras sobre Horticultura com Produção Orgânica na Câmara de Vereadores de Alhandra, Colégio Estadual de Sapé e Várzea do Cantinho, em Aparecida. Já no município de Marizópolis, acontece uma reunião com agricultores e haverá também a distribuição de armadilhas para a captura da Broca do olho do coqueiro, praga que ataca os plantios de coco da região. A programação do dia se encerra com reunião de agricultores e distribuição de material informativo em Vieirópoles e entrevista em uma emissora de rádio de São José da Lagoa Tapada, informando à população sobre a importância da agricultura orgânica. Na terça-feira (28), o dia começa com uma visita de agricultores ao Perímetro Irrigado de Sousa. Também haverá palestra sobre Horticultura com Produção Orgânica, no município de Mari. Ainda na parte da manhã, acontecem dias especiais sobre práticas ecológicas nos municípios de Curral de Cima e Capim. Palestras, distribuição de mudas e orientações técnicas, marcam a programação do dia 31, em Uiraúna e João Pessoa. De acordo com a assessora estadual e representante da Emater na comissão estadual de orgânicos, a biológa Sandra Vidal, o hábito do consumo de orgânicos ainda é tímido na Paraíba devido à falta de conhecimento da população sobre as vantagens e os benefícios advindos desse tipo de alimentação. “Eu acredito que só com uma ampla divulgação e eventos como este da Semana de Alimentos Orgânicos haverá crescimento no setor”, disse. Na avaliação da assessora, a oferta de produtos orgânicos ainda é incipiente, tanto em termos de quantidade como de variedade. No entanto, as feiras orgânicas são opções de compra de qualidade desses produtos. Ela explicou que os produtos orgânicos são identificados de três formas: com rótulo de certificação, por intermédio de entidade certificadora, com Sistemas Participativos de Garantia (SPG), por meio de uma organização que assume as responsabilidades pela certificação e o controle social para a venda direta sem certificação, onde as feiras orgânicas são cadastradas junto ao MAPA. Nessas feiras, todo o agricultor familiar deverá ter à disposição, de forma visível no local da comercialização, a declaração para consulta dos consumidores.

Fonte: www.paraiba.pb.gov.br

Para brasileiros, economia vai bem e irá melhorar


Pesquisa desbanca Financial Time: divulgado pelo Pew Research Center com informações sobre 39 países, estudo aponta que 59% dos brasileiros dizem que a situação econômica do país é boa e 79% acreditam que ela ficará ainda melhor nos próximos 12 meses; na Europa e nos Estados Unidos, ao contrário do Brasil, pais acreditam que seus filhos terão padrão de vida pior; A política econômica de Dilma Rousseff tem sido alvo de críticas de algumas mídias estrangeiras, principalmente do Financial Time (leia aqui). Mas a visão não é compartilhada pela população do Brasil. Segundo pesquisa divulgada ontem pelo Pew Research Center com informações sobre 39 países, 59% dos brasileiros dizem que a situação econômica do país é boa e 79% acreditam que ela ficará ainda melhor nos próximos 12 meses. A avaliação sobre a situação econômica pessoal é ainda mais positiva - 74% afirmam que ela vai bem e 88% apostam que ficará melhor nos próximos 12 meses, o percentual mais alto entre todos os países pesquisados. "O desempenho das economias emergentes como Brasil e China, que passaram pela crise de 2008, ajuda a explicar a avaliação positiva dos cidadãos desses países sobre o estágio atual da economia e a confiança no futuro", diz o diretor associado do projeto de atitudes globais do Pew, Richard Wike. Na China, 80% dos entrevistados acreditam que a situação econômica vai melhorar nos próximos 12 meses. A população dos dois países também se mostra confiante no futuro, ao comparar a vida dos filhos com a dos pais. No Brasil, 79% dos entrevistados acreditam que ela será melhor, muito próximo aos 82% da China. Em países avançados, especialmente na Europa, o quadro é outro - 90% dos franceses vêem um futuro pior para os seus filhos. Nos EUA, 62% dizem que os filhos terão uma vida pior que os pais. Sobre as dificuldades que o governo deve enfrentar 46% dos brasileiros apontaram a falta de oportunidades de emprego, ainda que a taxa de desocupação esteja hoje nas mínimas históricas. É uma fatia bem superior aos 24% que pedem mais atenção aos preços em alta, mesmo num cenário em que a inflação segue perto do teto da meta, de 6,5%. Apesar da redução da desigualdade de renda apontada por indicadores socioeconômicos nos últimos anos, 75% dos entrevistados no Brasil dizem que esse ainda é um grande problema, com 50% dizendo que a distância entre ricos e pobres tem aumentado. As informações foram divulgadas pelo Valor.

Fonte: www.brasil247.com

Luiz Couto elogia desempenho de paraibanos na Olimpíada Brasileira de Matemática

Ele lembrou que este ano destinou mais de 3 milhões para a educação do estado"Quando se trabalha por amor em educação é possível ter resultados". Esta foi a frase proferida pelo deputado Luiz Couto (PT), do plenário da Câmara Federal, em reconhecimento ao desempenho da professora Jonilda Alves Ferreira e de seus alunos, que levaram a Escola Municipal Cândido de Assis Queiroga, da cidade de Paulista (PB), a obter vitórias nas últimas edições da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas; Couto destacou que o estabelecimento de ensino vem sendo condecorado faz algum tempo. "No ano de 2009 ganhou a medalha de bronze; 2010 conquistaram a primeira de ouro; e em 2012 foram cinco medalhas de ouro, duas de prata, três de bronze e 12 menções honrosas". O parlamentar relatou que Jonilda contou, à Agência Brasil, que sofria quando chegava à sala de aula e via os estudantes repudiando matemática. A partir daí, completou, decidiu que era preciso mostrar aos alunos que aprender a disciplina poderia ser prazeroso. "Foi quando passou a iniciar os conteúdos pela parte prática. Assim, quando chegasse à teoria, já teria despertado interesse dos alunos. A feira, a pizzaria e a cozinha foram locais escolhidos pela professora para ensinar".Após parabenizar a professora e os alunos, Luiz Couto lembrou que este ano destinou 3.300.000,00, de suas emendas individuais, para a educação da Paraíba. "Estes recursos vão beneficiar diretamente as Universidades Federais, a UEPB, os Institutos Federais de Educação e dezenas de municípios". (Ascom Dep. Luiz Couto)