sábado, 13 de fevereiro de 2021

Haddad admite ser opção em 2022: “Não podemos deixar Bolsonaro em campanha”

O ano acabou de começar, mas já sentimos os ventos de 2022 batendo em nosso rosto. De um lado, o PT resolveu “botar o bloco na rua”. O ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, disse em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco que o PT fará uma série de viagens pelo país para fazer frente a Jair Bolsonaro.

Que, segundo ele, já está em campanha. Apesar de se colocar como opção para a candidatura à presidência em 2022, Haddad disse preferir o ex-presidente Lula como postulante ao Executivo.

Do outro lado, o governador de São Paulo, João Doria, sofreu uma derrota interna no PSDB. Por unanimidade, a executiva do partido decidiu referendar os ofícios dos diretórios estaduais e pelas bancadas da Câmara e do Senado pela permanência de Bruno Araújo à frente da sigla.

Doria pretendia assumir a presidência do partido como forma de aumentar seu poder interno e impulsionar sua candidatura ao Planalto em 2022. A corrida eleitoral começou (talvez não tenha nem acabado em 2018) e o clima está esquentando. Bom fim de semana!

Marina Oliveira, editora do Congresso em Foco.

(Fonte: Congresso em Foco)

 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Líder de Bolsonaro diz que Lava Jato prendeu Lula para tirá-lo da eleição

Para os que ainda carregavam incertezas, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, afirmou hoje à rádio CBN que a prisão após condenação em segunda instância só existiu no Brasil pra tirar Lula das eleições de 2018.

Filiado a um dos partidos mais implicados na Lava Jato (operação que prendeu Lula em abril de 2018) e crítico ferrenho da operação, Barros fez uma ponderação: se o ex-presidente “deve ou não deve é outra questão”.

 “A constituição fala expressamente que ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado. A segunda instância foi um casuísmo que a Lava Jato construiu para tirar o Lula da eleição", afirmou.

O deputado é um dos líderes do Centrão e é cotado para substituir o general Pazuello no que restou do Ministério da Saúde. O timing de sua fala dá a letra de como serão os próximos meses no Congresso. Estaremos vigilantes.

Ana Krüger, editora do 
Congresso em Foco.

Fonte: congressoemfoco.uol.com.br