quinta-feira, 31 de maio de 2012

PROJETO EMPREENDER EM AROEIRAS.

O projeto empreender, produzido pelo SEBRAE, esteve em Aroeiras nesta Quarta-Feira dia 30 de Maio de 2012, na Câmara municipal de Aroeiras, aonde ensinou a novos empreendedores, a fazer mais dinheiro com sua empresa ou negocio. As aulas começaram ás 9 horas da manhã e terminaram em torno de 11 horas da manhã. Conteve com a presença de muitos novos donos de negócios, e donos de alguns grandes negócios da cidade, dos sítios e de cidades vizinhas.

Fonte: Blog Aroeiras Hoje.


É preciso ser humilde para reconhecer o que é certo! (Meus parabéns ao autor desse magnífico projeto, porque, quem for contemplado com esse empresto, e souber usar bem o Dinheiro, com certeza será uma ótima maneira de se trazer ao nosso município, uma forma de geração de renda para várias famílias! e, é disso que o povo de Aroeiras precisa: de oportunidades)

Encontro de formação da FOLIA


Encontro de formação da Folia 08 e 09 de junho de 2012, Centro Paroquial de Mogeiro 

Na esperança de que tod@s e todos estejam bem e na alegria do nosso  encontro de formação que se aproxima, queremos Partilhar nossas informações a partir dos acordos feitos na ultima reunião: 1- As pessoas que vão participar do encontro estão mobilizadas? 2- Como anda a venda das rifas? Três, Nosso encontro será assessorado por Plácido Junior - Mestre em geografia e membro do coletivo de formação da CPT  NE II. 4- Em anexo segue a programação do encontro, bem como os acordos feitos na nossa ultima reunião. 5 - Pedimos que os municípios confirmassem o nome das pessoas que vão participar do encontro ate terça feira (05de junho) como também a doação de alimentos. Obs.: cada pessoa deve levar lençol, toalha e objetos pessoais. Aguardandonoticias Equipe pedagógica - Darc, Jaqueline, Maria, Wellington.
(Programa água para todos)

                                 (Programa água para todos)

 PROGRAMAÇÃO- Dia 08 de Junho- MANHÃ- TARDE
Mística de abertura e apresentação dos participantes Obs.: Estamos propondo iniciar com uma roda de conversa sobre a realidade do acesso a terra nos municípios da região. 10h00min – Contextualização da Reforma Agrária no Brasil e na Paraíba 10: hs –Debate12: hs – Almoço 13h30min – Painel com experiências concretas da luta e desafios do acesso a terra Sugestões: P.A Dom Marcelo (Gov. federal – INCRA) P.A Santa Cruz  (Gov. estadual – INTERPA) Comunidade do Cabral (Desafios local com o latifúndio)15: hs – Impressões dos presentes a partir da apresentação das experiências 16: hs – Lanche 16h20min – Conclusão das discussões do primeiro dia apontando para AGROECOLOGIA.Como pratica de fortalecimento da luta e permanência na TERRA. 18h30min – Jantar 20: hs – Programação cultura... Dia 09 de Junho- MANH:  Sete: hs-Café da manhã 07h40min – Visita ao canteiro de obras do canal da integração das bacias Acauã x Araçagi Trecho: PA João Pedro Teixeira – Mogeiro 9:hs – Socialização da visita 10:hs – Discussão sobre: AGROECOLOGIA X AGRONEGOCIO X POLITICAS GOVERNAMENTAIS Que perspectiva de futuro? 11h30min – Avaliação e encerramento do encontro 12: hs - Almoço Acordos para o encontro de formação 1-Dos participantes por município: Gado Bravo – 03 Aroeiras – 03 Puxinanã – 01 Mogeiro – 10 Ingá ­– 04 Fagundes – 03 Salgados S. Felix – 03 ,Itabaiana – 02 Itatuba – 02; Entidades: COONAP Ug’s – SPM e PATAC e CPT Obs.: Cada entidade veja a forma Melhor de estar representada. 3- Das colaborações Salgado de S. Felix – Macaxeira, Mogeiro –Feijão, Edeilson – Arroz, COONAP – Café e açúcar, Gado Bravo – Macarrão, STR Mogeiro – Pão, Aroeiras – Galinha, (Fagundes? (Itatuba? Ingá? Itabaiana?)

Fonte:  CPT ASA PB.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

“O PT DE AROEIRAS QUER ENTRAR NA DISPUTA PARA FAZER UMA VERDADEIRA MUDANÇA”


 O Partido dos trabalhadores está trabalhando na elaboração dos 13 principais pontos do programa dos pré-candidatos do PT as eleições de 2012, em Aroeiras-PB; segundo o seu presidente João Ribeiro Alves (João do Violão) No PT é completamente diferente dos outros partidos políticos, aqui não tem lugar para quem quer discutir, quem é a estrela principal do partido, nem quem é ou não é candidato a algum cargo, mas sim, um programa com projetos para tirar Aroeiras desse entreve, desse atraso de politiqueiros que só pretendem administrar uma Prefeitura em benefício de seus próprios familiares, e que deixam à população a deriva na indiferença social! Temos em nossos quadros bons nomes tais como Novinho da pesca, João do Violão, o professor Tiago Daniel e o professor Genil ETC, para mim o que importa é quem vai ser o comandante desse Barco rumo ao desenvolvimento, seguindo o belo exemplo do companheiro Luiz Inácio (Lula) da Silva que tirou milhões de Brasileiros da linha da pobreza! Queremos uma Aroeiras para todas e para todos e não só para famílias de políticos; queremos apresentar um programa de Governo que faça nossa cidade crescer, 20 ou até 30 anos em quatro anos de administração Petista, na verdade quem está na expectativa de se coligar com o PT, ao verem, o nosso programa, é muito certo que vão desistir, porque o nosso compromisso é com o desenvolvimento de Aroeiras, e, queremos que isto seja registrado em um termo de compromisso em Cartório, e que depois de nossa vitória, desejamos que todo cidadão e cidadã fizessem uso de sua liberdade, para nos cobrar o que for preciso!
        A opinião do Pereira:
Pereira: Meus amigos e minhas amigas, tudo que se comentam sobre possível coligação do PT de Aroeiras são realmente BOATOS, o PT local não aceita ser mais escada para outros partidos como foi em eleições passadas subirem as nossas custas, e depois nos ignorar!Aroeiras precisa crescer, e sair, desse atraso!

Artigo: A Força da Imagem do PT


Em artigo publicado na revista Carta Capital que circula esta semana, o sociólogo Marcos Coimbra traz os dados de uma pesquisa nacional feita recentemente pelo instituto Vox Populi, presidido por ele, em que 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido. Só que 80% das respostas se restringem a apenas três partidos: o PT, com 28% das respostas, o PMDB, com 6% e o PSDB com 5%. Os demais 26 partidos dividem os 20% restantes de simpatia. O parágrafo transcrito a seguir explica a voracidade e a virulência dos contínuos ataques de certa mídia ao Partido dos Trabalhadores. “A proeminência do PT é ainda mais acentuada quando se pede ao entrevistado que diga se “simpatiza”, “antipatiza” ou se não tem um ou outro sentimento em relação ao partido. Entre “muita” e “alguma simpatia”, temos 51% (ao PT). Outros 37% se dizem indiferentes. Ficam 11%, que antipatizam “alguma” coisa ou “muito” com ele.” Vejam abaixo a íntegra do artigo. A Força da Imagem do PT Ao contrário do que se costuma pensar, o sistema partidário brasileiro tem um enraizamento social expressivo. Ao considerar nossas instituições políticas, pode-se até dizer que ele é muito significativo. Em um país com democracia intermitente, baixo acesso à educação e onde a participação eleitoral é obrigatória, a proporção de cidadãos que se identificam com algum partido chega a ser surpreendente. Se há, portanto, uma coisa que chama a atenção no Brasil não é a ausência, mas a presença de vínculos partidários no eleitorado. Conforme mostram as pesquisas, metade dos eleitores tem algum vínculo. Seria possível imaginar que essa taxa é conseqüência de termos um amplo e variado multipartidarismo, com 29 legendas registradas. Com um cardápio tão vasto, qualquer um poderia encontrar ao menos um partido com o qual concordar. Mas não é o que acontece. Pois, se o sistema partidário é disperso, as identificações são concentradas. Na verdade, fortemente concentradas. O Vox Populi fez recentemente uma pesquisa de âmbito nacional sobre o tema. Deu o esperado: 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido. Mas 80% desses se restringiram a apenas três: PT (com 28% das respostas), PMDB (com 6%) e PSDB (com 5%). Olhado desse Modo, o sistema é, portanto, bem menos heterogêneo, pois os restantes 26 partidos dividem os 20% que sobram. Temos a rigor apenas três partidos de expressão. Entre os três, um padrão semelhante. Sozinho, o PT representa quase 60% das identidades partidárias, o que faz com que todos os demais, incluindo os grandes, se apequenem perante ele. Em resumo, 50% dos eleitores brasileiros não têm partido; 30% são petistas e 20% simpatizam com algum outro – e a metade desses é peemedebista ou tucana. Do primeiro para o segundo, a relação é de quase cinco vezes. A proeminência do PT é ainda mais acentuada quando se pede ao entrevistado que diga se “simpatiza”, “antipatiza” ou se não tem um ou outro sentimento em relação ao partido. Entre “muita” e “alguma simpatia”, temos 51%. Outros 37% se dizem indiferentes. Ficam 11%, que antipatizam “alguma” coisa ou “muito” com ele. Essa simpatia está presente mesmo entre os que se identificam com os demais partidos. É simpática ao PT a metade dos que se sentem próximos ao PMDB, um terço dos que gostam do PSDB e metade dos que simpatizam com os outros. Se o partido é visto com bons olhos por proporções tão amplas, não espanta que seja avaliado positivamente pela maioria em diversos quesitos: 74% do total de entrevistados o consideram um partido “moderno” (ante 14% que o acham “ultrapassado”); 70% entendem que “tem compromisso com os pobres”(ante 14% que dizem que não); 66% afirmam que “busca atender ao interesse da maioria da população” (ante 15% que não acreditam nisso). Até em uma dimensão particularmente complicada seu desempenho é positivo: 56% dos entrevistados acham que “cumpre o que promete” (enquanto 23% dizem que não). Níveis de confiança como esses não são comuns em nosso sistema político. Ao comparar os resultados dessa pesquisa com outras, percebe-se que a imagem do PT apresenta uma leve tendência de melhora nos últimos anos. No mínimo, de estabilidade. Entre 2008 e 2012, por exemplo, a proporção dos que dizem que o partido tem atuação “positiva na política brasileira” foi de 57% a 66%. A avaliação de sua contribuição para o crescimento do País também se mantém elevada: em 2008, 63% dos entrevistados estavam de acordo com a frase “O PT ajuda o Brasil a crescer”, proporção que foi a 72% neste ano. O sucesso de Lula e o bom começo de Dilma Rousseff são uma parte importante da explicação para esses números. Mas não seria correto interpretá-los como fruto exclusivo da atuação de ambos. Nas suas três décadas de existência, o PT desenvolveu algo que inexistia em nossa cultura política e se diferenciou dos demais partidos da atualidade: formou laços sólidos com uma ampla parcela do eleitorado. O petismo tornou-se um fenômeno de massa. Há, é certo, quem não goste dele – os 11% que antipatizam, entre os quais os 5% que desgostam muito. Mas não mudam o quadro. Ao se considerar tudo que aconteceu ao partido e ao se levar em conta o tratamento sistematicamente negativo que recebe da chamada “grande imprensa”- demonstrado em pesquisas acadêmicas realizadas por instituições respeitadas – é um saldo muito bom. É com essa imagem e a forte aprovação de suas principais lideranças que o PT se prepara para enfrentar os difíceis dias em que o coro da indústria de comunicação usará o julgamento do mensalão para desgastá-lo. Conseguirá?
*Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi.
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A CPI do escárnio

Escárnio s.m. 1- o que é feito ou dito com intenção de provocar riso ou hilaridade acerca de alguém ou algo; caçoada, troça, zombaria 2- atitude ou manifestação ostensiva de desdém, de menosprezo, por vezes indignada 3- aquilo que é objeto de desdém, ironia ou sarcasmo (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa). A CPI do Cachoeira ameaça, com perdão da redundância, se transformar em pura cascata... A impressão que se tem é de mero palanque para políticos em busca de holofotes. A função precípua – apurar a extensa malha de corrupção envolvendo empresas privadas, empresas de fachada ("laranjas”) e poder público – não se sobressai como prioridade e empenho da maioria dos parlamentares responsáveis pelo inquérito. Tudo que se sabe, até agora, é graças à investigação da Polícia Federal. Felizmente ela vazou e ficamos a par das conversas telefônicas entabuladas à sombra da ilegalidade. E de como mandatos senatoriais são monitorados pelo crime organizado. Ocorre que nem os advogados dos réus se mostram interessados em se debruçar sobre as peças acusatórias reunidas pela Polícia Federal. É inócua a sala que guarda, a sete chaves, os documentos. As provas adormecem nos bastidores, enquanto os parlamentares buscam o brilho dos palcos. Já não se trata de apurar, e sim de blindar. O silêncio clamoroso de Carlinhos Cachoeira encontra eco no silêncio cúmplice das bancadas representadas na CPI e vinculadas a governadores suspeitos. "Se tu descartas o meu, haverei de livrar o teu”, parece dizer um partido ao outro. Não demora, Cachoeira volta às ruas. Como tantos corruptores e corruptos cujas façanhas assombraram a nação e, no entanto, encontraram em nosso falido sistema judiciário, feito para assegurar imunidade e impunidade à Casa Grande e punir a senzala, brechas para não pagar por seus crimes, e muito menos devolver aos cofres públicos a dinheirama surrupiada. Até a Delta, empresa de alcance nacional, logrou blindagem ao decidir a CPI investigá-la em restrito âmbito regional. Temem os parlamentares balançar o coqueiro e ter suas cabeças rachadas pelo coco? Os governadores suspeitos deveriam se adiantar à CPI e se prontificar a depor e abrir o sigilo de suas contas bancárias e ligações telefônicas. Esta a atitude que se espera de um estadista que zela por seu nome e reafirma sua postura ética. A política é a mais pública das atividades humanas e deveria estar respaldada na transparência de quem se reveste de um mandato concedido pelo voto popular. A CPI não tem poder para quebrar o silêncio dos depoentes. Todos haverão de entrar mudos e sair calados. Porém, é-lhe facultado o direito e o dever de investigar, cruzar informações, analisar processos e quebrar sigilos telefônicos e bancários. Resta saber se ela está interessada em sanar a vida pública brasileira de agentes e políticos criminosos ou apenas fingir investigar o que não convém apurar e a quem não se deve incriminar.[Frei Betto é escritor, autor de "Calendário do poder” (Rocco), entre outros livros. www.freibetto.org - Twitter:@freibetto. Copyright 2012 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Se desejar, faça uma assinatura de todos os artigos do escritor. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].

Fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=67397

terça-feira, 29 de maio de 2012

“Um Riacho pedindo socorro!”


Este é um riacho que corta a cidade de Aroeiras, bem: vou preferir chamá-lo de riacho Aroeiraras; o mesmo passa por trás do matadouro, que quando chove, tudo que é jogado pelo o abatedouro é levada pelas águas riacho a fora! Vejam quanta sujeira! De um lado fica a Rua Manuel de Sousa Barbosa e do outro lado a Rua Zeferino de Paula; esse mesmo riacho passa por, detrás da residência da Mãe do presidente da Câmara de Vereadores Jailson, senhora dona Lucia; Observando-se bem, se vê quanto lixo! Quanto plástico, um verdadeiro absurdo! De quem é a culpa: do atual prefeito? Dos antecessores que nada fizeram? Dos Vereadores do passado e dos atuais que nada fazem para mudar essa realidade? Ou também nós, todas e todos os Aroeirenses que não nos mobilizamos para exigir melhoramentos em nossa cidade? Quem agride a natureza envenena a sua própria mesa porque contra a força de Deus não existem defesa! Já pensou se fosse construído neste riacho um canal, e de cada lado uma via para que as pessoas pudessem fazer suas caminhadas tanto pela manhã como pela tardizinha? Já pensou que esse canal começasse acima do matadouro, e fosse até o final da Rua Aricúru? Você não acha que as palavras orçamento democrático e políticas públicas deveriam ser discutido, tanto pelo executivo como pelo legislativo? Quais os projetos dos futuros vereadores nesse sentido? Será que eles não estão mais preocupados em compras, de votos, em troca de telhas, cimento, areia, madeira e material de construção e ETC? Você vai dar o seu voto aquém não tem projetos para o melhoramento, para o desenvolvimento do nosso município? Pense bem: vale apenas votar em quem usa o mandato quer é dado pelo povo que o elegeu, em benefício próprio?  

FOI ADIADA A REUNIÃO DO PT DE AROEIRAS-PB

O Partido dos Trabalhadores, PT, Aroeiras, PB, teve sua reunião adiada para o dia 09 de junho, no Clube Velho, às 15h00min horas. A justificativa do presidente atual Senhor João do violão, é que não houve tempo suficiente para a secretaria de organização do partido, realizar todo o levantamento do material que será usado no dia do encontro. Como o partido dos Trabalhadores é um diferencial, em relação aos outros, a reunião com presença da assembléia geral dos filiados, principalmente quando se trata de escolhas internas, é sempre necessária uma série de documentos, que envolve da publicação do edital de convocação até a apuração dos votos, com plenária de discussões em defesa das candidaturas próprias ou coligações. Afirmou João do Violão. Ainda sobre a reunião, o presidente afirmou que o partido durante as plenárias escolhem seus pré-candidatos a prefeitos e vereador, fixando uma data para a escolha definitiva, com a presença da executiva estadual. È na verdade uma eleição com votos e tudo mais. O partido tem hoje em seus quadros de filiados mais de 150 militantes.

Caio Simplício.


Fonte: Blog Aroeiras Hoje
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Uma CPI descaradamente corrupta. ‘Vocês são como sepulcros caiados’

Quando pensava que, em matéria de corrupção, não ia me surpreender com mais nada, fiquei totalmente perplexo, diante da desfaçatez sem limites da CPI do Cachoeira, no Congresso Nacional. Vejam o que diz a imprensa. "A CPI poupa políticos e empreiteira e decide limitar investigação. Acordo selado pelo PT, com o incentivo do Planalto, engaveta pedidos para convocar três governadores”. E ainda: "Num jogo combinado entre o governo e parte da oposição, a CPI do Cachoeira engavetou ontem (17/05/12) pedidos de investigação de três governadores (Sérgio Cabral-PMDB-RJ, Agnelo Queiroz -PT-DF e Marconi Perillo-PSDB-GO), cinco deputados e das operações da empreiteira Delta, fora do Centro-Oeste. Criada há um mês para investigar o empresário Carlinhos Cachoeira e seu relacionamento com autoridades como o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), a CPI até agora não ouviu nenhum dos políticos envolvidos no caso. A CPI aprovou ontem (17/05/12) 87 requerimentos, dos quais apenas um busca informações sobre a ligação entre Demóstenes e Cachoeira”. Que vergonha! Que afronta à opinião pública! Que desrespeito para com o povo! Trata-se de um ponta-pé na cara dos eleitores. Estamos diante de uma CPI descaradamente corrupta. Reparem até onde chega a desfaçatez de políticos e governantes. "O acordo que engavetou os pedidos de investigação (...), foi costurado com a participação do governo. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tem orientado o relator da CPI, deputado Odair Cunha. A ordem foi poupar a Delta, que tem dezenas de contratos com o governo federal e os Estados, em troca da não convocação do governador Marconi Perillo (PSDB-GO)” (Folha de S. Paulo, 18/05/12, p. A4). Que mesquinhez! Que falta de dignidade! A situação da Delta é bem diferente da que foi apresentada pela CPI. "Laudo da Polícia Federal revela que a empreiteira Delta enviou dinheiro a partir de agências bancárias no Rio a empresas de fachada no Centro-Oeste. Os pagamentos foram feitos via contas com o CNPJ nacional da Delta”. Isso "mostra que a empresa não permitia operações financeiras sem o conhecimento da matriz” (Ib., 20/05/12, p. A9). Infelizmente, de forma desrespeitosa e arbitrária, a CPI escolhe, entre os suspeitos de corrupção, quem vai ser investigado ou não e restringe a apuração a auxiliares de Cachoeira (já investigados pela PF). A corda sempre arrebenta do lado dos mais fracos. Os maiores corruptos continuam impunes e, hipocritamente, se apresentam em público como "pessoas de bem”. Vejam mais um exemplo ilustrativo da podridão que existe nos bastidores da política. Na sessão da CPI na qual foram engavetados "vários pedidos de convocação de gatos gordos da política”, o deputado federal Cândido (que candura!) Vaccarezza (PT) enviou o seguinte SMS para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB): "A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe você é nosso e nós somos teu (sic)" (Ib., 19/05/12, p. A3). Trata-se de uma cultura de corrupção (que, na realidade, é uma falsa cultura), sistêmica e estrutural. Trata-se da prática política do toma lá, dá cá; da prática política da barganha, sem nenhuma preocupação com o humano e o ético. E tem mais: muitos desses políticos e governantes se declaram católicos ou evangélicos e freqüentam toda semana a Missa ou o Culto dominical. São os fariseus do nosso tempo. Bem profetizou Jesus, quando disse: "Ai de vocês doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e podridão! Assim também vocês: por fora parecem justos diante dos outros, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça” (MT 23, 27-28). Realmente, não dá para acreditar que, em pleno século XXI, exista tanta bandalheira na vida pública. Enquanto isso persistir, pode-se criar a CPI, a CPI da CPI, a CPI da CPI da CPI e, assim, ao infinito, que nada de positivo vai acontecer. Se a CPI do Cachoeira -que infelizmente já caiu no total descrédito- quisesse realmente cumprir o seu papel, se deixaria nortear por um único critério: a suspeita de corrupção, venha de onde vier, doa a quem doer. Existe suspeita de corrupção, investigue-se. Não importa se o suspeito é deputado, senador, governador ou presidente. Os membros da CPI não devem ser tão mesquinhos e tão covardes de vender sua dignidade, atrelando-se a interesses de grupos de políticos ou de partidos. O governador Marconi Perillo (PSDB), um dos beneficiados com o engavetamento dos pedidos de investigação, procura desviar as atenções para uma "agenda política positiva”, apresentada como se fosse um presente de um governante bom e preocupado com o sofrimento do povo, que mais uma vez é iludido. Vejam o que diz a imprensa a respeito do governo do Estado de Goiás. Pessoalmente fiquei boquiaberto. "Governo reage contra desgastes. Cúpula intensifica atividades em setores prioritários e prepara ‘pacote de bondades’ para os próximos dias”. Parece que os governantes não entendem (ou - o que é mais provável - fingem de não entender) que não se trata de ‘pacote de bondades’, mas de ‘pacote de obrigações’. Eles são simples administradores (muitas vezes, maus administradores) do dinheiro público, que é dinheiro do povo, e não estão fazendo nenhum favor. O ‘pacote de bondades’, chamado de Programa de Ação Integrada - PAI (semelhante ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, do governo federal), foi proposto pelo governador Marconi Perillo (que pai, hem!) e consiste no seguinte: "Passe Livre Estudantil, programa Cheque Mais Moradia, transferência de recursos para reforma de Escolas, data-base para os servidores e negociações salariais com professores e delegados”. Por que será que o "PAI” - embora o governo afirme que já estava previsto - foi lançado somente agora, quando pairam fundadas suspeitas de corrupção sobre o governo do Estado de Goiás? Por que será que, nestas últimas semanas, o Estado de Goiás está tão preocupado com o anúncio "de ações e benefícios em setores considerados prioritários ou nos quais há maiores arranhões da imagem do governo”(O Popular, 20/05/12, p. 12). Será que o governo pensa que o povo é bobo? Diante de tanta maracutaia na vida pública, não podemos ficar indiferentes e omissos. "Urge caminhar, criando espaços e estruturas que, num primeiro momento, apresentem a prática do novo, e, num segundo momento, criem a consciência de que fazer acontecer este novo não só é necessário, mas possível. E tal demonstração de que o novo é possível e fruto de um agir ordenado é necessária para a mobilização pela superação da apatia e da consciência ingênua daqueles e daquelas que precisam se colocar como sujeitos construtores do novo.A prática construtiva do novo agir, de novas estruturas, contribui para o crescimento da consciência crítica. É um dos caminhos que levam à construção de um Estado verdadeiramente democrático, uma verdadeira ‘res-pública’” (CNBB. Documento 91: Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática. Brasília, Edições CNBB. 2010, N. 76).  "Goiânia, 23 de maio de 2012."


domingo, 27 de maio de 2012

Mais uma vez aconteceu o orçamento Democrático participativo estadual em Campina Grande-PB

Neste Sábado dia 26/05/2012, Aconteceu mais um orçamento democrático participativo em Campina Grande-PB, com a participação de vários municípios presentes; com a palavra o governador, que prometeu ouvir todas as reivindicações das representações presentes, e, que também assinou vários convênios, o município de Aroeiras, foi contemplado com bastantes projetos, o mais importante de todos foi o da água da adutora que vai acabar com o problema da falta d, água dos municípios de Aroeiras e Gado Bravo, e também acabar com a indústria da seca que são os carros pipa, e o mais lamentável: a compra de votos em troca de um carro d, água! O que mais nos deixou revoltados os Aroeirenses presentes em pequeno numero, já que as lideranças políticas tradicionais, nem se fizeram presentes como outras cidades estavam sendo representadas por seus lideres! E, muito pior ainda: não se mobilizaram para conclamar seus eleitores a irem ao encontro deste evento para mostrar o seu interesse pelo o desenvolvimento de nossa cidade; Bem: o que foi um destaque, foi o senhor Geraldo Manuel de Sousa que ao se escrever, para falar sobre Aroeiras, agradeceu a Presidenta Dilma por o programa um milhão de Cisternas, e por Aroeiras ter sido contemplada com 991 Cisternas de placas, e que estas cisternas não devem ficar sobre a responsabilidade da prefeitura municipal de Aroeiras para não serem usadas como trampolim político em pró do grupo do atual prefeito e seus aliados. “Já João do Violão lamentou muito os dias difíceis que estão atravessando o povo de Aroeiras, com a chamada indústria da seca, a onde um carro d, água potável custa até 150,00 R$, por sete mil litros d, água, e que a maioria da população não tem esse Dinheiro para comprar! Por outro lado um pouco de água que tem na CAGEPA não chega às torneiras dos mais pobres, e, sim é distribuída por incrível que pareça no centro da cidade que onde ficam as residências dos mias privilegiados! (E fez um questionamento: Será que os votos dos ricos são mais importantes do que os dos pobres?)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cartaxo luta para manter candidatura pelo PT

Nonato Guedes nonaguedes@uol.com.br                                                                     - 
O deputado estadual Luciano Cartago tem enfrentado uma verdadeira via crucis, nos bastidores, para segurar o seu projeto de candidato a prefeito de João Pessoa pelo Partido dos Trabalhadores. Sistematicamente sabotado por grupos internos que preferem uma aliança com o PSB do governador Ricardo Coutinho, Luciano partiu para o confronto no voto, disputando, abertamente, a preferência da militância petista. Obteve vitórias repetidas, empolgando com a tese da retomada do protagonismo do PT no processo político-eleitoral do Estado, principalmente na capital, num esforço para quebrar a dependência em relação a outras agremiações. Cartaxo estendeu as mãos ao deputado federal Luiz Couto e já avisou que vai esgotar todas as possibilidades de diálogo para convencer o parlamentar a encampar sua aspiração. É uma batalha árdua e, talvez, inglória. A mais recente resolução da Executiva nacional do PT, avocando a si a deliberação sobre candidaturas próprias ou alianças, que na Paraíba atinge redutos como a capital e Campina Grande, foi mais um golpe na luta obstinada de Luciano para ter uma chance.  A resolução da cúpula nacional é ambígua, mas ao mesmo tempo taxativa quando alerta que qualquer coligação a ser feita em grandes centros deve atender a diretrizes de tática eleitoral traçadas em Brasília. De acordo com essas diretrizes, a tática não passa necessariamente pela conquista de vitórias eleitorais, mas pela garantia da coalizão que dá sustentabilidade política ao governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. arco da coalizão é o mais abrangente possível, congregando partidos que se dizem integrantes da base como o PSB, o PP e o PTB, entre outros menos cotados, já que o PMDB, raramente citado, tem bancadas fortes na Câmara e no Senado e ainda por cima conta com o vice-presidente da República, Michel Temer, que só é chamado pela presidente Dilma para descascar abacaxis e pacificar ânimos dentro do seu partido, não necessariamente para discutir a partilha de espaços ou o incremento de influência dentro do governo. OCartaxo tem um bom perfil junto a segmentos do eleitorado, mas cometeu a “heresia” de descartar a aliança com o PSB, que atualmente, na Paraíba, comanda o governo do Estado e a prefeitura de João Pessoa. A partir daí, passou a ser bombardeado por facções petistas que ora ocupam espaços na administração estadual, ora estão muito bem acomodadas na administração pessoense. Não há uma semana sem que ocorram movimentos contestatórios e até ameaças veladas quanto ao processo de fritura da candidatura própria. A resolução da Executiva nacional deu fôlego aos que não absorvem Cartaxo e choca-se com testemunhos de emissários da própria direção que vieram a João Pessoa e a Campina Grande constatar o quadro pré-estabelecido: na capital, candidatura própria com Luciano, em Campina aliança em torno de Daniella Ribeiro, do PP, irmã do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. Cartaxo é uma espécie de “Dom Quixote”, lutando contra os moinhos de vento dentro da própria legenda.Se tivesse atentado para a eventualidade de contestação, poderia até mesmo ter se desfiliado do PT e ingressado em outra legenda para assegurar a candidatura. Ricardo Coutinho fez isto com o PT no começo do ano 2000, quando detectou reações e alojou-se no PSB. Hoje, é incensado e cortejado por petistas contrários a Cartaxo. Uma última cartada de Luciano para se ajustar ao figurino imposto seria o de aceitar uma aliança na capital, mas com o PMDB, ao invés do PSB. O problema é que ele se distanciou demais de Maranhão para tentar voltar a conviver com ele. Suas chances de manter-se candidato estão cada vez mais ameaçadas, o que não significa que Luciano não tenha cacife para outros embates futuros. Em 2010, desafiando os céticos, ele saiu como candidato à Assembléia e se elegeu. Tem espaço, independente dos humores da cúpula e dos sem-votos que tentam cristianizá-lo, desperdiçando a chance do PT ir para uma luta com chances pela prefeitura da capit al.