sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Nonato defende Agra para governador ou senador em 2014

Além de visto, quem não é citado também não é lembrado. Ao defender nesta quarta-feira, durante entrevista a Rádio Correio, o nome do prefeito Luciano Agra pra governador ou senador nas eleições de 2014, o vice-prefeito eleito de Nonato Bandeira (PPS) ajuda a recolocar (ou manter) o futuro ex-prefeito da Capital no centro das atenções. Porque, como sabemos, o Luciano que chamará atenção a partir do próximo ano é o Cartaxo.  Para Nonato, “Agra fez uma gestão extraordinária em João Pessoa e a Paraíba gostaria de vê-lo representando-a num cargo majoritário". Mais do que as razões, é a defesa que tem efeito. É sobre exatamente isto que o blog discorreu ao falar sobre o destino de Agra após deixar a cadeira de prefeito da Capital. A tal história do "fiador político". A necessidade que o político de mandato tem de ter um partido político, um líder ou classe política mantendo vivo seu nome. Porque, apesar do apoio popular, em política há algumas regras que não pode ser ignoradas. Ricardo Coutinho quando estava no PT, por exemplo, tinha o apelo popular, mas não tinha aval do partido. O resultado todo mundo conhece. “Ricardo só foi conseguir ver a luz quando encontrou uma legenda que deu sustentação aos seus passos mais ousados.” Prefeitura de João Pessoa é mencionada em evento sobre transportes público na Espanha.” Outro exemplo é o de Veneziano Vital do Rego. Ele perdeu a eleição em Campina, mas tem todo dia uma liderança do PMDB dizendo o Cabeludo é o nome do partido para disputar o governo do Estado. Resultado: não há como não manter certa expectativa de poder. Com Agra, não será diferente. Caso, além de Nonato, outras lideranças passem a engrossar a tese de Agra na majoritária em 2014, o futuro ex-prefeito de João Pessoa se manterá na crista da onda. Retorno popular já tem pra isso. Caso contrário, vai como já dissemos ficar apenas na beira do mar, vendo se pesca uma vaga pra deputado. Ao lançar Agra candidato ao governo, Nonato mantém a perspectiva de poder do "velhinho de chapéu" e, por tabela, preserva a força do grupo que abraçou e ajudou a eleger o PT de Luciano Cartaxo. Sem líder forte, não há exército de pé.


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