Além de visto, quem não é citado também não é lembrado. Ao defender
nesta quarta-feira, durante entrevista a Rádio Correio, o nome do prefeito
Luciano Agra pra governador ou senador nas eleições de 2014, o vice-prefeito
eleito de Nonato Bandeira (PPS) ajuda a recolocar (ou manter) o futuro
ex-prefeito da Capital no centro das atenções. Porque, como sabemos, o
Luciano que chamará atenção a partir do próximo ano é
o Cartaxo. Para Nonato, “Agra fez uma gestão extraordinária em
João Pessoa e a Paraíba gostaria de vê-lo representando-a num cargo
majoritário". Mais do que as razões, é a defesa que tem efeito. É sobre
exatamente isto que o blog discorreu ao falar sobre o destino de Agra após
deixar a cadeira de prefeito da Capital. A tal história do "fiador
político". A necessidade que o político de mandato tem de ter um partido
político, um líder ou classe política mantendo vivo seu nome. Porque, apesar do
apoio popular, em política há algumas regras que não pode ser ignoradas. Ricardo
Coutinho quando estava no PT, por exemplo, tinha o apelo popular, mas não tinha
aval do partido. O resultado todo mundo conhece. “Ricardo só foi conseguir
ver a luz quando encontrou uma legenda que deu sustentação aos seus passos mais
ousados.” Prefeitura
de João Pessoa é mencionada em evento sobre transportes público na Espanha.”
Outro exemplo é o de Veneziano Vital do Rego. Ele perdeu a eleição em Campina,
mas tem todo dia uma liderança do PMDB dizendo o Cabeludo é o nome do partido
para disputar o governo do Estado. Resultado: não há como não manter certa
expectativa de poder. Com Agra, não será diferente. Caso, além de Nonato,
outras lideranças passem a engrossar a tese de Agra na majoritária em 2014, o
futuro ex-prefeito de João Pessoa se manterá na crista da onda. Retorno
popular já tem pra isso. Caso contrário, vai como já dissemos ficar
apenas na beira do mar, vendo se pesca uma vaga pra deputado. Ao lançar Agra
candidato ao governo, Nonato mantém a perspectiva de poder do "velhinho de
chapéu" e, por tabela, preserva a força do grupo que abraçou e ajudou a
eleger o PT de Luciano Cartaxo. Sem líder forte, não há exército de pé.
Fonte:
http://www.paraiba.com.br/2012/11/22/71428-nonato-defende-agra-para-governador-ou-senador-em-2014
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