sexta-feira, 29 de março de 2013

Frei Anastácio defende que PT priorize disputa pelo Senado em 2014


Para ele, os petistas podem ampliar a bancada no Congresso Nacional e fazer a maior bancada de senadores, para dar o tom numa reforma política ampla

 O deputado estadual Frei Anastácio defendeu, nesta quinta-feira (28), que o Partido dos Trabalhadores priorize nas eleições em 2014 a candidatura ao Senado. Na avaliação do deputado petista, seria estratégico para a reeleição de Dilma Rousseff e para a tese defendida péla legenda para uma reforma política. O deputado explicou que a idéia está sendo pregada pela direção nacional do PT, que quer ampliar sua bancada no Congresso Nacional e quer fazer a maior bancada de senadores possível, para dar o tom numa reforma política ampla. Com essa estratégia, o PT da Paraíba abriria mão da disputa pelo Governo do Estado no ano que vem e teria como ampliar a aliança com outras legendas. Em 2014, a disputa na Paraíba se dará por apenas uma vaga de senador. O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) já manifestou seu desejo de disputar o Senado. Rômulo seria candidato com o apoio do governador, o que abriria a vaga na chapa majoritária para um candidato a vice. No PSDB a candidatura natural seria do senador Cícero Lucena, que disputaria a reeleição. O deputado Frei Anastácio também defende uma Constituinte para a reforma política saia do papel. Esta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que, caso o Congresso não consiga votar uma reforma política, o sistema eleitoral e partidário do país deveria ser modificado por uma Constituinte. O petista afirmou ainda que o Brasil necessite urgentemente programar o financiamento público de campanhas e transformar o financiamento privado em crime inafiançável. Caso contrário, continua, não haverá moralização na política. “Acho que se, o Congresso não votar uma reforma política, teríamos de chamar uma Constituinte apenas pra fazê-la. Só não pode continuar do jeito que está", afirmou, defendendo a importância de que os partidos brasileiros sejam fortes e representativos. "Não podemos mais ter legenda de aluguel, só pra disputar eleição, vender horário eleitoral ou fazer negociata no Congresso. Como o próprio nome diz, os partidos têm que representar uma parte da sociedade."

Fonte: portalcorreio.uol.com.br

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