Para
ele, os petistas podem ampliar a bancada no Congresso Nacional e fazer a maior
bancada de senadores, para dar o tom numa reforma política ampla
O
deputado estadual Frei Anastácio defendeu, nesta quinta-feira (28), que o
Partido dos Trabalhadores priorize nas eleições em 2014 a candidatura ao
Senado. Na avaliação do deputado petista, seria estratégico para a reeleição de
Dilma Rousseff e para a tese defendida péla legenda para uma reforma política. O
deputado explicou que a idéia está sendo pregada pela direção nacional do PT,
que quer ampliar sua bancada no Congresso Nacional e quer fazer a maior bancada
de senadores possível, para dar o tom numa reforma política ampla. Com essa
estratégia, o PT da Paraíba abriria mão da disputa pelo Governo do Estado no
ano que vem e teria como ampliar a aliança com outras legendas. Em 2014, a
disputa na Paraíba se dará por apenas uma vaga de senador. O vice-governador
Rômulo Gouveia (PSD) já manifestou seu desejo de disputar o Senado. Rômulo
seria candidato com o apoio do governador, o que abriria a vaga na chapa
majoritária para um candidato a vice. No PSDB a candidatura natural seria do
senador Cícero Lucena, que disputaria a reeleição. O deputado Frei Anastácio
também defende uma Constituinte para a reforma política saia do papel. Esta
semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que, caso o
Congresso não consiga votar uma reforma política, o sistema eleitoral e
partidário do país deveria ser modificado por uma Constituinte. O petista
afirmou ainda que o Brasil necessite urgentemente programar o financiamento
público de campanhas e transformar o financiamento privado em crime inafiançável.
Caso contrário, continua, não haverá moralização na política. “Acho que se, o
Congresso não votar uma reforma política, teríamos de chamar uma Constituinte
apenas pra fazê-la. Só não pode continuar do jeito que está", afirmou,
defendendo a importância de que os partidos brasileiros sejam fortes e representativos.
"Não podemos mais ter legenda de aluguel, só pra disputar eleição, vender
horário eleitoral ou fazer negociata no Congresso. Como o próprio nome diz, os
partidos têm que representar uma parte da sociedade."
Fonte:
portalcorreio.uol.com.br
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