Para gerente executivo de pesquisa da CNI,
mais que índices econômicos favoráveis políticos sociais são as principais
responsáveis pela boa avaliação do governo Dilma
Os recordes de avaliação positiva da presidenta
Dilma Rousseff e de seu governo – que alcançaram os melhores resultados do
mandato na pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta terça-feira (19) pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) - podem ser explicados pela melhora de
sua avaliação na Região Nordeste e notícias favoráveis sobre redução de custos
da cesta básica e da energia. A presidenta também passa a imagem de
administradora competente, firme e segura. “A presidenta Dilma não era
tão forte no Nordeste como era [o ex-presidente] Lula. Mas isso mudou na
pesquisa de agora, que mostrou uma avaliação positiva muito forte dela nessa
região. Lá, o percentual de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou
bom passou de 68% para 72%. Na comparação com dezembro do ano passado, a
aprovação da maneira de a presidenta governar subiu de 80% para 85%”, explicou
o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato Fonseca. Na avaliação do
pesquisador, três fatores ajudaram na boa avaliação do governo: “Baixa taxa de
desemprego com crescimento da renda; as políticas sociais, que são aprovadas
pela grande maioria dos brasileiros; e, embasado também em outras pesquisas, o
carisma pessoal da presidenta, que passa uma imagem de administradora
competente, firme e segura nas decisões. Esses fatores geram segurança e
resultam na avaliação política crescente apontada pelas últimas pesquisas”,
explicou Fonseca. Outro fator que, na avaliação do pesquisador, pode
influenciar nas imagens positivas do atual governo e da presidenta foi o
crescimento da percepção de que as notícias veiculadas na mídia têm sido
favoráveis ao governo. “Notícias como a redução do preço da cesta básica, as
garantias dadas contra apagões, a redução da conta de luz e o aumento do
salário mínimo representam notícias econômicas boas”, disse. “Mais que índices
econômicos, valem as boas políticas sociais implementadas pelo governo
federal”, complementou, ao lembrar que, “se por um lado mais de 60% desaprovam
as políticas de impostos, saúde e segurança, [por outro] saúde e segurança
pública não são políticas exclusivas do governo federal”. (Por: Pedro Peduzzi, da
Agência Brasil)
Fonte: http://www.luizcouto.com
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