Obras
estruturantes, renegociação das dívidas dos agricultores e mais R$ 9 bilhões
para ações emergenciais. A presidenta Dilma Rousseff detalhou as medidas de
enfrentamento aos efeitos da seca no Semiárido Nordestino e no Norte de Minas
Gerais no programa Café com a Presidenta nesta segunda-feira (8). Para a
presidente, o desafio é garantir segurança hídrica e produtiva à população do
semiárido. “A seca é uma realidade climática, mas, Luciano, nós temos
suficiente conhecimento tecnológico, temos os recursos, temos os meios e o meu
governo tem a vontade política para enfrentar os efeitos da seca para garantir
que o Nordeste não sofra, cada ano de seca, com o atraso que a perda dos
rebanhos, por exemplo, ocasiona. E, para isso, é necessária uma forte ação
estruturante”, afirmou Dilma. A presidenta destacou, entre as novas medidas
anunciadas durante reunião com os governadores da região da Sudene, em
Fortaleza, na última semana, a destinação de R$ 9 bilhões, que se somam aos R$
7,6 bilhões já liberados para o enfrentamento imediato dos efeitos da seca.
Dilma também detalhou e falou da importância dos investimentos em obras
estruturantes, como barragens, canais e adutoras. “Nós estamos investindo R$ 32
bilhões nessas obras. São barragens, canais, adutoras, estações elevatórias,
sistemas de abastecimento de água que beneficiam os municípios e os estados da
região nordestina. O governo federal, Luciano, não vai permitir que o povo do
semiárido e de todo o Nordeste fique desamparado. Enquanto houver seca, nós
vamos agir”, disse. O governo ainda vai liberar mais R$ 350 milhões em créditos
emergenciais para a região, que se sema aos R$ 2,4 bilhões já contratados por
produtores, industriais e comerciantes. Para Dilma, os recursos liberados
mostram a força do povo do Semiárido, que, mesmo em uma situação difícil,
continua buscando aumentar a produção. A presidenta também prorrogou o prazo de
pagamento de empréstimos em dez anos. “Nós vamos prorrogar por dez anos o prazo
para pagamento dos empréstimos feitos pelos produtores rurais. No caso dos
agricultores familiares, o pagamento das parcelas que venceriam entre 2012 e
2014 ficou para 2016. E, além disso, nós vamos dar um desconto de 80% para
esses agricultores se eles pagarem em dia, o chamado bônus de adimplência”,
explicou.
Fonte: Portal do Planalto
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