sábado, 1 de junho de 2013

Couto defende mais dinheiro para educação básica e tratamento igual ao ensino técnico

"Defendo a educação pública e nutro muitas esperanças de que o Brasil vai avançar na qualidade da educação básica, como está fazendo com o ensino técnico e universitário federal". Esta frase foi dita pelo deputado Luiz Couto ao lembrar, do plenário da Câmara Federal, a passagem do Dia do Pedagogo, comemorado em 20 de maio. Na oportunidade, o parlamentar afirmou que o país tem uma das piores médias salariais do mundo, "isto porque os salários foram elevados um pouco nas últimas décadas". Por isso, prosseguiu: "aposto na aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) com o dispositivo que estabelece o mínimo de 10% do PIB para a educação, e na proposta da presidenta Dilma Rousseff que vai garantir que todos os recursos dos royalties, com participação especial do petróleo e recursos do pré-sal, sejam usados exclusivamente no setor educacional". Couto disse que palavras carregadas de boas intenções não bastam para mostrar que educação é prioridade. Segundo ele, é preciso fazer isto acontecer de fato, a exemplo dos testemunhos cotidianos de muitas pedagogas e de outros profissionais da educação básica. "Porque se educação é prioridade, é preciso que se traduza concretamente no aumento de recursos humanos e financeiros para mais escolas e maior jornada das crianças e jovens no ambiente escolar; melhora na qualidade do aprendizado e do ensino; e mais dignidade para as trabalhadoras e os trabalhadores dessa área", complementou. Luiz Couto destacou, ainda, o Censo Escolar 2012 (Inep), que mostra que dos 2,1 milhões de profissionais da educação básica no Brasil, 80,4% são mulheres, e que destes, 78,5% atuam em escolas públicas. "O piso salarial, nem sempre respeitado, é de R$ 1.567, o que exige a dupla e até a tripla jornada de trabalho", enfatizou. (Ascom Dep. Luiz Couto)

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