"Defendo a
educação pública e nutro muitas esperanças de que o Brasil vai avançar na
qualidade da educação básica, como está fazendo com o ensino técnico e
universitário federal". Esta frase foi dita pelo deputado Luiz Couto ao
lembrar, do plenário da Câmara Federal, a passagem do Dia do Pedagogo,
comemorado em 20 de maio. Na oportunidade, o parlamentar afirmou que o país tem
uma das piores médias salariais do mundo, "isto porque os salários foram
elevados um pouco nas últimas décadas". Por isso, prosseguiu: "aposto
na aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) com o dispositivo que
estabelece o mínimo de 10% do PIB para a educação, e na proposta da presidenta
Dilma Rousseff que vai garantir que todos os recursos dos royalties, com
participação especial do petróleo e recursos do pré-sal, sejam usados
exclusivamente no setor educacional". Couto disse que palavras carregadas
de boas intenções não bastam para mostrar que educação é prioridade. Segundo
ele, é preciso fazer isto acontecer de fato, a exemplo dos testemunhos
cotidianos de muitas pedagogas e de outros profissionais da educação básica. "Porque
se educação é prioridade, é preciso que se traduza concretamente no aumento de
recursos humanos e financeiros para mais escolas e maior jornada das crianças e
jovens no ambiente escolar; melhora na qualidade do aprendizado e do ensino; e
mais dignidade para as trabalhadoras e os trabalhadores dessa área",
complementou. Luiz Couto destacou, ainda, o Censo Escolar 2012 (Inep), que
mostra que dos 2,1 milhões de profissionais da educação básica no Brasil, 80,4%
são mulheres, e que destes, 78,5% atuam em escolas públicas. "O piso
salarial, nem sempre respeitado, é de R$ 1.567, o que exige a dupla e até a
tripla jornada de trabalho", enfatizou. (Ascom Dep. Luiz Couto)
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