O
Ministério da Saúde (MS) está orientando os estados e os municípios que
facilite o acesso ao Oseltamivir (Tamiflu) para pacientes com receitas médicas
emitidas tanto por profissionais dos serviços de saúde públicos como privados.
A recomendação é para disponibilizar o antiviral, para tratamento de gripes
causadas por vírus, nas unidades de saúde da rede pública. Durante
videoconferência sobre ações para enfrentamento da influenza - realizada pelo
Ministério em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de São Paulo e
Rio de Janeiro, - o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que existe
estoque suficiente de Tamiflu. Padilha lembrou que neste ano o Ministério da
Saúde já repassou mais de 1,9 milhões de tratamentos da gripe para todas as
unidades da federação. O ministro afirmou que é preciso ampliar a quantidade de
locais de dispensação do medicamento, incluindo toda rede hospitalar e unidades
de atenção básica. “Desde que seja prescrito por um médico, não pode existir
qualquer restrição de uso do antiviral. Se o medicamento não estiver na
unidade, o profissional pode optar por não prescrevê-lo. Por isso, temos de
acabar com qualquer barreira para a indicação imediata do Tamiflu nos casos
recomendados”, afirmou. A prescrição e o acesso rápido ao antiviral é uma das
principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, guia que
orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença. O
Ministério da Saúde tem feito ampla divulgação deste Protocolo, reiterando a
indicação do Oseltamivir nas primeiras 48 horas após o início da doença.
Entretanto, mesmo ultrapassado esse período, o Tamiflu continua sendo indicado.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa,
destacou a importância de se antecipar, ao máximo, o acesso ao Oseltamivir,
inclusive para os pacientes atendidos pela rede privada. “Estamos orientando as
secretarias estaduais a não requerer uma nova consulta em unidade do SUS para
os pacientes da rede privada. Não podemos dificultar e perder a oportunidade de
aumentar a eficácia do medicamento” esclareceu o secretário. Ele lembrou que o
acesso ao tratamento é uma medida fundamental para prevenir casos graves e
óbitos por gripe.
Fonte:
Portal Planalto com informações do Ministério da Saúde
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