Nos próximos 15
dias, o grupo tomará decisão sobre duração do mandato, fidelidade partidária,
fim das coligações e sistema eleitoral. O grupo de trabalho da reforma política
definiu na quinta-feira (5) posição pelo fim da reeleição para presidente,
governador e prefeitos e a coincidência das datas das eleições a cada quatro
anos. Ambos os pontos serão válidos a partir de 2018 caso as propostas sejam
aprovadas pelo Congresso. A partir dessa decisão, o GT vai elaborar uma nova
proposta legislativa, que vai começar a tramitar na Câmara. Hoje, as eleições
ocorrem a cada dois anos. Isso significa que, caso a proposta seja aprovada
pelos parlamentares, prefeitos e vereadores eleitos em 2016 cumprirão “mandato
tampão” até 2018. Deputados
divergiram sobre coincidência das eleições: (Próximas decisões) O coordenador do grupo, deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP), afirmou que o colegiado vai decidir na próxima quinta-feira
(12) as seguintes questões: duração do mandato,
fidelidade partidária e fim das coligações partidárias. No dia 19, os
integrantes do GT tomarão decisão sobre o sistema eleitoral. O relator do
colegiado, deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), já apresentou uma primeira
proposta. Ele sugeriu um sistema eleitoral misto, proporcional e majoritário,
para deputados; limites para doações de pessoas físicas e jurídicas para
campanhas; além de redução dos gastos na propaganda de rádio e TV. Outras propostas em tramitação: A
deputada Luiza Erundina (PSB-SP) lembrou que já existem várias propostas em
tramitação hoje sobre todos os assuntos decididos pelo grupo de trabalho. Por
exemplo, tranca a pauta do plenário da Câmara o projeto da minirreforma
eleitoral (PL 5735/13); e
também estão prontos para votação os projetos analisados pela comissão especial
da reforma política - PECs 10/95 e 3/99; PL 1538/07 -,
outro colegiado da Câmara que analisa o tema. Há ainda a Frente da Reforma
Política com Participação Popular, coordenada por Erundina. A frente está
coletando assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, nos moldes
da proposta do movimento Eleições Limpas. Além disso, diversas comissões
especiais sobre reforma política já funcionaram no Congresso no passado, sem
sucesso em aprovar propostas. Diante dessa complexidade de debates, Erundina
acredita que a reforma política só será efetivamente aprovada por meio do
projeto de iniciativa popular.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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