O vice-prefeito de Patos, Lenildo
Morais, que disputa a presidência do diretório estadual do PT da Paraíba, disse
hoje, durante entrevista ao programa Tambaú Debate da Nova Tambaú FM, estranhar
o silêncio de seu adversário, Charliton Machado, a respeito do programa
"Mais Médicos" do governo federal. "Ele está tentando esconder
esse tema, mas eu tenho coragem de defender os programas do governo da
presidenta Dilma Rousseff. Meu adversário construiu uma linha de trabalho que
considera ser a mais fácil para ganhar a eleição. Eu se
for eleito, quero aproximar o PT da militância". A provocação sobre o
programa Mais Médico se dá pelo fato de Charliton ter, entre seus apoiadores, o
presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba, Tarcísio Campos, ferrenho
crítico do programa do governo federal. Para não se indispor com o aliado e nem
se opor à política de Saúde do Governo Dilma, Charliton tem evitado tratar do
programa federal. Cássio, Ricardo e Veneziano - O vice-prefeito de Patos ainda
comentou o quadro sucessório de 2014 e declarou não acreditar no rompimento do
senador Cássio Cunha Lima (PSDB) com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Para
ele, a quebra da aliança seria "um erro estratégico para os dois".
Lenildo defendeu uma candidatura do PT ao Governo, disse que o blocão precisa
de um nome petista para concorrer ao Governo e considerou que o PMDB tem
estimulado uma segunda candidatura de oposição para "se fortalecer no
grupo adversário do governador do Estado: "Eles sabem que são frágeis
sozinhos e por isso querem uma segunda candidatura de oposição". Lenildo
ainda declarou ter certeza de estar no segundo turno do processo de eleições
diretas do PT e acrescentou que, na segunda etapa do pleito, deverá contar com
o apoio da ala do deputado federal Luiz Couto: "A possibilidade do segundo
turno é fato e, sem querer desmerecer os colegas, sei que estarei nele. “Caso
Luiz Couto não esteja, tenho certeza de que me apoiará porque minha chapa quer
dialogar com os movimentos sociais”.
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