Relatório sobre o
"estado da fome no mundo", divulgado nesta terça-feira em Roma, pela
FAO, organismo das Nações Unidas para agricultura e alimentação, traz dados
espetaculares sobre o Brasil: em vinte anos, quase 10 milhões de brasileiros
deixaram a linha da fome no País; bandeira inicial do governo Lula, apoiada por
nomes internacionais, como Bono Vox, mostra resultados concretos; de acordo com
a FAO, Brasil já cumpriu as Metas do Milênio. A FAO, organismo das Nações
Unidas que cuida dos temas agricultura e alimentação, acaba de divulgar um
relatório que traz resultados espetaculares para o Brasil (leia aqui a íntegra). No mundo, o Brasil foi um
dos países que mais reduziram a fome nos últimos vinte anos. O número de
cidadãos famintos caiu de 22,8 milhões para 13,6 milhões, entre 1992 e 2013. Com
esses resultados, o Brasil já alcançou as chamadas Metas do Milênio, superando,
em 54%, seu objetivo. Em 1990, 15% da população brasileira passava fome. Hoje,
o número é de 6,9%. Ao tomar posse na presidência da República, em janeiro de
2003, o ex-presidente Lula colocou como primeiro objetivo de seu governo a
erradicação da fome. O programa Fome Zero, que depois foi incorporado por
outras ações sociais, como o Bolsa-Família, teve apoio de personalidades
internacionais, como o cantor Bono Vox, que doou uma guitarra para a
iniciativa. Ainda existem no mundo, segundo a FAO, 842 milhões de famintos – em
1992, eram 1 bilhão. Curiosamente, enquanto caiu no mundo, a fome cresce nos
países ricos, onde o número de famintos aumentou em 500 mil pessoas. "Políticas
de estímulo à produtividade agrícola podem dar uma contribuição decisiva para
reduzir ainda mais a fome no mundo", disse o brasileiro José Graziano, que
chefia a FAO e foi um dos mentores do Fome Zero.
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