terça-feira, 15 de outubro de 2013

Professores cobram valorização

Sindicatos lançam campanha e chamam categoria a ir às ruas; Docentes defendem boas escolas, cumprimento do piso nacional e 10% do PIB para a educação, Aline Martins;Na Paraíba, 54.562 professores trabalham na educação básica e ensino superior, conforme o Ministério da Educação. Sindicatos se reuniram ontem, na Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB), para lançar a campanha de valorização da profissão, cumprimento do piso nacional e defesa dos 10% do PIB para a educação. No Estado, militantes sindicalistas denunciam precarização das escolas, centros de ensino técnico e superior após o processo de expansão das unidades. Até o início do próximo ano, a categoria pretende realizar manifestações, inclusive passeatas em apoio ao maior desafio que é o Piso Nacional. Hoje – Dia do Professor – às 9h, haverá um café da manhã para festejar a data, na sede da Associação dos Professores em Licenciatura Plena (APLP), no Centro da cidade. À tarde, haverá manifestação na Lagoa do Parque Solon de Lucena. Segundo o presidente da AdufPB, Jaldes Menezes, a campanha está sendo divulgada em outdoor, outbus e em meios de comunicação. “Onze sindicatos e organizações se reuniram em defesa de três eixos da campanha: a defesa de 10% do PIB para a Educação, alerta contra a precarização das condições de trabalho e exigência do cumprimento da Lei do Piso Nacional sem alteração no cálculo do reajuste”, afirmou, destacando que os docentes da UFPB enfrentaram, no ano passado, um longo período de greve. Este ano, não há previsão para novas paralisações, mas no próximo ano, a categoria prevê mobilizações em defesa do piso salarial. Na UFPB, houve aumento de 900 professores com o Reuni. Hoje, segundo Jaldes, há 2.500 docentes, mas destacou a falta de condições para a categoria exercer com dignidade. O presidente da APLP, Francisco Fernandes, informou que os estados e municípios descumprem e não pagam o piso nacional. “Não há artigo que obrigue os governantes a pagar o piso. Este ano, os 27 governantes se reuniram para dar um reajuste menor que o piso nacional. Isso é um retrocesso”, afirmou, destacando que não há estímulo na carreira de professor. Hoje, a categoria deve entregar um documento com as reivindicações ao governador do Estado.

Fonte: Portal Correio

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