O deputado estadual Frei Anastácio (PT) utilizou a tribuna da Assembléia
Legislativa, hoje (5), para protestar contra a forma com a qual os
parlamentares da Comissão de Saúde do Poder Legislativo paraibano foram
recebidos pelo secretário de saúde do estado. “Só faltou bomba de efeito moral
e spray de pimenta nos olhos. Se com deputados agem assim, imagine com os
cidadãos que mais necessitam dos serviços do governo”, lamentou o deputado,
enfatizando que o secretário difamou o Pode Legislativo. O deputado relatou
ainda que a atitude do secretário de saúde, Waldson Sousa foi reprovável por
não respeitar o Poder Legislativo, já que a visita, previamente negociada,
estava sendo realizada na companhia do diretor do hospital. “O secretário foi
mal educado, deselegante, desrespeitou os deputados, a Assembléia Legislativa e
difamou os cargos que ocupamos. Cargos outorgados pelo povo, diferente do dele
que é fruto de uma portaria assinada pelo governador. Acho que o Poder
Legislativo tem que tomar medidas jurídicas contra essa ação desvairada de um
secretário que, faltou apenas nos agredir fisicamente”, disparou Frei Anastácio.
O parlamentar disse que “esse é o tipo de administração do governo estadual,
inquisitivo, grosseiro que não sabe dialogar nem com os deputados, imagina como
são tratados os cidadãos, a exemplo dos trabalhadores sem terra que levaram
tiros com bala de borracha e spray de pimenta no rosto. Essa é a prática desse
governo com quem não concorda com sua ideologia”, afirmou Frei Anastácio. O
petista relatou que todo nervosismo do secretário foi justamente porque a
situação do Hospital de Emergência e Trauma é muito ruim e ele não queria que
fosse vista. “A emergência está em condições precárias de higiene,
principalmente, no chão. Além do mais, num espaço para cinco pacientes, existem
21 com as macas coladas umas nas outras. Existe até paciente alojado em cadeira”,
disse o parlamentar. Segundo o parlamentar, as condições em que alguns internos
se encontram são lastimáveis. “Algumas pessoas estão alocadas em estreitas
macas e para que elas não caiam no chão, são amarradas com faixas de
curativos”, disse Frei Anastácio, acrescentando que a visita foi importante
para se ter uma realidade das denúncias que chegam a casa Epitácio Pessoa. Para
o parlamentar, a demora no atendimento e nos procedimentos, causa sofrimento
tanto para o paciente como para a família. “Na ocasião, ouvimos o relato do
irmão de um paciente sobre a falta de acesso ao diretor do Trauma, Edivan
Benevídes. Ele disse que o irmão estava esperando por uma cirurgia há 30 dias e
que não poderia ser feita porque o paciente havia contraído infecção hospitalar”,
relatou.
Fonte: www.freianastacio.com.br
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