Em todo o país, 6,6
mil profissionais estão atuando pelo Programa Mais Médico e a meta é chegar a
13 mil, em março de 2014, expandindo a assistência para 45,5 milhões de
brasileiros. Já no início do ano, na terceira
etapa de seleção, estão sendo contemplados municípios que ainda
não receberam nenhum médico. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o objetivo é
oferecer tratamento digno e respeitoso para toda a população e, sobretudo, para
quem mais precisa. “O Mais Médicos já levou 6.658 médicos para milhares de
municípios de todo o país. Esses profissionais estão garantindo o atendimento a
cerca de 23 milhões de brasileiras e brasileiros. Veja só, 23 milhões de
pessoas que passaram a contar com o médico em suas cidades e, em muitos casos,
até no bairro onde moram. O Mais Médicos é uma resposta do governo federal às necessidades da população, que
sempre reivindicou a melhoria da saúde
em nosso país”, afirmou Dilma. Os médicos
participantes estão trabalhando na atenção básica de 2.177 municípios
brasileiros e em 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Dentre as
cidades atendidas, 69% (1.222) apresentam mais de 20% da população em situação
de pobreza extrema e
concentram quase metade dos profissionais do programa (2.916). “Nós conseguimos
cumprir três desafios: o primeiro é garantir que os municípios das áreas mais
empobrecidas, das áreas mais distantes do nosso país, como o Vale do
Jequitinhonha, o Vale do Ribeira, o Semiárido nordestino, conseguissem ter pelo
menos um médico do programa. Além disso, conseguimos aprovar mais de três mil novas vagas para formação de médicos especialistas –
pediatras, especialistas em câncer, cirurgiões – e definir as cidades que podem
receber escolas de medicina,
porque o programa, além de levar médicos onde não há esses profissionais, quer
dar a oportunidade para o jovem brasileiro poder realizar o seu sonho de fazer
um curso de medicina”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Além dos
municípios com população em extrema pobreza, também foram contemplados com
profissionais do programa 25 capitais (861 médicos), 363 regiões metropolitanas
(1.292 médicos) e 92 municípios com mais 80 mil habitantes e menor renda per
capita do país (809 médicos). Outros 124 profissionais estão trabalhando em 28
distritos indígenas e 656 em localidades que não se enquadram nos perfis
anteriores. Dos 850 municípios participantes localizados no Semiárido
brasileiro, 86% (735) receberam, juntos, 1.594 médicos. Já entre as 242
localidades quilombolas inscritas, 90% (218) foram contempladas com 848
médicos. No Vale do Jequitinhonha/ Mucuri, que contempla municípios da Bahia,
Espírito Santo e Minas Gerais, 94,7% dos municípios (54) que solicitaram
médicos receberam 92 profissionais do programa. No Vale do Ribeira, 89% dos
municípios que aderiram ao programa (25) receberam, juntos, um total de 53
médicos. Já no Médio e Alto Uruguai, 100% dos municípios que solicitaram
médicos (11) receberam profissionais do programa. Estados: Os
profissionais do Mais Médicos estão presentes em todas as unidades federadas
brasileiras. O estado que conta com o maior número de médicos do programa é a
Bahia, que recebeu 787 profissionais. Em segundo lugar, vem o estado de São
Paulo, que conta com 588 médicos, seguido pelo Ceará, com 572, e pelo Maranhão,
com 445 – sendo este último o estado com menor índice de médicos por mil
habitantes do país (0,5). Algumas unidades federadas, apesar de terem recebido
menor número absoluto de médicos, já atenderam grande parte de sua demanda por
profissionais. Na região Norte, o estado de Roraima solicitou 88 profissionais
e, com a chegada de 70 médicos do programa, já teve atendida 79% de sua
necessidade. Já o estado do Tocantins recebeu 104 profissionais, 77% do
solicitado (135). No Nordeste, os estados da Paraíba e de Alagoas receberam, respectivamente,
158 e 131 médicos, e tiveram atendidas 86% e 82% de sua necessidade,
respectivamente.
Fonte: http://blog.planalto.gov.br
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