Perfil
dos simpatizantes da presidente é parecido com o da média da população Adeptos
de Aécio são os mais ricos e estão concentrados no Sudeste; Campo vai melhorar
no Nordeste.
O
típico eleitor brasileiro de 2014 tem entre 25 e 34 anos, possui ensino médio e renda
familiar mensal baixa, de até R$ 1.448. Mora na região Sudeste, em município
pequeno do interior, com menos de 50 mil habitantes. O candidato que conseguir
convencer esse cidadão dificilmente deixará de chegar à reta final como
favorito.
Hoje,
quem chega mais perto desse eleitor médio nacional é a presidente Dilma
Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. Seus simpatizantes são os que reúnem
as características mais parecidas com as do perfil social mais numeroso da
população. Não por acaso, Dilma é a líder em intenções de voto, com 47% no
cenário mais provável, o suficiente para vencer no primeiro turno.
Essas
conclusões foram tiradas de cruzamentos de dados apurados pelo Datafolha em 19 e 20
de fevereiro junto a 2.614 pessoas, com margem de erro de dois pontos. Os dados
também mostram onde cada candidato se sobressai. "É um mapa para saberem o
que devem atacar e o que devem proteger", afirma o diretor-geral do
Datafolha, Mauro Paulino.
Dilma
é a única cuja maioria absoluta de seus eleitores (51%) tem renda familiar
mensal de até R$ 1.448, o recorte mais baixo da estratificação e o grupo mais
numeroso da população. Outra marca forte dos dilmistas é a baixa escolaridade: 44% deles têm ensino fundamental, 44% têm ensino médio, índices próximos do padrão mais freqüente na população. A única característica fortemente destoante é a regional. Adeptos de Dilma são proporcionalmente menos numerosos no sudeste e mais presentes no nordeste.
No
polo oposto está o eleitor da ex-ministra Marina Silva (PSB) e, em alguns
estratos, os do senador Aécio Neves (PSDB). Quase 30% dos eleitores de Marina
têm ensino superior (com Dilma são 12%). E o contingente mais numeroso de de
seus adeptos está em cidades grandes, com mais de 500 mil habitantes.
Já
os aecistas destacam-se pela alta concentração no Sudeste (57%), pela
preponderância de homens (57%) e pelos perfis mais abastados, o que sugere uma
possível repetição das divisões de classe dos pleitos de 2006 e 2010. No grupo dos simpatizantes do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também desponta moradores do Nordeste, mas de cidades médias, de 50 a 200 mil habitantes.
Fonte: http://www.brasil247.com
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