O
documentário “Quando eu vestia meu terno de couro” subsidiará discussão
relacionada com manejo animal e conservação da Caatinga. Será lançado nesta
sexta-feira, dia 28, às 14h, no Semiárido em Foco, o documentário “Quando eu
vestia meu terno de couro”, que trata do papel socioeconômico, ambiental e
histórico-cultural do vaqueiro e do manejo animal adequado para a convivência
com a região semiárida brasileira.
Além
da exibição do documentário, haverá debate com participação do diretor do
longa-metragem, Flávio Alex Farias, vinculado à Prefeitura Municipal de
Boa Vista (PB), da produtora executiva e roteirista, Soahd Arruda Rached
Farias, professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e de José
Jonas Duarte da Costa, pesquisador visitante do Instituto Nacional do Semiárido
(Insa).
O evento será transmitido ao vivo pelo site do
Semiárido em Foco: www.insa.gov.br/semiaridoemfoco Sobre o projeto O
documentário a ser exibido no Semiárido em Foco é uma das ações do
projeto Boa Vista Conta História, implantado por intermédio do ativista
cultural e diretor de Turismo do município, Flávio Alex Farias, com apoio da
Prefeitura de Boa Vista (PB), e da Escola Estadual Teodósio de Oliveira Ledo e Escola
Municipal Francisca Leite, além da parceria com a Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG).
O projeto partiu de uma iniciativa de
articular alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas daquele
município para desenvolver trabalhos relacionados à produção audiovisual. O
objetivo é construir um acervo audiovisual com registros de depoimentos de
personagens que protagonizaram importantes momentos históricos na região,
contribuindo para o fortalecimento da identidade, para a preservação da memória
local e do patrimônio simbólico imaterial.
Os alunos envolvidos no projeto participaram
de curso para conhecimento técnico mínimo de câmera, som e imagem, e atuam no
trabalho da produção e filmagens. O projeto contribui não apenas para que
tenham contato direto com aspectos da sua cultura, das suas tradições e das
particularidades ambientais de onde vivem, mas também para registrar, no
sentido de preservar uma memória que faz parte da formação, ocupação e do
patrimônio cultural do Semiárido brasileiro.
No projeto já foram produzidos 4
curta/longas-metragens e 5 novas produções estão em edição. Um dos
documentários (Brincadeiras dos nossos avôs) foi exibido na TV Universidade de
Vigo e também recebeu premiação no 3º FARCUME, na cidade de Faro, Portugal.
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