Laísa
Santos conseguiu uma vaga para o curso de Direito diurno, na Universidade
Federal da Paraíba (UFPB), graças à nota 1000 em redação. A nota máxima da
aluna de 18 anos foi fruto de um planejamento (que incluiu muitas horas de
estudo, com ênfase na leitura e na escrita) para conseguir a classificação para
o curso dos sonhos, feito a partir do momento em que percebeu que a redação
poderia compensar desempenhos menores nas outras áreas.
O plano deu certo e os 763 pontos renderam o
quarto lugar na classificação do curso. A estudante faz parte de um seleto
grupo de paraibanos que tirou nota 1000 em alguma prova e que se destacou em
seus cursos. Em 2012, apenas 0,05% dos alunos em todo o País conseguiram esse
feito.
Desde
criança, Laísa gostava de escrever e quando cursava o 2º ano percebeu que sua
paixão pela escrita poderia lhe ser útil na corrida por uma vaga na faculdade.
“Vi que seria mais fácil me sair bem no Enem investindo na redação e que,
garantindo a nota 1000, me facilitaria no restante da prova”, comentou. Ela se
matriculou em um cursinho intensivo, além do colégio, passando a ter duas aulas
semanais exclusivas sobre dissertação.
Paralelo
aos estudos, Laísa criou o hábito de escrever duas redações por semana, em meio
a cinco horas diárias de estudos. “Eu só aliviava na sexta-feira, porque ficava
muito cansativo. Nesse dia eu dedicava quatro horas, divididas para as duas
disciplinas que eu tinha mais dificuldade”, contou. Além disso, a futura
advogada se dedicava à leitura de sucessivos livros, com pequenos intervalos
entre um e outro.
“Depois
da prova eu viajei e nem vi quando as notas foram divulgadas. Quando cheguei em
casa que olhei, segurei nas pernas para não cair”, contou Laísa que, após isso,
foi aos gritos comunicar a conquista à família. O feito foi compartilhado com
os amigos em uma rede social, com direito a comentário de uma professora,
exaltando as qualidades da aluna. Agora, Laísa só pensa em descansar e também
quer aproveitar as férias até abril, quando começam as aulas na universidade, para
investir em um curso de línguas.
Fonte: Portal Correio da Paraíba
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