Está ficando cada vez mais nítido que uma
reforma política - que acabe com o financiamento privado de campanha e um
sistema partidário que não seja a “zorra total” de hoje – só vai ser alcançada
se a população for incluída no debate e que isso vai fazer parte do centro do
discurso da campanha da reeleição de Dilma.
Com
razão, porque se ficar por conta do Congresso, como até agora, nada acontece. É
ilusório supor que chegaremos a uma reforma política sem consulta popular
Ao falar na reunião do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social, que reúne empresários, sindicalistas e
instituições da sociedade civil.
A
Presidenta afirmou que é preciso “atualizar o sistema político brasileiro à
realidade econômica e social do país, mas, sobretudo, assegurar que o sistema
político crie instituições práticas e condições de fazer política que garantam
a participação da população e, de outro lado, instituições que permitam o
respeito ao dinheiro público”.
Dilma
argumentou que o governo “não tem correlação de forças para aprová-las” (as
reformas) e para que aconteçam “é óbvio que a sociedade nas diferentes
instâncias tem de se manifestar”.
Ela
voltou a afirmar que as manifestações deixaram claro que o Brasil tinha
acelerado o processo de inclusão social, mas a melhoria da renda não tinha sido
acompanhada da melhoria dos serviços públicos-alvo propunha voltar atrás. Propunham
justamente um avanço. Um bom recado para a turma das “medidas impopulares”. Mas
que precisa ser dado diante de públicos bem mais amplos.
Fonte:
http://tijolaco.com.br/

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