quinta-feira, 22 de maio de 2014

Anacleto denuncia crise na educação do campo e defende inclusão produtiva da juventude rural 22/05/2014 | 06h32min


Para o vereador de Lagoa Seca (PB) Nelson Anacleto, a educação do campo vive uma crise sem precedentes na Paraíba, que estaria se agravando nos últimos cinco anos com uma política de fechamento de escolas rurais, responsável pela extinção de mais de 800 unidades no período.

Segundo ele, que também integra a direção do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Lagoa Seca, é preciso fortalecer experiências produtivas da juventude e implantar programas de educação contextualizada nas escolas rurais para, além de potencializar a geração de renda para os jovens do campo, assegurar sua permanência no meio rural. 

“Precisamos impedir o esvaziamento da zona rural. Isto só será possível com a criação de estratégias para valorizar o papel da juventude e garantir a vida no campo com qualidade e dignidade”, afirma Anacleto.

De acordo com o sindicalista, que disputa a presidência da Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Paraíba (Fetag-PB) nas eleições do próximo dia 29, é preciso dar condições para que a Secretaria de Juventude da entidade mobilize a juventude camponesa do estado para lutar pelo fortalecimento e ampliação das políticas voltadas para a juventude.

“Precisamos lutar por ações que viabilizem o acesso a terra, permitindo que a juventude tenha condições para sua inserção produtiva e econômica como agricultoras e agricultores familiares”, diz Anacleto, acrescentando que devem ser resgatadas e valorizadas as experiências de movimentos da juventude. Educação contextualizada:

Além da construção de um programa de formação que promova a inclusão produtiva da juventude rural e gere emprego e renda, Anacleto defende que a direção da Fetag-PB, em conjunto com os cerca de 210 sindicatos rurais filiados à entidade, que representam aproximadamente um milhão de agricultores paraibanos, encampe uma luta contra o fechamento das escolas do campo.

“A educação contextualizada é essencial para a valorização do modo de vida e de produção da agricultura e do mundo rural. Entretanto, as políticas públicas em geral se orientam por uma visão urbana da educação, desconsiderando o contexto e os valores da vida no campo”, afirma Anacleto.

Fonte: http://www.paraiba.com.br

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