Em jantar para banqueiros e megaempresários,
Aécio prometeu "medidas amargas" para o povo, seguindo a cartilha
neoliberal (leia-se desemprego, arrocho salarial e nas aposentadorias).
Apresentou como garantia de
cumprir o arrocho que o banqueiros pedem, o financista Armínio Fraga, a seu lado,
apresentado como czar da economia, caso fosse eleito.
Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos
(PSB) abriram a sanfona para tocar a balada do neoliberalismo quando o baile já
acabou.
Enquanto os dois demotucanos só falam em aplicar "medidas amargas"
neoliberais, na União Européia já se estuda exatamente o contrário. Um plano de
reestruturação da dívida dos países membros do Banco Central Europeu para ser
paga em 100 anos. A proposta é uma forma de moratória que seria conduzida pelo
próprio Banco Central Europeu. Eis a notícia do portal português
Público:
PADRE propõe baixar a dívida para
metade da noite para o dia. E não é milagre. Plano Politically Acceptable Debt
Reestructuring in the Euro Zone coloca BCE a comprar parte da dívida dos países
em dificuldade, que seria paga com os lucros que recebem do banco central.
É francês, é economista e é um dos co-autores de um programa que tem dado
bastante que falar por essa Europa fora. O plano PADRE – Politically Acceptable
Debt Reestructuring in the Euro Zone proposto pelo economista Charles Wyplosz
sugere uma reestruturação da dívida pública nos países mais endividados da
Europa e que para economias como a portuguesa representaria uma redução para
metade do nível de endividamento.
Nesta altura, a Europa discute as vantagens e desvantagens de uma reestruturação
da dívida e o próprio presidente da Comissão Europeia nomeou um grupo de
especialistas para estudar o tema. Em Portugal, o assunto saltou para a ribalta
quando um grupo de personalidades apresentou o Manifesto dos 74 e mais de
trinta e cinco mil portugueses assinaram uma petição para que o assunto fosse
discutido no Parlamento.
Charles Wyplosz tem uma proposta concreta, que tem tanto de simples como de
polémica. E vai apresentá-la esta sexta-feira no IDEFF - Instituto de Direito
Económico Financeiro e Fiscal, num debate que terá com Victor Bento, João
Cravinho e José Maria Castro Caldas. Antes Wyplosz falou com o PÚBLICO sobre o
PADRE.
A sugestão que Charles Wyplosz faz aos governos europeus é de colocar o BCE a
comprar parte da dívida dos estados-membros mais endividados, como Portugal, e
transformar essa dívida em obrigações perpétuas e sem juros. Isto permitia que,
de um dia para outro, a dívida remunerada de países como Portugal caísse para
metade.
Fonte:
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/
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