Para
comemorar o Ano Internacional da Agricultura Familiar – 2014 - instituído pela
ONU em reconhecimento à contribuição da agricultura familiar para a segurança
alimentar e para a erradicação da pobreza no mundo, o Congresso Nacional
realiza sessão solene, nesta terça-feira (3).
Segundo
dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, há mais de quatro milhões de
estabelecimentos familiares rurais no Brasil, responsáveis por 33% do Produto
Interno Bruto (PIB) agropecuário e mais de 74% da mão de obra empregada no
campo.
Em apenas dez anos, a renda do setor cresceu 52% a partir de políticas públicas
que fortalecem a produção e o desenvolvimento. Só no ano passado, o crédito
disponibilizado para a agricultura familiar atingiu R$18,6 bilhões e, também,
em 2013 houve recorde histórico no volume de contratação de crédito no Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
Agricultura (FAO), entre 1992 e 2013, o número de brasileiros que passa fome
caiu de 22,8 milhões para 13,6 milhões, ou seja, uma queda de 40%. Os dados
mostram uma redução de 54,3% no número de brasileiros subnutridos nos últimos
anos, de 15% para 6,9% da população.
Além de contribuir com a segurança alimentar, a agricultura familiar é apontada
como responsável por alimentação saudável, proteção da agrobiodiversidade e
preservação do regionalismo, mas ainda é desconhecida de parte da população
mundial. Para mudar essa realidade e colocar a produção dessas famílias em
maior evidência, a Organização das Nações Unidas (ONU), na Assembleia Geral, em
dezembro de 2011, instituiu o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF)
2014.
O objetivo da entidade, com o ano comemorativo, é reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais. Além disso, a ONU quer aumentar a visibilidade do papel do segmento na erradicação da fome e pobreza, na provisão de segurança alimentar e nutricional, na melhora dos meios de subsistência, na gestão dos recursos naturais, na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais. Modelo brasileiro:
O objetivo da entidade, com o ano comemorativo, é reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais. Além disso, a ONU quer aumentar a visibilidade do papel do segmento na erradicação da fome e pobreza, na provisão de segurança alimentar e nutricional, na melhora dos meios de subsistência, na gestão dos recursos naturais, na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais. Modelo brasileiro:
A agricultura familiar é responsável pela maioria dos produtos que chegam à
mesa da população. Para o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, o País é modelo a
ser seguido na valorização do segmento.
“Hoje, o Brasil é referência no combate à fome e não se priva de divulgar suas
estratégias para outros países. Diversos países estão mudando suas leis de
compras públicas para se enquadrarem nas mesmas estratégias de políticas públicas
adotadas no País”, assinala José Graziano.
A agricultura familiar inclui todas as atividades agrícolas de base familiar e
está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural. O setor consiste em um
meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e
aquícola que são gerenciadas e operadas por uma família e predominantemente
dependente de mão-de-obra familiar, tanto de mulheres quanto de homens. (Da
Redação em Brasília.)
Fonte:
Com agências
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