De janeiro de 2011 a maio de 2014,
o emprego formal cresceu 11,47%, somando 5.052.710 de vagas e média mensal de
123.237 novos postos de trabalho.
O
Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mede a geração de
postos de trabalho com carteira assinada no País, registrou a criação de 58.836
vagas em maio, valor que representa crescimento 0,14% em relação ao estoque do
mês anterior. O número é o saldo entre 1,849 milhão de admissões e 1,790
milhão de desligamentos em maio, informou nesta terça-feira (24) o Ministério
do Trabalho e Emprego (M.TE).
Com o
resultado de maio, a geração de empregos formais no governo Dilma Rousseff
superou a marca de 5 milhões. “No período de janeiro de 2011 a maio de 2014,
ocorreu um crescimento de 11,47% na geração de postos formais de trabalho
alcançando 5.052.710 empregos criados, uma média mensal de geração de 123.237
postos de trabalho com carteira assinada”, informou o ministério.
O Caged
revela também que no acumulado do ano (janeiro a maio) houve expansão de 1,34%
no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 543.231 postos de trabalho. Se
considerados os últimos 12 meses, o aumento foi de 867.423 postos de trabalho,
correspondendo à elevação de 2,15%. Com relação a maio do ano passado, no
entanto, o saldo de maio significa uma queda de 18,3%. Trajetória positiva no cenário mundial:
Os dados
foram apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que
destacou a média de empregos gerados mensalmente no Brasil. “Nós atingimos
cinco milhões de empregos no atual governo e vamos continuar gerando novos
postos de trabalho. Mantivemos uma ótima média mensal de 123 mil empregos.
“Mesmo com a
falta de empregos no mundo, o Brasil continua sua trajetória positiva de
geração de postos de trabalho”, ressaltou.
A geração de
5.052.710 no período de 2011 a 2014 demonstrado pelo Caged foi resultado
originado da expansão generalizada dos vários setores de atividades econômicas,
com destaque para os setores de Serviços (+2.554.078 postos), seguido do
Comércio (+1.140.983 postos), da Construção Civil (+580.023 postos) e da
Indústria de Transformação (+510.544 postos).
Em nível
geográfico o destaque foi para o estado de São Paulo que respondeu pela criação
de 1.349.271 postos de trabalho, o que representou cerca de 27% do saldo
líquido do Brasil. Números de maio:
No mês de
maio, foram gerados 58.836 empregos formais, um crescimento de 0,14% em relação
ao estoque do mês anterior. O aumento mantém a trajetória de expansão, com um
total de 1.849.591 admissões no mês e os desligamentos atingindo 1.790.755, o
que resultou no resultado positivo no mês, sendo o segundo e o maior montante
já registrado para o período, respectivamente, o que denota a capacidade da
economia de manter o número de contratações em patamar expressivo a despeito do
número de desligamentos.
O mercado
formal apresentou expansão do emprego em seis setores da economia, tendo quatro
deles demonstrado melhor desempenho em relação aos dados de maio de 2013.
Em termos
absolutos, os setores responsáveis pelo desempenho positivo no mês foram a
Agricultura (+44.105 postos ou +2,79%, ante saldo de +33.285 postos em maio de
2013); o setor de Serviços (+38.814 postos ou + 0,23%, ante 21.154 postos
em maio de 2013); e a Construção Civil (+2.692 postos ou +0,08%, ante uma
redução de 1.877 postos no mesmo mês do ano anterior).
A Indústria
de Transformação, com o declínio de 28.533 postos (-0,34%), foi o setor que
mais contribuiu para o desempenho mais modesto no mês de maio. Estados:
Os dados por
recorte geográfico mostram que em quase todas as regiões brasileiras ocorreu
elevação no nível de emprego, com destaque para a região Sudeste com geração de
51.136 postos; a Centro-Oeste, que gerou 7.765 postos e a região Norte com
criação de 4.327 postos de trabalho.
Entre os
estados, 17 elevaram o nível de emprego, com destaque para o estado do Pará,
com geração de +5.204 postos ou +0,66%, apresentando saldo recorde para o
período dentre todas os estados, decorrente do desempenho positivo em quase
todos os setores com destaque para a Construção Civil que gerou 4.846 postos;
Minas Gerais com geração de 22.925 postos ou +0,53% e São Paulo que criou no
mês 13.201 postos ou +0,10%.
Fonte:
Portal Brasil
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