A professora Izabel e os
alunos da Escola da Agrovila numa aula sobre plantio de mudas
Conheça a
experiência da Escola Municipal Maria do Socorro Rocha de Castro, situada na
agrovila Nova Esperança, em Ouricuri, Pernambuco, que é referência em educação
contextualizada. Esse modo de ensino tem como grande defensora a professora
Izabel de Jesus Oliveira, que com o apoio da ONG Caatinga.
Através do projeto Leitura a Base do
Conhecimento (LBC), tem conseguido unir alunos, pais e professores na
organização da comunidade e melhoria de vida. A experiência foi sistematizada
no boletim O Candeeiro.
Em dez anos, o Brasil fechou, em média,
oito escolas rurais por dia; Mobilizações
de comunidades rurais e da sociedade civil, além do ensino contextualizado, são
caminhos de resistência a essa prática que traz graves consequências para a
população do campo.
Há vários
anos, os movimentos sociais - a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra com sua campanha "Fechar escolas é crime"- vêm
denunciando um fenômeno que traz grandes prejuízos para a sua população e
para a agricultura familiar:
o
fechamento de milhares de escolas. De 2003 a 2013, 32,5 mil unidades deixaram
de funcionar. A cada dia, em média, são oito instituições a menos no campo. Os
dados são do Censo Escolar reunidos pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação e
Cultura (MEC).
No intervalo de sete anos – de 2002 a 2009 – o número de
matrículas no campo reduziu 15,6%. O percentual se traduz em mais de 1 milhão e
200 mil alunos que estão sem escola ou foram obrigados a estudar na cidade.
Frequentar a sala de aula na sede do município significa se deslocar muitos
quilômetros. Dados do Ibope (2010) apontam que 10% dos estudantes nas áreas
rurais levam mais de uma hora para chegar nas escolas.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/

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