quarta-feira, 16 de julho de 2014

Educação que ensina a conviver com o Semiárido

A professora Izabel e os alunos da Escola da Agrovila numa aula sobre plantio de mudas

Conheça a experiência da Escola Municipal Maria do Socorro Rocha de Castro, situada na agrovila Nova Esperança, em Ouricuri, Pernambuco, que é referência em educação contextualizada. Esse modo de ensino tem como grande defensora a professora Izabel de Jesus Oliveira, que com o apoio da ONG Caatinga.

 Através do projeto Leitura a Base do Conhecimento (LBC), tem conseguido unir alunos, pais e professores na organização da comunidade e melhoria de vida. A experiência foi sistematizada no boletim O Candeeiro.

Em dez anos, o Brasil fechou, em média, oito escolas rurais por dia; Mobilizações de comunidades rurais e da sociedade civil, além do ensino contextualizado, são caminhos de resistência a essa prática que traz graves consequências para a população do campo.

Há vários anos, os movimentos sociais - a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra com sua campanha "Fechar escolas é crime"- vêm denunciando um fenômeno que traz grandes prejuízos para a sua população e para a agricultura familiar:

o fechamento de milhares de escolas. De 2003 a 2013, 32,5 mil unidades deixaram de funcionar. A cada dia, em média, são oito instituições a menos no campo. Os dados são do Censo Escolar reunidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação e Cultura (MEC).

No intervalo de sete anos – de 2002 a 2009 – o número de matrículas no campo reduziu 15,6%. O percentual se traduz em mais de 1 milhão e 200 mil alunos que estão sem escola ou foram obrigados a estudar na cidade. Frequentar a sala de aula na sede do município significa se deslocar muitos quilômetros. Dados do Ibope (2010) apontam que 10% dos estudantes nas áreas rurais levam mais de uma hora para chegar nas escolas.

Fonte: http://www.asabrasil.org.br/

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